... ou o tempo de pensar com calma?
O tempo necessário para começar a compreender a «longuíssima viagem» que se fez desde o mundo natural - no qual o Homem surgiu, e estava completamente inserido -, viagem feita até ao mundo abstracto das ideias, em que toda a Humanidade se eleva (ou, em geral, se pretende elevar)?
(clic na imagem para legenda)
Viagem que agora é só um recuo a um tempo em que, seguindo a concepção aristotélica, se diferenciam as criaturas infra-lunares, das supra-lunares: assunto que já se tratou num outro post, visto que muitas das imagens e os pequenos emblemas colocados acima, eram alusões a esses supostos seres/entidades supra-lunares: consideradas divinas, vistas como deus, e ao longo de milénios com diferentes designações: Maât, Amon-Rá, Iahweh, Jeová, o Demiurgo platónico (arquitecto do mundo), o Deus-Cristão...
Enfim, isto são temas que, como é sabido, pouco interessam a escolas ou a universidades onde continua a reinar (intocável) a mais reles das censuras*!
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*Em temas que, estando ontem (11.01.2015) a ouvir a SIC Notícias em directo de Paris, e os comentários de alguns (comentadores e jornalistas - Henrique Monteiro, Martim Cabral), quando cerca das 15h 30m, e numa espécie de brainstorm (?) começaram a dizer em simultâneo que não conheciam o suficiente de certas questões, mas em que, e ao mesmo tempo, eles iam adiantando interpretações pessoais, em questões para as quais era possível/desejável, terem muito mais informação... Não que estivessem a dizer algo excessivamente errado, mas a mostrarem como precisam de progredir em certos/vários assuntos.
Por nós concluímos que a Universidade e a sua «tão badalada investigação» serve para muito pouco, em matérias que obriga cada um a fazer o seu caminho, e em que as instituições não se comprometem: pois não divulgam e escondem alguns progressos que entretanto estão a ser feitos.
Depois, aquilo a que o Ensino Superior, chama simpaticamente «acolhimento», então o mesmo vira bullying. Por nós lembramo-nos muito da história, e dos imensos esforços que fez, uma autora como foi Frances Yates...Alguém que tinha a idade da minha avó.
Será que as nossas sociedades não podem progredir?Deixando-se assim uma imensidade de curiosos - os que vivem nessas sociedades (e que, felizmente, querem saber mais!) ao sabor da literatura romanceada, e dos chamados best-sellers. Que, é verdade, vendem muito, mas respondem nada às questões essenciais que cada um sente (ou identifica e conhece) dentro de si! É altura do inconsciente colectivo das sociedades ocidentais deixar de ser o "pot-pourri" que se desenhou acima:
Imagens que vemos por toda a parte (nas nossas cidades, na arquitectura, nos nossos livros e nas fotografias que se fazem), mas cuja origem em geral não se compreende, nem se destrinça!