Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
29
Abr 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

... de que este país está repleto.

 

Eis um artigo muito interessante que se aconselha, por ser capaz de nos fazer sentir transportados para outro local (e talvez ainda a lembrar Marcel Proust?)

Sobretudo pela forma como os ambientes são descritos, por quem, quiçá apaixonadamente - ou como um Esteta? -, parece ter todos os sentidos à flor da pele...

Sendo capaz depois, tão inspiradamente, de encontrar as palavras certas para reproduzir o que foi sentindo no seu percurso físico e lhe «passou» na corrente da consciência. 

A imagem seguinte foi feita no Museu das Tapeçarias de Portalegre, que em nossa opinião merece - absolutamente - ser visitado**.

Claro que é uma visita cultural...

...já que é - como alguém nos disse (e estamos de acordo) - uma espécie de Museu de Arte Moderna (lisboeta).

Por corresponder a conjuntos de intenções visuais/desenhadas que iam para Portalegre em cartão, em projecto ou num draft de artistas, e aí ganhavam cor, assim como a expressão e dimensões finais. As referidas obras voltavam de lá depois - em lã, e em geral para alguns dos melhores edifícios da capital e do país - tal e qual (como se supõe...!) tinham sido imaginadas pelos respectivos autores.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*http://portalegrecultural.pt/portalegre-um-paraiso-desperdicado/

**Ficando perto dos locais que Lúcia Papafina descreve.


27
Abr 14
publicado por primaluce, às 18:30link do post | comentar

Destaco a tradução de Dante, que me tem sido muito útil para o estudo da Historiografia do Gótico - já que é impossível separar textos escritos das obras construídas; mas também todas as notas e explicações imprescindíveis que completam esse trabalho.

E claro, destaco ainda a luta, ou a imensa resistência, contra a aplicação do Acordo Ortográfico.

Aliás a melhor homenagem do Estado em relação à vida deste homem seria fazer um 'Mea Culpa' e reconhecer que quem decidiu o referido acordo esqueceu elementos essenciais do pensamento que estão na escrita e na etimologia das palavras que é assim bloqueada (e tornada imperceptível).

Porque alterar a escrita - a partir de um determinado limiar - é empobrecer (e reduzir muito) a capacidade que as palavras têm/tinham*, de serem referências do pensamento; inclusive como condutoras (ou "drivers"?) da leitura, etc., etc...

*À semelhança das imagens não abstractas, e de algumas outras que são abstractas - como as imagens de cada letra dos diferentes Alfabetos - as quais, progressivamente, com o passar do tempo e a permanência do seu emprego, se foram «auto-codificando»: precisando depois de serem ensinadas já que se perdeu, entretanto, a relação iconográfica inicial, que antes ainda existira...

http://primaluce.blogs.sapo.pt/152267.html

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=146631


26
Abr 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

O 25 DE ABRIL NALGUNS 'MEDIA' (e também no Ensino...)

 

O que se escreveu, disse e avaliou sobre o 25 de Abril de 74, mostra que aquilo que estamos a fazer - ENSINAR* - que essa tarefa é completamente necessária.

Porque as pessoas, sobretudo os mais novos, verifica-se que nem sempre têm uma percepção mínima da realidade que os envolve (incluindo os perigos); notando-se também que são muitos os casos em que não a querem ter, relativamente ao mundo em que vivem...

Assim pergunta-se: será que (?) a peça de «mobiliário urbano» que caiu sobre os Universitários de Braga, tal como as Passagens de Nível dos Comboios, não deveria ter escrito:    

Um sinal que ainda vemos nalguns lugares, e faz apelo à nossa atenção, ou, se quiserem, à máxima percepção. 

Acontece que a dita Percepção parece ter virado palavra da moda, trazida talvez pelos políticos, ou só (e ou também) pelos jornalistas? 

Venha de quem vier, parece ser usada por quem tem algumas noções de psicologia, capaz de diferenciar a sensação da percepção. E se vem dos políticos, ou mesmo dos jornalistas (e ainda de todos os dirigentes e responsáveis nas mais variadas situações, ou instituições), era bom que se esforçassem para criar uma sociedade melhor: onde as pessoas - que nem sempre conseguem estar preparadas para a vidas hiper-complexas que são levadas a ter - quanto mais, naqueles casos em que nem sequer estão preparadas para lidar, ainda mais, com «inverdades permanentes». Ou para compreenderem os ambientes obscuros e tendentes à alienação: ao desconhecimento, ou às percepções erróneas da realidade... 

