Claro que essas «manualidades» nos lembram William Morris
Mas também Eduardo Nery e alguns trabalhos seus que aí estão; mas também o IADE, também as mudanças de rumo sucessivas que a Escola (IADE) fez. O cunho que perdeu, a desindustrialização (para se consumir o que é RPC, sem design nem qualidade); as visões (salazarentas ou não...?) de António Ferro e os apoios que tinha dado à Cultura portuguesa.
Os disparates de alguém (com o mesmo nome), os convites que fez, os desacertos que protagonizou e nos trouxeram a um hoje que ainda se está para ver no que vai resultar (?). Uma certa bondade do filho (A. Quadros*), o entusiasmo com que tantas vezes o ouvi falar, as suas enormes ingenuidades - que também ia pondo pelo meio... Etc., etc., etc.
Vidas que são como todas as «Ruas Direitas» das nossas cidades: ou seja, sempre tortas.
Mas é William Morris que hoje se quer lembrar, porque cerca de um século depois há ainda imenso para absorver e reflectir.
https://www.marxists.org/archive/morris/works/1893/textiles.htm
https://www.marxists.org/archive/morris/works/1883/ornament.htm
https://www.marxists.org/archive/morris/works/1889/gothic.htm
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*Por este post (de hoje) até parece que saindo daquela linha, não há mais Cultura em Portugal? Ou alguma possibilidade de a criar e fazer viver? Estranhíssimo..
«Pim, Pam, Pum, cada bola mata um»*?
Até quando irá durar a mediocridade que nos rodeia, que vem de cima, dos péssimos exemplos que os governantes dão...?
A mediocridade dos doutores autores de doutoramentos vergonhosos (eles são essas estampas, em que as outras Academias nem interferem...); doutoramentos que apenas serviram para alguém ficar à frente de instituições universitárias? Doutoramentos sem conteúdo(s), e em que nada dos mesmos se aproveita... tal é a sua falta de lógica: intrínseca, epistemológica...
Doutoramentos (e mais os outros graus que depois adquiriram), que apenas lhes serviram para acederem a cargos onde também não sabem estar, porque lhes falta tudo. A começar pela honestidade, que, caso existisse uma só pinga de..., chegaria depois ao racional e ao intelectual. E haveria de se ver!?
Porque de alguma maneira iria ser notada a capacidade criativa, o brilho dos personagens, a sua vivacidade científica as obras que realizassem, coordenassem e promovessem!?
Mas onde estão essas? Alguém consegue ver nos ditos personagens mais do que o(s) carrasco(s) dos colegas? O esconder das capacidades e dos talentos alheios...!?
Alguém vê mais do que zeros ...
..., conta-quilómetros de novo bólide?!
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..., ou um dos sentidos possíveis para o “Here for Good” de que temos ouvido falar?
Enfim, respondam como quiserem.
Iniciámos este blog em Outubro de 2010 para trazer as Primeiras Luzes de uma nova temática de História da Arte: como a Imagética da Arte Cristã é uma Iconoteologia.
Entretanto outros blogs foram criados - Iconoteologia e Casamarela - para tentar não misturar temas que são tão interessantes e essenciais para perceber o passado; separar daquilo que tudo conspurca. Ou seja, tentar evitar, na medida do que nos é possível, a máxima porcaria e o enorme nojo que nos rodeiam.
Podemos agora reconhecer que não mais são necessárias meias-palavras; não mais é preciso esforçarmo-nos por explicar o que descobrimos: pois a maioria dos que nos rodeiam é suja bastante, opaca (i.e., bastante tapada também por vontade própria) para nunca ter a capacidade de ver, por mais que se ilumine, eles são o próprio breu. Repete-se, por vontade própria!
Assim, sobre Ensino Superior com estes padrões de «qualidade» que se tornaram voluntários, seja no IADE, no Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras ou na Faculdade de Belas-Artes - sobre estas últimas da Universidade de Lisboa; e sobre todo esse ensino que sabemos que fazem, estamos mais do que falados...
Pode-se comparar com a VW? Pode, mas nem a 1% da sua base tecnológica, ou aqui aos saberes, engenhos e artifícios para a mentira,...
