... é a melhor metodologia para ir apresentando o que descobrimos*1.
Sobre «Metodologia» não foi isto que o nosso orientador nos fez ver, ou ajudou a resolver. Bem pelo contrário...
Mas é a isto que felizmente chegamos, como aliás existem outros sites que há muito usam este método*2; ou aquilo se pode ver no nosso post de ontem, e em muitos outros anteriores.
Se a informação é incrivelmente polissémica, dificílima de delimitar e de fazer depender de uma única abordagem, nomenclatura ou designação, então o mais correcto (ou o inteligente e mais pragmático) é socorrermo-nos dos recursos mais evoluídos, aplicáveis.
Sobre a Polissemia, e para não falhar à verdade, FABP disse-nos várias vezes que é comparável a uma constelação. Ok, estamos absolutamente de acordo, mas cada símbolo - como alguns lhes chamam - ou cada ideia, cada tema, cada significado/significante, constitui, ou tem, a sua própria constelação: podendo ou não - e grande sorte se assim for! - pertencer apenas a essa (sua) única constelação. É que, as mais das vezes, esses símbolos (idem, as ideias, os temas, os significantes e significados) pertencem em simultâneo a várias, ou até a muitas das «referidas constelações»; que depois também se sobrepõem!
Estamos portanto perante redes quase infindáveis - que podem lembrar as estruturas dos polímeros (plásticos), e em muitos casos estamos mais perante plásticos termo-estáveis do que perante plásticos termo-plásticos.
Isto é, perante matérias com estruturas moleculares de redes muito apertadas, embora por vezes - e dadas as imensas capacidades da imaginação humana, «sempre a inventar» (há que ver isto com uma certa ironia...); embora por vezes, repetimos, também aconteça que essas estruturas se revelem altamente fluidas e escorregadias, como são os "plásticos mais instáveis" (em que, portanto, as redes estruturais deixam de ser fixas).
Em resumo, percebemos que para arrumar a História dos Estilos Arquitectónicos - em que o nosso trabalho se foi tornando com o apoio (mais ou menos «involuntário»?) de FABP - para isso há que superar as normais limitações das metodologias actuais, e as que estão mais em uso: cuja definição, há que não o esquecer, é também por si só muito aleatória.
E essa superação passará, sem dúvida, pelo recurso a uma escrita HTLM*3.
Como acontece no CRSBI, que embora feito a pensar apenas na Escultura Medieval, claro que a mesma ideia é transponível para a História da Arte em geral. Ou seja, a incluir a escultura, a arquitectura, a ourivesaria; e também a pintura, iluminura: o que se designam artes menores, etc., etc., etc.
Porque, como se diz sobre a sua Metodologia (a do CRSBI): "Through its interactive capabilities, we are able to resolve old problems and ask new questions."*4
Novas questões que, sabemo-lo por experiência, são ainda hoje as que se colocam nas Artes e no Ensino contemporâneo (artístico) - que se pretenda fazer com alguma criatividade/qualidade. Mas, também nos parece, que há quem tenha muito receio de apresentar as questões de modo a serem compreensíveis (ou até bastante transparentes)!
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*1 No gerúndio, para significar o que se vai fazendo aos poucos, já que, por enquanto, ainda não existe uma equipa
*2 http://www.crsbi.ac.uk/about/history-of-the-crsbi-project/
*3 Ver http://pt.wikipedia.org/wiki/HTML
*4http://www.crsbi.ac.uk/about/
Interactivo, como mostra este exemplo do que em português alguns chamam "aspas ou chaveirões"