Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
21
Fev 15
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

... ou, para título deste post, uma pergunta:

Como conseguir atingir a ATARAXIA, ou seja - "o triunfo da razão sobre a irracionalidade do ambiente circundante"?

 

É verdade, talvez sem graça bastante, mas hoje decidimos escrever de (e para) certos portugas: a geração dos que nos lembram as boîtes com sardines algarvias. I. e., a dos «ditos-sardines» que nunca tiveram cabeça - nem podiam, para caberem nas boîtes do Algarve...

A mesma geração a que também o deus Baco (se não sabem, o do vinho...), permanentemente inebria.
E inebria tanto que às vezes, alguns temos que os aturar*. Durante a semana é ver o «jeito e amor» com que trabalham, neste Portugal grandioso ao qual falta Design, sem qualquer dúvida, mas eles lá fazem o que podem... E a quem faz o que pode, como manda o ditado: há que dizer obrigado!

Sardinhas da Esperança.jpg

 E o país está grato, tal como está grato aos industriais nortenhos, que é tradicional e é sabido, para eles era sempre melhor visitar os Salões do Mobiliário em Milão, e depois ao chegar cá, ao rectângulo, copiando e plagiando – sem pudor, mas sobretudo sem saber ou um qualquer outro know how? – então tentar fazer à maneira...

Uma tradição que se mantém, embora hoje, alguns desses Desigueners, em versões que se fazem eruditas, altamente, pedagógicas e até supostamente científicas – ou também ainda nas de grandes senhores, armados em gestores, deslumbrados e inebriados -, hoje eles dedicam-se fingida e amorosamente a gerir empresas: como são os novos brinquedos que lhes põem nas mãos.

Acontece que, e perante os desaires que eram mais do que previsíveis e óbvios, ele enfim, ainda há algumas boas noticias, neste país votado à mediocridade. Ou pelos próprios para lá conduzido, claro. Já que medíocres (como se vê, de mais...) são os modelos que tudo fazem por impor aos outros.
Parece outra coisa, mas é o mesmo...

Em resumo, porque é que eu não emigrei? Haverá algo bom e positivo por ter ficado?
Re: Há sem dúvida o que se vai escrevendo em Iconoteologia, e aqui, como em muitos posts anteriores e nos próximos futuros.

Chegados aos dias de hoje, embora rodeados de deslumbrados com as promessas alemãs, chinesas, de França, e ao menos é certo, de modos e saberes mais anglo-saxónicos, felizmente estamos muito livres de um qualquer inebriado latino [Ou até mesmo dos verdadeiros ébrios, já que tantos fizeram e ainda fazem as vidas negras às suas famílias**].

goodnews.jpg

Uffffffff..., é mesmo a Grande Sorte - cor da cereja em cima do bolo!

Evitámos a Sina da nossa geração, porém há outras sinas, sinais, sinaléticas e tantas sinalefas...

*Hoje já não estão só no Algarve, à distância ou por aí temos que os ouvir. Porque nos tempos que correm os indígenas de ontem, agarrados às estrangeiras - ocupação/profissão que mantinham dentro e fora das boîtes... - , agora vivem alapados ao telemóvel.

**Estamos a pensar no Ferrugento-Mor - um "QuadroS uperior" - da que ele próprio dizia ser a «melhor escola» de Design portuguesa. Ele que iniciou a estragação do que lhe deram para gerir - como a bom filhinho-dji-papai - recursos humanos que são pessoas: como nós, é verdade, avisámos no início, não tem graça, o que fica escrito é pura ironia: um olhar (e ver) tanta irracionalidade!

Conseguiremos atingir a chamada Ataraxia?

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


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