O que é vantajoso, pois pelo menos é mais uma «mera mediocridade» que não passará disso...
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Why a box of billiard balls has the power to remember Plato’s Demiurge?
Who knows?
Naturally the question is addressed to all IADE PhDs*. But also, why not to those of FLUL and FBAUL?
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..., WE HAVE A LOT TO TEACH!'
Because we dream but keeping two feet on Earth:
So let's teach for instance how "The Making of a Designer" must be honest, fair, and rational:
Or how dubious knowledge and science lacking can create very serious lies...
http://www.lifeofanarchitect.com/10-tips-to-conquer-procrastination/
Como aquelas a que temos sido obrigados a assistir?
Por mais que nós nos tenhamos esforçado para haver qualidade...?
De uma entrevista retirou-se o excerto seguinte (abaixo), que parece certíssimo, mas que, possivelmente é aplicável quer para o bem, quer para o mal?
Será que formações incorrectas, incompletas e desonestas podem depois levar a práticas profissionais em que se corrija o que de muito mau integrou a formação (e certamente foi apreendido), e levou à aquisição do tal grau académico muito desonesto?
Um grau adquirido de maneira muito trafulha, com «júris combinados» - as they say about some PhD «owners»*... - poderá algum dia ser corrigido na prática profissional? Merece remissão...?
Ou, só em Medicina as pessoas se sentem lesadas/aldrabadas e muito inseguras, quando estão entregues a profissionais que foram feitos como «vinho a martelo»**?
O MEC continua MOUCO e insensível, até quando?
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*Como se fossem donos de, ou proprietários, e não titulares. Isto é, a verdadeira diferença entre «ter» e «ser».
Aquela fase «meio-infantil» de estar sempre a mostrar - aos 4 ventos - que se desenha, para todos saberem..., e não terem dúvidas!
Era «engraçadito», e hoje encontrar alguns destes "recuerdos" ainda mais
Na imagem acima uma reunião de profs, e outros esboços para entreter as mãos*, enquanto a cabeça andava cá e lá, entre o desenho e os temas que se iam conversando.
Em suma, formas de estar e não estar; de parecer abstraído enquanto se afirmava a presença. Só que hoje achamos infantil. Percebemos que era para afirmar à rosa-dos-ventos, a todos os espíritos, que o desenho pode ser uma vida.
E pode, mas essa pode ser rica sem exibicionismo. Depois, face a preocupações reais, faltas de tempo, como estar em reunião cheio de pressa para ir tratar dos assuntos verdadeiramente relevantes (e menos diletantes); então, claro que passou...
É o que dá ser honesto consigo mesmo,
Por fim, acrescentar que a maioria dos colegas docentes e depois todos os funcionários das escolas (em geral e no IADE muito em particular, isto verifica-se - nós vêmo-lo!), essas pessoas não nos parece que tenham capacidades para conseguir distinguir habilitações científicas honestas, das habilitações desonestas (e se as têm não mostram...?)
O que nos remete para uma frase profética, vinda de
JOÃO LOBO ANTUNES:
"Há todo um processo a fazer de educação da sociedade portuguesa, para criar alguma literacia ética"
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*Com ensaios em busca de um padrão cromático,
A Literacia é essencial à Ética, e vice-versa:
Pois só a Ética permite que haja a vontade de ampliar a Literacia.
(como aliás as nossas descobertas - e todo o processo porque temos passado - permitem provar)
Quem nos conhece sabe disto, não o somos: nem Filósofa nem Historiadora, mas..., ‘pera aí, há muita interdisciplinaridade na nossa vida!
Depois, se lerem o extraordinário trabalho de Mark Gelernter Sources of Architectural Form, que o publicou em 1995, pela Manchester University Press, por esse livro pode haver quem note o contrário:
Como um arquitecto que não seja uma «maria-vai-com-as-outras», responsável e consciente, quer entender aquilo que anda a fazer (i. e., projectos=design).
