Afinal existe, e «dá cartas», a ideia de que há alguma Indústria*, talvez das mais certas (?), num país que há mais de 500 anos plantou um pinhal para "as naus a haver"?
Sim, afinal a tradição de conhecer e trabalhar a madeira não terá que se ir buscar e recuperar, por exemplo, à Noruega.
Há exemplos no país, de quem tem ideias fixas e não as larga, e não desiste.
Como se pode ler - num excerto da notícia - há exemplos de quem persevera, e não está todos os dias a mudar de «paradigma»:
"O Art on Chairs criou ainda outro tipo de valores que não são comercializáveis. As escolas EB 2/3 e secundárias do concelho foram desafiadas a transformar cadeiras feitas nas fábricas de Paredes - muitas delas pelos familiares dos alunos - com base na obra de artistas contemporâneos para depois criar a exposição Cadeira Parade. Nadir Afonso, Rui Anahory, Joana Vasconcelos, Almada Negreiros, Paula Rego, Andy Warhol, Klimt, Picasso e Matisse, entre outros, foram estudados pelos alunos.
O resultado é uma surpreendente festa de formas e cores, que pode ser vista na Casa da Cultura de Paredes e que tem tido itinerância por outros lugares. O projeto piloto foi feito em 2005 numa escola, em Cristelo, e uma das cadeiras criadas, inspirada na obra de Nadir Afonso, foi leiloada por 2500 euros, que reverteram para o IPO. Impressionado, o artista, falecido no ano passado, fez questão de ir a Cristelo conhecer e conversar com a turma que criou a cadeira."**
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*Ideia que temos defendido (várias vezes): http://primaluce.blogs.sapo.pt/161195.html
http://primaluce.blogs.sapo.pt/130572.html
http://primaluce.blogs.sapo.pt/2014/02/19/
**Informações de: http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Paredes&Option=Interior&content_id=3788129&page=-1
E ainda:
