Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
31
Out 14
publicado por primaluce, às 12:00link do post | comentar

... há tempos fez-nos escrever o seguinte:

 

"Depois dos estudos que dedicámos à Arquitectura inglesa, podemos dizer que há muito esse ambiente na Lisboa Pombalina. É a nossa opinião, embora seja difícil debater esta temática*, mesmo no Porto (ou talvez só com ingleses?). Pois em geral não se sente que as pessoas partilhem este tipo de interesse; ou observem, de modo analítico, os sinais e os ingredientes que estão nas obras..."**

O post de ontem fez-nos voltar a esse tema e ainda bem. Pois não sendo especialista no assunto, na verdade ele também não nos é totalmente estranho. 

E quando se escreveu o excerto acima estávamos a pensar naquilo que se vê na Lisboa Pombalina, mas também nalgumas referências (visuais) Palladian, a que J.-A. França fez alusão.

Depois, «idem aspas», no excerto acima estávamos a pensar (alto e a escrever) que não podemos partilhar este gosto/prazer e interesse que (é mais intelectual e artístico) sentimos por essas obras arquitectónicas, já que a maioria dos que nos rodeiam, quando muito, se olhar para algumas das ditas obras (?), fá-lo apenas profissionalmente, e não com o gosto, e imenso prazer, com que nós fazemos...

...já que são lindas e merecedoras de atenção - pelo fascínio que proporcionam!

E fazendo com que aquilo que para os outros é apenas profissão, no nosso caso, seja muito mais do que uma simples moldura, e sim todo um quadro de vida. T.G!

DSCN5037.JPG

Claro que se trata ainda do guarda-vento da igreja de S. Mamede, em que os painéis envidraçados acima das portas, apresentam um exemplo de iconografia cristã que foi muito característico.

*Porque não somos exclusivistas, ou com vontade de «ditar ideias». Embora sabendo que as opiniões se enriquecem com o diálogo, acontece que apesar deste não existir, não se vê razão para não emitir uma opinião. Tanto mais que seguidores aqui, e alguns leitores acolá, vai-se verificando que eles existem.    

**Vejam aqui

E também aqui


30
Out 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

 

... mas não é melancolia: é o azul que é lindo, inspirado pelo último post.

 

Entretanto podem ir ver à Casa Amarela, vários posts dedicados à escadaria, cujo azul talvez pretendesse ser o de Joshua Wedgwood? Só que, como se pode ver ao vivo e a cores, está bastante longe de ser esse tom.

É em Lisboa, na porta de um guarda-vento - da igreja de S. Mamede - que se encontra, como há dias detectámos esse tal tom e a cor azul das loiças que Wedgwood inventou.

Cor que, pergunta-se, talvez esteja na moda: pois andam todos apaixonados por ela?

S.Mamede-Guarda-vento.jpgSe não estiverem não faz mal, pois estamos nós. E especialmente grata, por tudo o que Monserrate me deu. Já que do Georgian ao Victorian está lá muito (ou quase tudo), e também a generosidade dos seus projectistas que se esmeraram por fazer e dar o melhor.

Como se pode dizer dos designers desta porta...

Porque se é verdade que a conceberam/desenharam num contexto de formas «adequadas para um espaço de culto», por outro lado é muito semelhante nos pormenores da madeira - e nas suas proporções - ao que de melhor se encontra no design e na arquitectura inglesa.

Depois, devemos aos nossos estudos dedicados ao Palácio de Monserrate, à arquitectura inglesa, e escocesa, também através de algum conhecimento da obra de Robert Adam (quer o autor do séc. XVIII, mas também o actual, autor contemporâneo) o muito que adquirimos sobre:

Art, Creativity & Taste

Pelo link anterior chegam também a Taste e a David Hume, mas também podem, se quiserem encontrar vários posts sobre o Gosto (ou Taste) - procurar pela palavra Taste e em Comitee of Taste.

 


28
Out 14
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

... e sabe tão bem sentir que não estamos desacompanhados!

 

A vários níveis, quer pelo blog de alguém que não conhecemos, quer ainda pela apreciação vinda de muito mais longe: concretamente do New York Times.