Dito mais claro e muito prosaico:

Deixem-se de mentiras. De passa culpas e de comportamentos irresponsáveis!

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*E aqui a ensinar história de arte, mas também a olhar o mundo que nos rodeia, de uma forma crítica. Apelando a que se filtre, pense e repense o que nos dão (muitas vezes errado e até desonesto). E neste ponto não nos referimos apenas ao Equipamento Urbano, mas também em geral às condições, incluindo a segurança (ou a sua falta), em que somos obrigados a viver no Espaço Público - seja ele interior ou exterior...

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/

Será a honestidade «uma futilidade e coisa chata», 

só para os santos (de altar)?

http://noticias.sapo.pt/cartoon/535c7e5609845002570021ef/


25
Abr 14
publicado por primaluce, às 13:00link do post | comentar

Que haja

"...opiniões livres, mas fundamentadas"

Em vez do

"...imediatismo e superficialidade"

Deixar de

"...privilegiar o acessório e o efémero"

"...Portugal só será um país mais justo se for mais desenvolvido"

"Professores motivados, (...) agentes culturais criativos, (...) espírito vencedor..." 

E às frases oficiais que parecem óbvias acrescenta-se outro desejo ainda mais óbvio: 
Que as praxes, o mobiliário urbano, e outras causas fúteis não criem mais vitimas!

22
Abr 14
publicado por primaluce, às 07:00link do post | comentar

Há 2-3 semanas escrevemos exactamente sobre isto: um tema que em Portugal praticamente ninguém conhece, embora esteja presente com uma razoável importância*, nas duas maiores cidades do país... 

 

E logo depois, grande coincidência, poucas horas depois de termos escrito o nosso post - apareceram uns alunos com uns desenhos lindos a merecerem ser expostos (e também explicados...)!

Claro que de imediato nos lembrámos dos nossos estudos escondidos, úteis quase só para mim (?!), sem lugar para o nós. A serem desperdiçados e mal-empregados, quando podiam estar a criar riqueza...

Mas, também dizemos: T.G., porque assim damos mais valor ao que nos aparece, inesperadamente!

Depois também nos lembramos de toda uma temática que mereceria ser conhecida (e estudada) por uma equipa.  Porque afinal o «nós» vem de Umberto Eco e dos seus conselhos sobre como se deve escrever uma tese.

Enfim, o RIBA diz-nos: 

“Much of Britain’s best-loved architecture can be described as Palladian. The style’s dominance in the seventeenth and eighteenth centuries began at the Queen’s House, Greenwich, designed by Inigo Jones…”** 

Acontece que a referida "Britain’s best-loved architecture", muitas vezes também é aquela de que mais gostamos, exactamente por termos podido perceber todo o esforço - e até o amor - que foi posto na sua concepção, design e execução.

Assim, a «fruição estética» que hoje podemos ter e gozar é tanto maior (ou sobretudo proporcional) às possibilidades que tivemos de compreender as formas mais empregues na arquitectura tradicional e antiga (ao longo do tempo...).

Em conclusão sabemos que essa Arquitectura - que é também a de Lisboa -, não é apenas criativa, e bonita, por mero acaso... mas o resultado de muito trabalho!     

*http://primaluce.blogs.sapo.pt/sobre-janelas-a-siza-e-como-e-187066

**Ler em: http://www.architecture.com/LibraryDrawingsAndPhotographs/Palladio/PalladianBritain/PalladianBritain.aspx

http://www.architecture.com/LibraryDrawingsAndPhotographs/Palladio/AndreaPalladio/PalladianismDefinitions/NeoPalladianism.aspx

http://greensavers.sapo.pt/2014/04/21/as-10-cidades-mais-bonitas-do-mundo-lisboa-e-a-quarta-com-fotos/nggallery/image/4-34/#ngg-gallery-ee41c94aeb3bab92797b641ac505c3d7-65064

http://fotos.sapo.pt/g_azevedocoutinho/fotos/palladianwindows/?uid=kqbSE7OR6sehSiQmMLAz

 


20
Abr 14
publicado por primaluce, às 15:00link do post | comentar

... com imagens a comparar:

(clicar nas imagens para legenda)

19
Abr 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar
 ... são verbos essenciais.

 

Na linha de Jacques Le Goff e outros há uma Nova História da Arte, destinada a quem quiser rever (e rever-se a si mesmo, mais às ideias em que se tem fixado).

