E se é fácil listar os que invejam o nosso trabalho, há depois, idem, os (mesmos) que nos prejudicam;
Isto é, depois também é fácil reconhecê-los: visto que são os mesmos, idem, idem, que numa área tão sensível (onde é preciso sinalizar e ensinar) escondem ou se identificam/hão-de identificar quando colocam as nossas ideias e os nossos materiais, nos seus trabalhos e publicações.
Pergunta-se: põem-nas tal e qual como as expusemos e explicámos; ou usam palavras suas, e conseguem apresentá-las de outra forma: dando-nos assim muito mais razão? Reforçando de outras maneiras (porque entenderam as ideias) aquilo que desde 2002 decidimos não largar, pelo imenso avanço que permite dar ao Saber?
Ao Saber, do como se fez, do como se compreendeu, replicou, avançou, ampliou e complexificou? Àquilo que nos move como curiosidade inata, e com toda a nossa convicção, características que hoje são consideradas como sendo a força e o principal método da ciência!? Características que são necessárias à inovação e à investigação, que a Comissão Europeia entregou ao Comissário português - Eng. Carlos Moedas
A ver vamos, continuamos a dizer, sobre o desenrolar doméstico de toda esta questão, mas para já, do Paul Getty Institute onde o nosso trabalho está - embora não escondido (ao contrário do que se pratica nas instituições a que pertencemos, ou às quais estamos vinculados, desde 1976, em Lisboa!!!); desse reputadíssimo instituto obtivemos graciosamente imagens que nos dizem muito. Como é a seguinte de:
Assim se lerem o nosso estudo e o livro que veio a originar - Monserrate uma Nova História*, em especial nas pp. 19-20, 47, 175 (nota nº 179) e ainda na p. 207, compreenderão (quiçá?) sobre "Os Primórdios do Revival, Jardins e Paisagismo", a razão de ser desta imagem: o tema com que se iniciou o Iº capítulo do nosso trabalho.
Quanto à atitude subjacente, e aos prejuízos (de que nos queixamos) infligidos sobretudo às ciências humanas portuguesas, tudo temos tentado para a denunciar e para a(s) evitar:
O MEC é cúmplice quando quer ignorar! A FCT é cúmplice**, exactamente da mesma maneira! Estamos perante imensos paradoxos e contrariedades?
Sim, estamos. Mas são os Paradoxos Científicos - ou esses erros profundos instalados na «raiz do pensamento» - que queremos divulgar, para que se contrariem, acertem e corrijam, para haver novas visões, actualizadas!
Ou seja, para que o mundo evolua, o que neste caso, também toca temas e questões que são da Paz, ou em alternativa das Guerras entre Civilizações: i. e., sobretudo das guerras que são de Génese Cultural.
Porque, se estudarem e pensarem bem... - pelo que se deve dar tempo e «boas ferramentas» à mente, para saber raciocinar; se o fizerem compreenderão que vivemos um tempo que é de guerras de Génese Cultural. Pelo que, ensinar e ampliar a cultura geral de cada um - onde se incluem também as traduções/relações entre uma cultura intangível, que é património profundo (e afectivo) de cada povo, e as expressões visuais desses valores não tangíveis.
Em resumo, todos os esforços para conhecer e aprofundar essa cultura (tão) geral, e superficial, que se apanha logo, num relance visual mínimo; esses esforços não serão em vão. É também estar a contribuir para um mundo muito melhor!
Repare-se aliás, como na obra de Monserrate (Sintra) - da qual se diz/pensa, frequentemente - que aí convivem Ocidente e Oriente, lembre-se a síntese fabulosa, harmoniosa e pacífica, que essa obra constitui!
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*Glória Azevedo Coutinho, Monserrate uma Nova História, Livros Horizonte, Lisboa 2008.
Também o Palladian Gothic que Monserrate é, e os técnicos do The Paul Getty Institute têm capacidade (e conhecimentos que os Professores portugueses desprezam, apesar dos Centros Históricos de Lisboa e do Porto) para o reconhecer: http://primaluce.blogs.sapo.pt/269.html
**http://primaluce.blogs.sapo.pt/com-que-objectivos-e-que-o-mec-se-faz-201942
http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/alvener-ou-pedreiro-massa-ou-bloco-de-71465
E em paralelo estamos a desenvolver novos projectos (mas também obra, claro!):
http://casamarela.blogs.sapo.pt/the-traditional-wedgwood-uma-nova-moda-1860