Afinal o passado pode ser útil, não apenas para o presente, mas também a colaborar num futuro em que Portugal tem muito para mostrar e ensinar, incluindo-se aqui também a base, ou a raiz, das suas/nossas tradições:

http://marportugues.blogs.sapo.pt/o-pais-azul-51962

http://casamarela.blogs.sapo.pt/
http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


25
Out 14
publicado por primaluce, às 10:15link do post | comentar

...há um novo post:

 

Dedicado a Historiadores da Arte, e à necessidade que devem ter em rever a Historiografia. Talvez a pensar em Dana Arnold, e outros autores (?), nos contributos que muito têm dado, quando consideram a Geografia como um dos factores que melhor pode ajudar a entender essa mesma História da Arte

É tempo de se deixarem de modismos artísticos*, acrescentando-lhe valores como os que a História dá, concretamente os acontecimentos político-religiosos de cada época. É tempo de perceberem que aquilo a que chamam Revivalismos são Sobrevivências de Ideogramas (formas falantes - claro que não como uma escrita silábica, mas de ideias):

Ideogramas ou imagens de Ideias que foram postas a três dimensões.

O que confirma, sem qualquer dúvida, o que tem sido a genialidade das obras e das construções humanas ao longo dos tempos.

Tudo isto também nos lembra Geoge Hersey (felizmente) e a noção de que a construção sempre foi um tropo, onde os ornamentos contribuíam, tal como os paramentos nas vestes sacerdotais (para uma maior dignidade litúrgica). Também a construção - dependendo para quem era feita, e quais os propósitos da sua utilização - também as edificações se carregavam de sinais (ou iconografia) os mais adequados, ou os mais convenientes, para as ideias que se pretendiam transmitir:

E disto, a melhor prova é o adjectivo Edificante

Ver também------>http://casamarela.blogs.sapo.pt/

~~~~~~~~

*Isso são as lógicas actuais, as de hoje, porque no passado não era assim: havia inclusive a lógica de usar insígnias as mais apropriadas e as convenientes para diferentes situações.


22
Out 14
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

... felizmente vão-se encontrando (escritas) - e nem que seja em livros de há dois ou três séculos atrás - algumas informações que ainda usamos. Ou, muita informação que sempre tivemos*, para poder pensar!

 

É verdade, a bibliografia antiga sobrevive e por acaso não foi queimada - como se faz ao "Conhecimento Antigo", nas escolinhas modernas: nas que se arrogam em auto-considerar-se as melhores do mundo. Mas que, ao mesmo tempo, censuram os estudos que, «apenas em teoria», obrigam os seus docentes a concretizar!

O "Saber Enciclopédico" de que escrevemos em Monserrate, uma nova história, vindo de d' Alembert (e de outros tratadistas), publicado em 1772, é ainda hoje um documento «pronto a provar» que o conhecimento não ocupa lugar. Que não mata ou destrói, tendo apenas o inconveniente de poder ser útil; e assim dá trabalho à Google:

Uma instituição que, como nós, corre por gosto...
DSCN4986.JPGE nesta imagem aquilo que ela diz:

Linda figura a patentear a forma de trabalhar nada simbólica (ou sintónica), mas sim diabólica e diatónica da arrogância e da modernidade contemporânea: a que quer desconhecer, à viva força, a profundidade da raiz dos materiais com que se pensa, com que se escreve, ou com que se desenha.

Arrogância que vive na superficialidade:

de gentinha que ignora e desvaloriza o passado, como (a única) fonte dos materiais com que se pode pensar e criar a novidade, para ser criativo!

Pessoas que perdem o seu próprio sentido, ou o rumo; pessoas que desatinam e ao virar da esquina mudam de objectivo!

~~~~~~~~~~~~

*Desde o liceu e de uma óptima/quase fabulosa, formação de base: daquelas como hoje em dia já não se fabricam.