Porque desde o final do século XVIII, e sobretudo durante o século XIX (e depois no século XX - para algumas especializações), a Historiografia da Arte embora admitindo a existência de linguagens visuais nas obras de Arte, no entanto não tem conseguido captar o respectivo funcionamento.

Isto é, o modo de funcionamento - à semelhança de uma Gramática... (e de uma Pattern ou Formal Grammar) - dessa escrita, que é também uma língua visual.

E como na Literatura - quem empregou essa Língua (escrita ou desenhada) foi extremamente criativo: não obedecendo, forçosamente, a regras. É por isto que hoje as obras mais criativas, as muito mais interessantes e as que são riquíssimas, escapam à «historiografia de nomenclatura» e aos historiadores (idem aspas, também de nomenclatura!)...   

É aliás tristíssimo verificar que fora da norma e da nomenclatura sabem (quase*) nada! 

 

Note-se que a Gramática de uma linguagem visual - como temos percebido (e cada vez mais assumido), é a Geometria. A qual, surpreendentemente é mais fácil ser compreendida por alguém das área de Ciências (Matemáticas, etc.), do que das Áreas de Letras. Observam-se portanto incompatibilidades gravíssimas: porque quem é de Ciências em geral não domina ou investe na História e na Filosofia; e quem é de Letras pouco percebe de Geometria!    

E os Historiadores de Arte que deveriam ter formação nestas áreas - assumindo e reconhecendo (e sobretudo corrigindo) esse erro, que é já antigo, - preferem manter-se nos seus redutos, não aceitando visões e opiniões diferentes que nalguns pontos são muito evidentes e óbvias, porém vindas de outros autores (conhecedores de matérias e ciências que os historiadores não dominam...) como são exemplo:

1. As de Jorge Filipe de Almeida e Maria Manuela Barroso de Albuquerque;

2. As de Luís Alberto Esteves Casimiro, que inclusive recebeu um prémio do Vaticano (o qual deixou o «mundinho da história da arte» a roer-se daquela doença contagiosa que todos sabemos o nome...) 

3. Depois, claramente também as de muitos outros estudiosos, como são as visões/entendimentos/percepções de Peter Burke, Dana Arnold, e até porque não as nossas?

E nos autores referidos há «os integrados» e há os que não são minimamente aceites, por porem em causa a competência dos Historiadores da Arte, que ignoram informações básicas**.

Por nós (e fazendo como Manuel da Maia - face ao que considerava ser «incompetência de Canevari»), há muito tempo que o referimos e estamos disponíveis para ensinar a todo os que queiram ir mais longe para se enriquecerem... 

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Como o equivalente, mas ao contrário, se passa connosco: se lemos na obra - directamente - as ideias que os autores quiseram registar, claro que não lemos, nem o(s) seu(s) nome(s); nem onde nasceram ou foram baptizados; ou as propriedades que possuíam, se eram altos ou baixos! A que confrarias pertenciam, quem os protegeu: porque isso não está plasmado na obra, mas também nem pode ser considerada a essência de nenhuma obra! Por não se atreverem, para além do que encontraram escrito algures. A nós acontece-nos encontrar escrito, mas de outra maneira: a que lemos directamente!

**Quase ao nível do ensino primário, como é o tema das propriedades e características das figuras geométricas mais simples. Ou face aos equívocos que estão instalados, quando desconhecem saberes e opiniões de professores e profissionais competentíssimos: caso das informações de Antonio Castro Villalba, autor de História da Construcción Arquitectónica. Edicions UPC Barcelona, 1995.

