... mas também destruída: a auto-desvalorizar-se em cada dia que passa!
Actualmente para tudo há parâmetros, absolutamente ridículos, que põem (será propositado?) todos os valores «de pernas para o ar».
Assim estamos parecidos com aquele dito (que se usa mais no Brasil do que por aqui), em que é: Quem sabe faz, quem não sabe ensina!
Hoje, com tanto Doutoramento e tantos Doutores sem vocação, para as áreas onde estão - para não elencar outros epítetos que também rimam (como seria o de aldrabão); hoje, os que foram convidados há mais de 30 anos para integrarem os quadros de uma Escola, em vez de serem devidamente aproveitados são postos de lado. Porque um dia chegaram uns Doutores Todos Poderosos, com «arcas» (ou é mais mochilas...) cheias de Parâmetros, mas completamente vazias de Saber.
E até os parâmetros/tópicos das Filosofias - e os respectivos Ph. - desses nem sabem o que tal significa...?
Os «ditos» estão vazios do Saber que sempre interessou transmitir - e que são também conhecimentos operacionais, como é a Arte (ou a habilidade) de através da mão e do desenho, poder fazer. Sobretudo da Geometria e das suas concordâncias.
Em suma, interessa ensinar a conseguir saber transformar ideias e palavras em obras, que podem ser imagens.
Mas o que se passa é ao contrário: nada melhor do que agarrar nos que são competentes com um Escopro e um Martelo - talvez escultores? - em novos funcionários administrativos.
Nada melhor do que agarrar em Arquitectos, Designers e Desenhadores, e fazer deles Tutores. Cujas ferramentas não serão nunca mais o escopro e o martelo, a caneta, os aparos, ou mesmo as goivas, e terão que passar a ser os computadores: mais muitas fichas para preencher, e mais ainda uma imensidão de dados para arquivar...
Que se acabem as Artes, e a sua essência - que sempre passou pela junção do Conhecimento com a Habilidade Física, Manual e até a Destreza Corporal (que é absolutamente necessária) - e que fiquemos todos como paralíticos: muito sentadinhos a «arredondar» (e a arruinar) a coluna?
Pretende-se que voltemos a ser mais Primatas? Já agora, e porque não, Animais de quatro patas?
Que deixemos de saber escolher as melhores palavras,
ou as ideias que sempre lhes associámos, e nos
fixemos em simples botões para carregar? Ou até em 2
ou 3 simples «grunhos» para gritar?
(clic na imagem para legenda)
Contra os recuos que nos impõem, um conselho aqui se deixa:
Desobedeçam a todas as ignorâncias, ensinem os vºs chefes...
Que vão eles «deitar-se ao poço»! Divirtam-se e sejam felizes!