21
Out 14
publicado por primaluce, às 23:00link do post | comentar

...e note-se que isto é difícil de apresentar (com a paginação habitual) - o Top Páginas dos últimos 30 dias, nas visitas a Primaluce**

  1. Página inicial - 487
  2. Agregados Naturais e Artificiais*... - 52
  3. Em Ruinarte encontram-se ruínas, em adiantado estado de degradação... um óptimo retrato, METÁFORA deste país. - 40
  4. E o melhor do Design é... - 27
  5. /search - 23
  6. "Santos de Casa...", e a qualidade do Ensino Universitário em Portugal - 15
  7. Nem «Velho do Restelo», ou «Dondoca»: a Universidade tem que ser útil! Reformar-se para ir mais longe no que são os seu desígnios! - 14
  8. Os dias que passam levantam poeira, mostrando-se - mais nítida - alguma iconografia. - 14
  9. Se soubessem... - 10
  10. Felizmente não houve desvios... - 9
  11. SERÁ QUE... - 8
  12. /2010/12/ - 8
  13. Num Verão muito «proustiano»... - 6
  14. FORÇA ANÍMICA, ÂNIMO, ÂNIMA E ALMA... - 6
  15. /2010/11/ - 6

Mas a razão para termos criado este blog, tem a ver por exemplo, - e hoje este é um óptimo caso (paradigmático) - com a fotografia abaixo, e o título acima. Por sorte ou azar tivemos um professor - Victor Manuel Piloto (Reforma de 1957), que usava terminologia que hoje já ninguém conhece, numa disciplina que se chamaria, talvez: Geometria Descritiva, Teoria de Sombras, Perspectiva e Estereotomia.

Usava-a para falar na superfície empenada que está na fotografia (talvez a tenha projectado?, não é possível lembrarmo-nos, mas era um dos exemplos que dava...), no tecto de um arco que é também atravessado pelo túnel do metropolitano!

Sabedorias mais do que inúteis, para um tempo que é o nosso, o de hoje, em que basta saber de dinheiro e de lucro. Já que desenhar túneis é coisa completamente do passado: mais própria para as mastabas ou as pirâmides do Vale de Gizé, para chegar à múmia de "um qualquer Tuthankámon"... 

DSCN4948.JPGDSCN4948.JPG

E passa-se tudo isto em Lisbonne-sur-mer, mais concretamente sob a Avenida Fontes Pereira de Melo, e sobre a Rua de São Sebastião da Pedreira.

Alguns poderão perguntar (e que questionem, faz-lhes bem raciocinar um pouco!): "Que lindo, para que serve isso tudo?" 

Todavia, contudo, porém, se souberem diferenciar o sob  do sobre...? - nada mau, pois muitos doutores não diferenciam*** (e já vimos uma obra enganada à conta desta tão pequenina incompetência).

Enfim, é mais um post dedicado a um Grande Doutor, cujo CV em breve vai ter uma página brilhante. Tão, tão brilhante, que ele há-de ofuscar tudo e todos (mais do que já ofusca...); logo que conseguir «enfiar na prisão», e silenciar de vez, uma tal arquitecta que, para o seu próprio gosto, ela boazinha, mas tem um defeito enorme: é qu' a dita (só para seu gosto!) ela sabe de mais. [E depois - aqui entre parêntesis - veja-se como teimosamente não muda de objectivos: para quem sabe de mais, porquê e para quê, ela há-de, desde 2006, continuar a insistir em querer fazer um doutoramento?]

Tão demais e tanto, tanto, que o tal Grande Doutor se sente assombrado. Ou será mais, muito ensombrado?

Enfim, vá-se lá saber, já que ele há-de brilhar, brilhar: mais do que nunca, de um brilho celestial, repleto de strass e lusky fuschy, quiçá feito de missangas, todo ele será brilhos e pailletés. Terá então a página verdadeiramente gloriosa, com que não desiste de sonhar!

