Realismo para nós significa o fim das fantasias e muitas "boutades tão bacocas"...
E se 2015 fosse o fim do tempo de todos deixarem de dizer irrealismos, frases sensacionalistas, arremedos e boutades, como é exemplo aquela d'«a geração mais bem preparada»?
Pergunta-se, que bases lógicas, feitas de dados concretos e rigorosos, estão na base de uma expressão como essa? Quando aquilo que se vê, por quem tem quase 40 anos de ensino (na área em que estamos), é exactamente o oposto?
Assim, está decidido, neste ano que entra, vamos cada vez mais continuar a escrever, e a divulgar, sobre o que é/foi uma ICONOTEOLOGIA.
Uma temática que abordámos na UNIVERSIDADE, i. e., no local que seria mais próprio para o fazer, mas que, dadas (i. e., recusadas) as condições necessárias por parte dessas instituições - a Universidade de Lisboa e o IADE* - continuamos a considerar que os nossos próprios meios são os mais adequados para devolver à sociedade, aquilo que o erário público nos deu, na forma de uma BD (ou Bolsa de Estudo), concedida por concurso da FCT, de 2006.
Devolvendo à Sociedade aquilo a que tem direito conhecer, já que a Investigação e a consequente obtenção de INFORMAÇÕES RELEVANTES - até agora desconhecidas**, e como nos sucedeu - é uma obrigação dos GOVERNOS.
Uma obrigação que consta na Lei, inclusive em ACORDOS INTERNACIONAIS.
Porque esconder esses mesmos dados, é condenar as populações - a começar pelos estudiosos dos vários países, as suas comunidades científicas, etc. - a viverem, continuadamente, na fantasia e no irrealismo. Nalguns casos até, tal é a sede relativa a certo tipo de informações (de um inconsciente colectivo, que a muitos pode desinquietar e interrogar, e ainda bem que assim acontece..., há um lado positivo), a devorarem os chamados "best sellers". Um tipo de literatura (ou bibliografia) que vende, em geral na proporção inversa dos dados verdadeiros que contém:
Ou seja, de informações que não chegam sequer a atingir o nível (ou o patamar) das exegeses bíblicas. Onde também - há que o reconhecer - se encontram inúmeras associações e interpretações polissémicas do que são as Escrituras Sagradas e outros textos essenciais da Tradição Cristã (alguns já não sendo Neo-Testamentários, mas obras da chamada Patrística).
Em conclusão, observa-se, para todos os que são curiosos, que o impulso de recorrer à leitura - sobretudo aos ditos "best sellers" - pode acabar por ser lesivo: i. e., para os que genuinamente não procuravam informações romanceadas, mas mais dados históricos e informações válidas***.
Por nós, sabemos que a relação directa entre os textos antigos da Tradição Cristã, e aquilo a que hoje chamamos Artes Visuais (da Cultura Europeia), como muito bem evidenciou o nosso orientador Professor Fernando António Baptista Pereira é absolutamente válida; é aliás a melhor forma de se conhecer/compreender a Arte Antiga Europeia:
http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/
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* Estamos a pensar, por exemplo, na publicação dos nossos estudos e resultados das investigações, que, à excepção da FLUL, mais ninguém concretizou (o que seria mais do que normal - uma obrigação).
**Neste caso dados que fazem parte de um inconsciente colectivo
***Por isso os resultados dos nossos estudos em geral são claros, pode-se até dizer em linguagem metafórica que iluminam os caminhos futuros, e se darão bastante bem com a intenção do Ano Internacional da LUZ, em 2015.
CHEGA DE OBSCURANTISMO!