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/de-a-quadros-a-ideia-de-uma-escrita-67573


17
Abr 14
publicado por primaluce, às 20:00link do post | comentar

... "A malta revê-se no 25 de Abril! E percebe-se que isso tem um enorme potencial mobilizador para os portugueses"*. 

 

 

Clic - 2x, para ampliar: ver a beleza dos detalhes:

Porque «a cruz em aspa» no centro da abóboda, de uma obra que se diz ser Neoclássica, não é um mero detalhe. Tal como «uma abóbada de ogivas» (associadas aos vãos), por exemplo no tecto da Biblioteca de Mafra, não pode ser considerada mera necessidade construtiva: ou estando longe de representações e de ideologias

----->Porque, sem dúvida, foi carregada de «simbolismos»**.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 
*Ler mais em: http://expresso.sapo.pt/como-nunca-os-vimos=f865599#ixzz2ywMqejHP

**Palavra que - dados os equívocos que tem associados - não gostamos de empregar.

 http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


14
Abr 14
publicado por primaluce, às 18:30link do post | comentar

... palavras ditas há minutos (são 18h 20m) por Jorge Sampaio na Fundação Calouste Gulbenkian

 

A malta revê-se sobretudo na "madrugada" limpa que Sophia Andersen  descreveu.

Revê-se no tempo que foi o de construir o futuro com inteligência e generosidade. A malta revê-se, repetimos - e revê-se independente da idade (que ainda não é de reformas) - no trabalho criativo, bem distribuído, e não em trabalhos de faz de conta: toma lá horário e agora ficas aí sentado, porque esse é o teu trabalho nesta empresa - a fazer nada!

Porque é isso que queremos que produzas, mau grado todas as tuas habilidades, ou as descobertas que queiras reivindicar!

Por isso daqui dizemos: em cada família, em cada casa, em cada empresa a malta revê-se em tudo o que for edificante; e não em destruições maldosas ou em protagonismos de ignorantes feitos doutores (à força!).

Porque, claramente, a malta também não se revê nem na mentira ou na injustiça...

E daqui logo acrescentamos - aos fulaninhos que por aí andam, e eles sabem quem são (e vêm aqui ler, para aprender*) - que se hão-de arrepender dos passos errados que deram; dos esquemas sedutores em que entraram, sem realizarem que, obviamente, isso lhes traria consequências nefastas!?

Porque, oh! burrice e imensa ingenuidade, há mentiras que não duram um dia, assim, sem mais consequências: elas ficam para o resto da vida, e não haverá um só momento, num só dia, em que possam descansar: vão ter sempre que manter a face da escolha que fizeram...

Só que a face que escolheram foi passar por aquilo que não são! Logo, e principalmente, problema deles: que é a ameaça do verniz estalar, da falta de à-vontade e de naturalidade; da falta de verdade e do fingir permanente, quotidiano: estar sempre a mostrar, para que se saiba, que é doutor.

Quanto tique, quanto esforço, para tão linda escolha (que é a maior pirosada, como ser alguém - «à la Relvas»?)...

Enfim, tal como a madrugada de há 40 anos, nós sabemos que vale a pena esperar, porque a verdade há-de vir ao de cima; vem sempre, é uma certeza. E que os falsos doutores serão desmascarados - é outra certeza...

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Ou seja: "A malta revê-se no 25 de Abril! E percebe-se que isso tem um enorme potencial mobilizador para os portugueses". 
Ler mais em: http://expresso.sapo.pt/como-nunca-os-vimos=f865599#ixzz2ywMqejHP

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Permitirá ter a esperança de que um dia hão-de saber alguma coisa:

a deixar de ser «empedernidos»?

Agora ver também: António Quadros e uma Escrita Ibérica

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


11
Abr 14
publicado por primaluce, às 14:00link do post | comentar

Os Números de 40 anos - a saber e lembrar. 

O que veio da Europa + As contrapartidas nacionais: gerimos esses bens, a valorização das pessoas?

Para onde foi o investimento, Quem beneficiou? Quem o multiplicou? Quem o obnubilou?

 

Pergunta-se, porque infelizmente, e felizmente, há sempre quem - muito pessoal, e por vezes indevidamente - tenha recebido uma boa maquia, apenas parte, ou só algumas migalhas..., vindas desses «fundos europeus». Como nos tem acontecido, várias vezes, ao longo da vida.

