Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
13
Set 14
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

E se é fácil listar os que invejam o nosso trabalho, há depois, idem, os (mesmos) que nos prejudicam;

 

Isto é, depois também é fácil reconhecê-los: visto que são os mesmos, idem, idem, que numa área tão sensível (onde é preciso sinalizar e ensinar) escondem ou se identificam/hão-de identificar quando colocam as nossas ideias e os nossos materiais, nos seus trabalhos e publicações.

Pergunta-se: põem-nas tal e qual como as expusemos e explicámos; ou usam palavras suas, e conseguem apresentá-las de outra forma: dando-nos assim muito mais razão? Reforçando de outras maneiras (porque entenderam as ideias) aquilo que desde 2002 decidimos não largar, pelo imenso avanço que permite dar ao Saber?

Ao Saber, do como se fez, do como se compreendeu, replicou, avançou, ampliou e complexificou? Àquilo que nos move como curiosidade inata, e com toda a nossa convicção, características que hoje são consideradas como sendo a força e o principal método da ciência!? Características que são necessárias à inovação e à investigação, que a Comissão Europeia entregou ao Comissário português - Eng. Carlos Moedas

A ver vamos, continuamos a dizer, sobre o desenrolar doméstico de toda esta questão, mas para já, do Paul Getty Institute onde o nosso trabalho está - embora não escondido (ao contrário do que se pratica nas instituições a que pertencemos, ou às quais estamos vinculados, desde 1976, em Lisboa!!!); desse reputadíssimo instituto obtivemos graciosamente imagens que nos dizem muito. Como é a seguinte de:

Claude Lorrain
French, Rome, about 1645
Oil on canvas
38 x 48 1/4in.
2007.32
Digital image courtesy of the Getty's Open Content Program

Assim se lerem o nosso estudo e o livro que veio a originar - Monserrate uma Nova História*, em especial nas pp. 19-20, 47, 175 (nota nº 179) e ainda na p. 207, compreenderão (quiçá?) sobre "Os Primórdios do Revival, Jardins e Paisagismo", a razão de ser desta imagem: o tema com que se iniciou o capítulo do nosso trabalho.

Quanto à atitude subjacente, e aos prejuízos (de que nos queixamos) infligidos sobretudo às ciências humanas portuguesas, tudo temos tentado para a denunciar e para a(s) evitar:

MEC é cúmplice quando quer ignorar! A FCT é cúmplice**, exactamente da mesma maneira! Estamos perante imensos paradoxos e contrariedades?

Sim, estamos. Mas são os Paradoxos Científicos - ou esses erros profundos instalados na «raiz do pensamento» - que queremos divulgar, para que se contrariem, acertem e corrijam, para haver novas visões, actualizadas!

Ou seja, para que o mundo evolua, o que neste caso, também toca temas e questões que são da Paz, ou em alternativa das Guerras entre Civilizações: i. e., sobretudo das guerras que são de Génese Cultural.

Porque, se estudarem e pensarem bem... - pelo que se deve dar tempo e «boas ferramentas» à mente, para saber raciocinar; se o fizerem compreenderão que vivemos um tempo que é de guerras de Génese Cultural. Pelo que, ensinar e ampliar a cultura geral de cada um - onde se incluem também as traduções/relações entre uma cultura intangível, que é património profundo (e afectivo) de cada povo, e as expressões visuais desses valores não tangíveis.

Em resumo, todos os esforços para conhecer e aprofundar essa cultura (tão) geral, e superficial, que se apanha logo, num relance visual mínimo; esses esforços não serão em vão. É também estar a contribuir para um mundo muito melhor!

Repare-se aliás, como na obra de Monserrate (Sintra) - da qual se diz/pensa, frequentemente - que aí convivem Ocidente e Oriente, lembre-se a  síntese fabulosa, harmoniosa e pacífica, que essa obra constitui! 

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Glória Azevedo Coutinho, Monserrate uma Nova História, Livros Horizonte, Lisboa 2008.

Também o Palladian Gothic que Monserrate é, e os técnicos do The Paul Getty Institute têm capacidade (e conhecimentos que os Professores portugueses desprezam, apesar dos Centros Históricos de Lisboa e do Porto) para o reconhecer: http://primaluce.blogs.sapo.pt/269.html

**http://primaluce.blogs.sapo.pt/com-que-objectivos-e-que-o-mec-se-faz-201942

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/alvener-ou-pedreiro-massa-ou-bloco-de-71465

E em paralelo estamos a desenvolver novos projectos (mas também obra, claro!):

http://casamarela.blogs.sapo.pt/the-traditional-wedgwood-uma-nova-moda-1860


12
Set 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

... outros divulgam.

 

Afinal, e isto é o mais importante, a lei das compensações funciona. E se o exemplo que temos mais presente é o da Universidade de Évora e do Departamento de História da Arte, que recomenda o nosso trabalho, na verdade não é caso único.

