... mas não é melancolia: é o azul que é lindo, inspirado pelo último post.
Entretanto podem ir ver à Casa Amarela, vários posts dedicados à escadaria, cujo azul talvez pretendesse ser o de Joshua Wedgwood? Só que, como se pode ver ao vivo e a cores, está bastante longe de ser esse tom.
É em Lisboa, na porta de um guarda-vento - da igreja de S. Mamede - que se encontra, como há dias detectámos esse tal tom e a cor azul das loiças que Wedgwood inventou.
Cor que, pergunta-se, talvez esteja na moda: pois andam todos apaixonados por ela?
Se não estiverem não faz mal, pois estamos nós. E especialmente grata, por tudo o que Monserrate me deu. Já que do Georgian ao Victorian está lá muito (ou quase tudo), e também a generosidade dos seus projectistas que se esmeraram por fazer e dar o melhor.
Como se pode dizer dos designers desta porta...
Porque se é verdade que a conceberam/desenharam num contexto de formas «adequadas para um espaço de culto», por outro lado é muito semelhante nos pormenores da madeira - e nas suas proporções - ao que de melhor se encontra no design e na arquitectura inglesa.
Depois, devemos aos nossos estudos dedicados ao Palácio de Monserrate, à arquitectura inglesa, e escocesa, também através de algum conhecimento da obra de Robert Adam (quer o autor do séc. XVIII, mas também o actual, autor contemporâneo) o muito que adquirimos sobre:
Pelo link anterior chegam também a Taste e a David Hume, mas também podem, se quiserem encontrar vários posts sobre o Gosto (ou Taste) - procurar pela palavra Taste e em Comitee of Taste.