Ora numa Pós-graduação feita no Instituto Superior Técnico, a qual gerou, não só uma série de Conferências sobre Património e Arte Sacra - cuidados com a sua protecção e preservação, feitas para a Diocese de Bragança. 

Mas também, logo depois, a encomenda de um trabalho pelo IPPC: em que se pretendia obter um Estudo Preliminar do Palácio de Monserrate, incluindo o Diagnóstico das Patologias. 

E nessa data (1987) o Palácio estava ainda em muito melhores condições do que se veio a verificar posteriormente... 

O que nos permitiu fazer uma investigação não só relativa aos materiais e aspectos construtivos, mas foi também o início de uma série de pesquisas que, - graças ao multiplicar da curiosidade (que é impossível não sentir...) - assim ainda hoje essas investigações não estão terminadas!

O referido Estudo veio a originar mais tarde o tema do mestrado, dedicado ao Palácio de Monserrate. Sobretudo porque então (1987-88) não estávamos a ser conduzidos (nem orientados) por ninguém. E os nossos próprios caminhos, de auto-orientação, tinham-nos levado a trilhos bem diferentes (daqueles muito mais amplos a que depois chegámos no mestrado: T.G!). 

Então estava-se mais «interessado» e curioso, pela semelhança entre alguns decorativismos existentes no palacete de Sintra, e várias obras de William Morris.

Para quem estiver minimamente informado sobre estas temáticas, e sobretudo para quem tiver percorrido ou acompanhado alguns dos nossos trabalhos (e os escritos produzidos), perceberá que com a orientação recebida na FL-UL chegámos à obra de Owen Jones: que é considerado o primeiro grande Designer (inglês).

Chegámos a alguém que antecedeu e influenciou, muito, William Morris. E que em 1851 esteve presente, não como arquitecto que era, mas envolvido na criação imagética e nos Interiores do Crystal Palace: obra que não é de sua autoria, mas de Sir Joseph Paxton, com quem trabalhou.

Voltando ainda aos nossos trabalhos mais às Bolsas que recebemos verdadeiramente para estudar e nos formarmos - diferente de vários casos que conhecemos (de quem está longe de conseguir mostrar onde estão as «competências» correspondentes aos graus que adquiriu?).

Se lerem o que está em Monserrate uma nova história, encontram aí inúmeras referências ao ambiente vivido em Inglaterra no meio do século XIX: porque se fez a exposição de 1851? E como alguns anos depois, o inglês detentor da terceira maior fortuna desse país, imbuído do «espírito edificante» que é característico dos grandes pioneiros; verão como Francis Cook construiu um Palazzo em Sintra - terra da realeza - para passar férias em Portugal?

Enfim, se alguns falam na Arquitectura de Veraneio e até nos Simbolismos que inclui, apesar de imensas explicações e ressalvas que essas expressões nos merecem, na verdade há mais de 25 anos que trilhamos essas vias...

E se "todos os caminhos vão dar a Roma", também é verdade que a desígnios de qualidade   ----------------------------->  "invidia adducti"***!

É a inveja «a visar» os resultados:

a obnubilar o lucro dos talentos postos a render...

 (clic para legenda**)

 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Ouvir e ver em: http://portocanal.sapo.pt/sites/25abril/index.php?pagina=video&idVideo=AbjOp6oce27zAKK8W1pF

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=695428

**Outras informações em:

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d8/Crystal_Palace_General_view_from_Water_Temple.jpg

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d9/Crystal_Palace_-_interior.jpg

http://en.wikipedia.org/wiki/The_Crystal_Palace

http://en.wikipedia.org/wiki/Owen_Jones_(architect)

***Ninguém se orgulha de ser invejado, mas já que ensinar é o objectivo, pode-se continuar a usar a inveja como «isco que os invejosos mordem», para ensinar e multiplicar o Saber.

E aqui, mais que todos, há o/a visitante quotidiano dos Agregados Naturais e Artificiais, que se está a tornar imbatível (em Minerais):

Já é o nosso melhor aluno!? Mas quem será?

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


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