Depois, finalmente vão todos poder ver (e confirmar), como é perfeita e acima de tudo tão hiper-consequente, a sua CD: sem qualquer mácula!

~~~~~~~~~~~~

*Arco regrado sobre base em paralelogramo

« Biais Passé ou Corne de Vache »

  http://www.dicocitations.com/definition_littre/3295/Biais.php

**Ou seja dos que acham que por aqui se vê e aprende alguma coisa.

*** É como em francês o «sous» e o «sur», que, está-se mesmo a ver, não faz diferença nenhuma não saber!


19
Out 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

... de informações e de imagens: sai a fotografia de dois museus

 

De um documento da DGEMN, intitulado Edifícios Públicos:

15 ANOS DE OBRAS PÚBLICAS - 1932-1947

museus.JPG

Em cima o Museu do Abade Baçal, de um espaço cujo tecto nos diz muito.

Em baixo, fachada principal do Museu Soares dos Reis, em cujo andar nobre alternam vãos encimados por pequenos frontões curvos, e, no módulo central, os pequenos frontões triangulares.

Neste caso, e tal como no tecto, trata-se de um modelo que começou por ser simbólico/falante e se expandiu a partir de Itália: que se encontra em Lisboa nos Torreões da Praça do Comércio, em palacetes e em várias igrejas, em todo o país.  

Em Itália, mais precisamente em Florença este design está nos Uffizi (de Giorgio Vasari) e na Biblioteca Laurenciana (de Miguel Ângelo).

O documento que se digitalizou é da NEOGRAVURA LTDA, de Maio de 1948

E contra a mentira..., havemos de as denunciar.

 


16
Out 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Quem Quer Vai, Quem Não Quer Chateia”: palavra que lembra o Châtiment francês, que significa castigo.
Mas não sendo castigo – estando em francês e também latim – vejam onde aparece a palavra Architectore em que estamos a insistir há uns tempos.

http://casamarela.blogs.sapo.pt/a-legenda-na-grande-escada-do-palacio-3096

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/alvener-ou-pedreiro-massa-ou-bloco-de-71465

Nada por acaso, apenas lições para os nossos alunos on line


13
Out 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

e, claro, à sua curiosidade.

 

Post dedicado ao(s) leitor(es) mais assíduo(s) deste blog, porque aprender faz bem! E nós esforçamo-nos por ensinar, exactamente aos dedicados e atentos leitores: como verdadeiros alunos.

Durante anos ensinámos - em Metodologia de Projecto - que aos designers cabe fazer o futuro: prevê-lo, adivinhá-lo, porque são cultos e sensíveis, imersos no seu tempo*. E não andar de antenas no ar, na mera superficialidade, a apanhar o que já é moda. ..
Neste aspecto há aliás uma antítese, notória, entre Moda e Criatividade:
Pois os (mais) Criativos lançam a Moda, não a seguem. Já que em geral também são (por mais contraditório que possa parecer) pessoas «fora do seu tempo». Pessoas cujas inteligências são pragmáticas, o suficiente, para porem as suas opções, acima de qualquer tempo. Sem medo daquele provincianismo que ainda por aí existe, até em Lisboa, e da frase, do que possa parecer (mal)! 

E podendo parecer que estão no passado, estão apenas a beber na fonte do que (a breve trecho) vai ser o futuro. Claro que será diferente do passado, mas com as suas raízes lá atrás (ou em todos os tempos), por ser intemporal.

Assim alguns séculos de História da Arte, e apesar de grandes males vindos dos maus agentes (ou das suas «más práticas»?) desta disciplina, são suficientes para se provar a importância do respectivo conhecimento.

Reler um post recente!

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
*E alguém vanguarda de qualquer tempo, é, normalmente, bastante culto.


10
Out 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Claro que podia ser de outra maneira mas felizmente é assim!

 

Referimo-nos ao bem e bom que sabe ver as estatísticas das visitas aos nossos blogs, nas datas anteriores. Claro que é estúpido demais que um assunto/tema tão vasto, e descoberto num determinado contexto, seja dado assim, de mãos largas, ao mundo!* Embora esteja a ser dado aos bochechos. Por isso, desculpem qualquer coisinha...

É estúpido, porque estamos num tempo em que tudo se paga, e tudo tem valor. E em que até o desenvolvimento pessoal de cada um de nós, ou o dos outros, ou o da sociedade - vista colectivamente, mas que teve que progredir em cada individuo -, em suma, que esse desenvolvimento, nos tempos que correm, tal como acontece na actual visão para a Saúde, em que, se pode ser rentável, que o seja, o máximo possível!

Lamenta-se acima de tudo a posição da FCT e do MEC (no caso que está subjacente), mas ficamos de consciência tranquila...

Porque sim. Há uma consciência moral que cada um de nós geralmente tem (pelo menos por aqui ela ainda existe), e é extensível às actividades laborais e profissionais próprias. É uma questão de «inteireza».

Consciência que se sente mais tranquilizada, quando não podendo actuar da forma que seria normal, e a mais correcta, pelo menos consegue enfim arranjar alternativas, para cumprir o que considera desideratos essenciais - que atingiu e que entende deverem ser prosseguidos/perseguidos e depois executados - da sua própria vida.

Escrevemos isto também a pensar em António Quadros, e nessa ideia vaga que tinha de haver uma escrita ibérica; ainda em Lima de Freitas, Gilbert Durand, C. G. Yung; ou em Amadeo e Almada, todos estes elencados sem qualquer ordem ou critério, incluindo aqui um movimento Simbolista - de que, lamentavelmente, sabemos muito pouco... 

Porque atrás destes todos vemos Alain Besançon (que não escreveu sobre os portugueses mas se refere a Gilbert Durand) a conseguir captar e explicar, pelo menos uma parte (?) dessa questão**: incluída no que chama "la génération symboliste", que para si, como considera, viveu "atormentada pela religião"...           

Para terminar, e porque sabemos de gente muito apressada que acha que fará obra sem passar pelas etapas intermédias, indo direitinho aos «finalmentes». Para esses que julgam que qualquer um nasce doutor (quiçá - obra e graça do Espírito Santo?); e portanto capaz de desenvolver um qualquer tema, por mais complexo que seja, sem adquirir uma mínima sabedoria ou conhecimentos dessa temática... 

Para os que julgam que se fazem projectos (ou se ensina a fazer projecto) nas áreas da arquitectura e do design, sem tempo e sem conhecer o que desde tempos muito remotos, do passado, tem estado na mente dos homens. Para esses "apressadinhos do fazer instantâneo" (como «pudim» anunciado na tv!) aqui fica a capa de uma brochura/documento legal, que consultámos vezes sem conta, e onde está explicada (está subjacente), a lógica da evolução necessária à apreensão e ao domínio de um qualquer tema (para que depois possa haver projecto e obra).

Seja em que área for, da engenharia à arquitectura, e vice-versa; válido também em medicina e ciências naturais (com algumas adaptações), é Método Cartesiano!

Capa-Editora-Rei dos Livros.JPG

Aconselha-se a sua leitura, repetida e insistente, até ficar na cabeça; ou, pelo menos para ficarem a conhecer as possíveis e diferentes fases de um projecto (se algum dia tivessem que o fazer):

Como o caminho se faz caminhando, e não é instantâneo!

Que não é «a encher chouriço», «linguiça», ou a mui nobre «Salsicha da Educação», a que recentemente se referiu Passos Lebre***.

 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Embora, estrategicamente, esteja a ser dado aos bochechos, e como "As Primeiras Luzes" - Primaluce - de um tema que é vastíssimo (como aqui, repetidamente, temos explicado). Enfim, estamos sempre a pegar em tudo o já está publicado no trabalho do mestrado, e que aqui se amplia. Podendo ser procurado (ou dada a indicação precisa, da página, nota, etc.) no trabalho original - Monserrate, uma Nova História, por Glória Azevedo Coutinho, Livros Horizonte, Lisboa 2008 - a que os nossos blogs se reportam. Pois foi nos referidos estudos de mestrado, feito na FLUL, e orientada pela Professora Maria João Neto, que este tema surgiu.

**Ver em L'Image Interdite, Fayard, Paris 1994, p. 15.

***Aliás, em palavreado que se revelou impróprio do cargo que ocupa. Ou um lapsus linguae, que, sobretudo revela a preparação e nível do autor? Mas isto seria outro tema, o dos maus exemplos vindos de cima, recebidos por gente acrítica e incapaz (que se fixa na superficialidade das imagens bonitinhas e não condena a falta de qualidade dimanada até dos mais altos poderes...).

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