Pois é conhecido noutras instituições de bastante maior divulgação, prestígio...

Agora, assim ao virar da esquina - que isto de andar a procurar livros pode ter surpresas - eis que o Getty Institute conhece, pelo menos uma parte dos nossos trabalhos de investigação. Que muitos outros estão aqui nos blogs, quase todos os dias

Claro que isto é razão para existirem invejas, danos e outros prejuízos cujos autores se adivinham.

É fácil listá-los, aos que mais prejuízos causam, mas fica para depois.

Vejam agora a síntese e o que acham de mais relevante no nosso trabalho (passar cursor sobre links):

Monserrate, by Glória Azevedo Coutinho

Vejam quem fez a referida análise, e por isso um obrigada ao Getty Institute.

  http://www.getty.edu/research/


11
Set 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

... quase tudo se lê!

 

Quando se começou a escrever este post tínhamos acabado de receber o artigo em link, dedicado aos edifícios que se lêem*. Mas, oh ironia!, é impossível não achar divertido como cada geração apreende o mundo e aquilo de que ele é feito... Ou como se fez!

Disto sabemos umas coisas, mas, naquele ensino que se autoclassifica de superior ou até de universitário (apesar da mediocridade crescente**), aí há que fazer investigação para manter a malta entretida, à volta de uma série de actividades pouco úteis, mas muito diletantes...  

A experiência alheia é pouco considerada ou sequer aproveitada, a investigação é mal dirigida e portanto sem resultados, e assim todas as gerações recomeçam tudo desde o principio.

Claro que só se adquire experiência, interiorizando/adquirindo a experiência alheia e tornando-a nossa, e esse processo de apropriação, pode-se dizer, tem algo de semelhante à alimentação.

No entanto, nas sociedades em que vivemos - e parece importante exemplificar com esta analogia - quem quer almoçar ou jantar, não precisa de ir caçar, ou «ir à capoeira buscar o franguinho»...Há já muitos alimentos pré-preparados.

Assim, Edifícios falantes, com hieróglifos e pictogramas, ou formas estruturais nascidas de rabiscos - feitos na mente ou no chão; inclusive plantas de edifícios cujo desenho provém de emblemas da fé cristã, e da tradução gráfica de ideias essenciais (dogmáticas) - como são as do Credo***, tal e qual fez Guarino Guarini em várias das suas obras; em resumo, nada disso é novo: pois tem milhares de anos!

Apenas acontece que a geração actual só se sente mais reconfortada (ou «alimentada a sério», com a sensação de ter comido) se fôr caçar o seu almoço, ou pescar o peixinho do seu jantar.

Pobrezitos (OU CHEIOS DE SORTE...?) que precisam de viver a experiência de ir à pesca, para verdadeiramente saborearem o peixe que comem.  Porque não leram, não conheceram, não aproveitaram o já pré-prepado, e tiveram que ir fazer tudo desde o início, como se fossem pioneiros!?

Deixá-los..., é apenas mais um sinal do empobrecimento em que vivem! Mas que não obriguem os outros a ficar "bouche bée", com os seus supostos pioneirismos, ridículos!

O que espanta - quem assiste a tanto convencimento sobre algo de novo - é a ignorância de não perceberem, neste caso, que toda História da Arquitectura foi isso: uma escrita incrivelmente hábil:

que é o mesmo que dizer Arte! 

 

*http://pt.archready.com/articles/articledetail/edificios-que-se-leem?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=Newsletter_Setembro_#35

Claro que a colecção de edifícios e fotografias é interessante e rica, mas o seu maior valor é a actualização do que sempre foi a Arquitectura. Cujas superfícies eram mais do que a base para grafismos engraçados. Porque todos os elementos, incluindo a estrutura, eram como verdadeiros manifestos.

**http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=161663

***Mais, não é por acaso que num livro de José Saramago [http://www.bertrand.pt/ficha/claraboia?id=11257668 e http://primaluce.blogs.sapo.pt/68031.html], na capa está uma imagem que Guarino Guarini trabalhou, e está também nalguma Arte Moçárabe e Islâmica. 


10
Set 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Chega de incompetência, para sociedades modernas há que perceber o significado inicial das palavras, e não deturpado pelo tempo e ignorância: neste caso fala-se de Maçonarias e Trabalhos de Pedreiros

 

Há que exigir que a competência habite e viva livremente nas instituições que se (auto-)consideram de valor universal: i. e., que se dizem Universidades.

E se a sociedade não o exige, claro que os professores responsáveis e conscientes, dessas mesmas instituições, têm que o exigir.

Já o escrevemos vezes sem conta, estamos nessa, sem desistir:

e este é um post de iconoteologia para um mês...será?