Se o quiser fazer de um modo mais alargado, com toda a sua consciência dos objectivos que pretende atingir (consciência palavra que é composta de com+ciência, ou o Saber), nesses casos o dito arquitecto é um, como que verdadeiro filósofo.
Ou, um Amigo do Saber, como são tratados os Filósofos por Marie-Françoise Baslez em Bible et Histoire.
Tudo isto vem a propósito da imagem acima, a página de um jornal, até porque, não se falou de outra coisa: mas será que esse falar foi condenação? Será que foi um bom sinal? Alguém tentou reter e não esquecer?
Mais, nestes raciocínios que vamos fazendo com apoio a analogias, usando metáforas (ou imagens) também fica muito mais fácil mostrar, como também o ensino não pode andar a poluir: no verdadeiro sentido da palavra.
Devendo ser verificado (inspeccionado) pelas entidades competentes, em vez de serem deixadas à solta gentes que não têm valores e apenas visam o lucro.
Que bom seria poder assistir a mudanças verdadeiras, de fundo, antes de nos reformarmos: a nossa sorte é que falta imenso tempo!
Mas, por outro lado, claro que colocar esta questão pode ser – é o que parece - um excesso de optimismo nosso. O de quem (coerentemente) sempre quis e tudo fez para colocar filtros que limpassem a sujidade que via surgir ao seu lado.
De quem sempre pugnou pela qualidade, de quem entrou no Ensino (só depois «Superior») para fazer vingar e alertar para o Conforto e a limpeza dos Ambientes Interiores*: No entanto, como se poderão criar ambientes interiores limpos, quando é possível deitar todo o tipo de sujidades para a atmosfera exterior? E depois, será que se fazem testes e controlos da qualidade do ar, que temos para respirar nos espaços interiores? O qual tem a sujidade exterior e ainda mais todo o CO2, poeiras, cheiros..., que dentro desses espaços são também produzidos?
Enfim, já houve tempo em que ensinámos isto; em que esta imensa disciplina (hoje área cientifica) chamada Arquitectura, que é também uma língua ("saussuriana" que aprendemos no Largo da Biblioteca Pública de Lisboa), era mesmo ambiciosa e abrangente: a tocar em imensos aspectos da vida, sendo muito pouco restrita ou especifica...
Mas de tantas aprendizagens a que fomos forçados – já que precisavam da nossa máxima competência, de todas as transversalidades e interdisciplinaridades (entre Saberes)** – enfim, eles lá conseguiram que até a história e um panorama geral-mínimo das ideias filosóficas (aprendido em várias e insistentes leituras de Jacqueline Russ), por fim entrasse, e assim ficasse também alguma coisinha, na nossa mente.
Hoje é utilíssimo, e claro que aqui para nós que ninguém vem ler, também ninguém nos tira a ideia de que o nosso doutoramento não se concretizou porque um certo Reitor (tal a sua imensa «Quantidade de Informação») temeu por um excesso de habilitações nossas***. Assim, entre vertigens e as imensas confusões geradas pela Faculdade de Letras, tudo isso lhe deu um jeitão.
Em conclusão: também a nós deu, mas exactamente pelas razões opostas. Já que, é melhor ter um mestradozinho que é visto como um doutoramento, do que tantos graus e mais graus, todos eles agregados (num só «conceito», e portanto em desagregação), porque todos artificiais.
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*Para dar sequência ao trabalho de António Lobato Faria e Miguel Azevedo Coutinho fomos convidados – primeiro de tudo – para ensinar Higiene e Conforto nos Ambientes Interiores.
**É engraçado demais perceber/quantificar as disciplinas diferentes que nos foi exigido que ensinássemos no IADE, desde que em 76 passámos a integrar os quadros da instituição. E sendo esta de Ensino Secundário achavam eles que uma arquitecta-projectista tinha que saber ensinar tudo. Por mais diferente que fosse... (mas também nos deu imenso jeito, até porque havia antecedentes - o exemplo de António Lobato Faria)
***Não apenas em titulo como as do «tal Reitor», mas reais e de quem tem os pés na terra, ao saber o que são as verdadeiras Luzes:
I. e., como ninguém se ilustra por se embrulhar em papel de lustro: