Já ouviram sobre esta palavra aplicada ao Pensamento, e... à Arquitectura?
Pois é, por aqui parece que alguém virou blogger? E, diferentemente do que escreveu Mary Carruthers, agora já não é sobre «a imagem a energizar o pensamento». Essa função estará claramente por perto, mas não é o objectivo central, e são-no sim, apenas as palavras! {que depois se transformam e ligam às imagens...}
Porém palavras carregadas de metáforas e alegorias que levam a imagens e à imaginação, aquela que cada um na sua mente conseguir formar e ter, e que há-de depois trabalhar.
Tal e qual como é no caso dos Materiais Pétreos - e dos Agregados Naturais e Artificiais - para enfim conseguir depois recolocar o seu pensamento naquilo que mais lhe interessa: já não a dita metáfora mas sim no caminho das analogias que através dela conseguiu fazer.
Claro, que este processo é, exclusivamente, o de mentes com muita Creativity - a que se devia ensinar nas Escolas de Arte - mais ainda os muitos recheios de follow ups (como se fora chantilly ou maionaise, para ajudar a mente «a deslizar» nas ditas...*).
Processos, os quais, estão de acordo (ou são tal e qual?) como as Boas Práticas - e o que se fazia (e muitíssimo mais explorou!) - durante toda a Idade Média.
Assim, em breve escreveremos de novo sobre algumas das linhas (geográficas) que ainda agora dividem a Europa; já que as mesmas existem, e marcam muito - mentalidades e comportamentos - também na área da Educação e do Ensino (e não apenas na da religião). Pois na Educação e no Ensino, como aliás em muitas outras matérias, a Europa do Norte e a Anglo-Saxónica, é bastante «Mais Superior»!
Mesmo que andem por aqui, todos os dias, uns «convenciditos-da-silva»**, sempre a alardear que são os grandes dirigentes da melhor Escola de Design DO MUNDO! Mas isto, claro que só lhes fica bem...
E depois, sobre a tradição de um Ensino feito com Tutores (que muitas vezes são os colegas mais velhos, também estudantes nas mesmas instituições de Ensino Secundário) - esta tradição, e bem assim a do emprego do Estilo Gótico (ou mais tarde do que tem sido chamado o Neogótico) - existiu a par dos estilos que naturalmente se impuseram como os mais adequados e os convenientes*** para a referida Arquitectura. A qual, como uma «construção-base» (e elaboração do espírito que é materializada) se constituiu como a fornecedora da língua e das ideias (também como tropos), inerentes às funções das próprias edificações: em suma, como acontece e se pode ver em muitas instalações escolares de Inglaterra.
Claro que isto está tudo ligado, como as formas do Gótico terem sido as mais próprias para Colégios, Universidades e Bibliotecas; ou para Obras Públicas como as Estações de Caminhos de Ferro. Ou ainda, para Chafarizes, Pelourinhos e Palácios de Justiça. E por fim - "at last, but not least" (mas muito significativamente), para as «Casas» da maioria dos Parlamentos Europeus...
Claro que há muito mais para associar (ensinar e aprender - pois seremos sempre bastante ignorantes), mas agora fica-se por aqui, porque:
A DAR TIROS NOS PÉS, CONTRA OS SEUS PRÓPRIOS INTERESSES, QUE COMO CEGUINHOS NÃO VÊEM!
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*Ajudar a mente a fluir entre os tópicos temáticos (ou quiçá a diversa informação?) que se quer sintetizar e talvez até mesmo ter legível na obra a fazer; da qual metaforicamente estamos a escrever. Neste caso usando termos do português brasileiro, em que o «escorregar na maionaise» é muito expressivo. Permitindo lembrar, como é num "data flow diagram", as setas que, em geral, querem ligar os vários tópicos temáticos (ou os itens a materializar na concretização da obra). Entre tudo isto está sempre a mente do projectista, que deve agir sem se perder - visto estar a tentar fazer um trabalho intelectual dificílimo - e portanto pretende «deslizar», o melhor e o máximo possível, por de entre os elementos que está a ligar: é um olear da máquina de projectar, ou de pensar e fazer sínteses. Algo que tem a ver com Conhecimento, e Filosofia - a do Ph - que os doutores mais instantâneos precisam exibir.
**É este o nome e apelido!
***Uma conveniência de que Vitrúvio escreveu, e M. J. Maciel explica tão bem...
E nós, felizmente, também estamos a conseguir fazer o mesmo caminho
Ou nos Mapas do Pensamento de que António Damásio escreveu no seu Livro da Consciência.