08
Set 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Porque enquanto uns ainda escondem os que se atreveram a pensar diferente, já outros estão a fazer dessa ideia uma bandeira:

parangonas de publicidade (e assim a lançar uma nova universidade)

Uma descoberta e o que ela diz sobre a Arte e o Pensamento (1ª parte)

(2ª parte)


06
Set 14
publicado por primaluce, às 15:00link do post | comentar

- ou fazer Ciência.

 

Vai dar trabalho..., mas parece que tem que ser (?), no caso concreto criar "Fortuna Crítica" relativa ao Palácio Amarelo. 

E numa daquelas frases feitas que todos conhecem e usam, também nós dizemos:

O que tem que ser tem muita força

Na prática irá corresponder ao desenvolvimento - ou ir um pouco mais além - daquilo que já se conhece de uma casa,

e as suas grades, vistas como ex-libris de Portalegre:

Na Net estar a escrever e a ensinar para o Mundo,

porque arruinar e destruir só os ignorantes querem deixar, ou «protagonizar»...


05
Set 14
publicado por primaluce, às 18:00link do post | comentar

Quem por exemplo estudou Sociologia sabe da importância da Estatística para conhecer a realidade.

Claro que o mesmo se passa na Economia. Claríssimo, idem aspas, que o mesmo serve para traduzir - a realidade vivida no que se designa actualmente por "Igualdade de Género"...

Por exemplo, qual o salário médio das mulheres e qual o salário médio dos homens: no cômputo geral dos salários pagos pelas empresas (menos no Estado que é um pouco mais fiável ao cumprir as leis que cria...). Ou ainda, nos casos de trabalho igual que deveriam merecer salário igual... E não referindo aqui (está visto) aqueles casos excepcionais que a natureza se encarregou de beneficiar com dotes e qualidades que são superiores às dos homens. Mas enfim, as excepções não são para aqui chamadas, só serviriam para confirmar a regra (já que a algumas bastou-lhes ter nascido mulher para "saber disso a potes"...).

Só que tudo isso são peanuts visto que agora, «desgraça-desgraça-mesmo», por não conseguirmos desvendar a razão (?), é não se saber porque é que um post dedicado a Rochas - Os Agregados Naturais e Artificiais, tem tanta procura: como se detecta no post anterior?

Enfim: ele há metáforas, ele há questões..., que não se entendem!?

Mas, felizmente, agora Ruin'arte passou-lhe à frente!

BOA!

http://fotos.sapo.pt/g_azevedocoutinho/fotos/falsosdoutores-conseguemdormir/?uid=o2aSFay2wwVqzEh6jQII


04
Set 14
publicado por primaluce, às 18:00link do post | comentar

  1. Página inicial - 2.268

  2. Em Ruinarte encontram-se ruínas, em adiantado estado de degradação... um óptimo retrato, METÁFORA deste país. - 260

  3. Agregados Naturais e Artificiais*... - 212

  4. /search - 114

  5. /2010/11/ - 52

  6. "Tout passe, tout casse, tout lasse et tout se remplace…" - 39

  7. /2011/06/13/ - 32

  8. Amêndoas da Páscoa: Escudos de Portugal* - 28

  9. As Primeiras Luzes... - 22

  10. /2014/02/ - 22

  11. /2011/02/ - 20

  12. /tag/l’histoire+d’une+découverte+(1ère+partie - 19

  13. /tag/l’histoire+d’une+découverte+(1ère+partie - 17

  14. Economia, Urbanização e (Re)Industrialização: mais o Design que é preciso... - 17

  15. Não nos enganámos... - 17


02
Set 14
publicado por primaluce, às 18:00link do post | comentar
  1. google.com.br - 294
  2. google.pt - 190
  3. ruinarte.blogspot.pt - 181
  4. blogs.sapo.pt - 116
  5. primaluce.blogs.sapo.pt - 45
  6. google.com - 40
  7. iconoteologia.blogs.sapo.pt - 38
  8. semalt.com - 21
  9. semalt.semalt.com - 20
  10. bing.com - 17
  11. trabalharcomarquitectos.pt - 16
  12. google.fr - 10
  13. sapo.pt - 10
  14. ruinarte.blogspot.com.br - 9
  15. priberam.pt - 7
  16. casamarela.blogs.sapo.pt - 5

Prometemos continuar em expansão


01
Set 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Com formas regradas, a realizarem correspondências muito intelectuais - e estando todas elas interligadas, nas diversas culturas; formas que nasceram nas mentes humanas com o objectivo de pensar em (ou estar ao serviço da religião, para assim retratar) Deus...

Porque..., como  acima se escreveu, se todos deixássemos o espírito de férias continuar pelo ano fora, olhando mais o Mundo Natural...?

Porque não contemplar - e continuar a divertir os olhos... - para poderem tão simplesmente gozar o melhor dos caprichos naturais?

 Em suma, que tal valorizar mais a natureza?

Pensar até na correcção/melhoria de alguns dos seus desígnios?


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