Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
31
Mar 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

... estão a sentir o contra-senso? Hoje é sobre este «conceito».

 

Tornámos tudo controlável e previsível que, por exemplo em trabalhos de doutoramento, as pessoas - i. e., os doutorandos - fazem «nas calmas»* os seus trabalhos cuja novidade se espera. Ou que, até previamente, já tinha sido combinada**.

Mas, se muito pelo contrário essas investigações vierem provar que (a maioria) andamos todos enganados: a elaborar em erros, há 1 ou 2 (?) séculos de Historiografia(s) da Arte - que são demasiado fantasiadas (como se deduz nos nossos estudos)...

Então..., esses resultados - mais as suas novidades (hiper)-inesperadas, pois ninguém «as contratou» - é impossível serem aceites***!    

(clic para legenda)

*Sem atribulações e dificuldades, pois é tudo a ajudar, já que também se trata da chamada «geração melhor preparada»

**Sobretudo quando o grau académico serve para a posse imediata de um qualquer lugar de Poder, já atribuído (prévio, na hierarquia da instituição): nem se prevendo a continuidade, ou qualquer interesse em aprofundar as ditas temáticas de desfecho previsível. Elas estão consagradas, não levantam celeumas: não exigem nenhuma confirmação!

***Por virem de «Santos de Casa»: Quem vem aqui via google.br., fr.,be., etc. claro que vai feliz.

E nós também - porque gostamos de ensinar! Havendo inúmeras maneiras de o fazer, gratuitamente.

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/com-os-olhos-profanos-de-hoje-65435

http://primaluce.blogs.sapo.pt/53968.html

Sobre novidades - ler: "Rather than subscribing to a single position, this collection informs the reader about the current state of the discipline looking at changes across the broad field of methodological, theoretical and geographical plurality. Divided into three sections, Rethinking Architectural Historiography begins by renegotiating foundational and contemporary boundaries of architectural history in relation to other fields, such as art history and archaeology..." Vindo de:

http://www.bookdepository.co.uk/Rethinking-Architectural-Historiography-Dana-Arnold/9780415360852


29
Mar 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Só alguém informado é que podia ter escrito o excerto do título. 

 

Gostaríamos (muito) de ter sido nós...: não fomos! 

É que a nossa informação é o resultado de tudo o que temos «bebido» em diferentes autores! E o que fazemos é articular essas informações e diferentes ideias com as que são mais nossas e especificas.

Assim a Novidade Inesperada, aguardem, vai voltar.

Vão então talvez poder perceber porque - filológica (ou etimologicamente?) - alguns autores, como A. Quadros, referiram tanto arquétipos e arcanos.

Ou não foi a filologia que os fez usar essas palavras, mas sim um imenso fascínio pelo Oculto?

Quem responde?

bien.faire.et.laisser.dire.gac@gmail.com

http://primaluce.blogs.sapo.pt/169855.html


26
Mar 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

A expressão acima - Janelas à Siza - pusemo-la num motor de busca e apareceu a newsletter da Saint-Gobin.

 

Só que o nosso objectivo não são os vidros, mas evidenciar a complexidade que pode estar no desenho/projecto de uma janela. Por isso, em parte serve, e assim fica o link*.

O objectivo central é alertar para aquilo que alguns seguem - à boa maneira, habitual e acrítica: neste caso sem se aperceberem que é uma das marcas de Siza Vieira, e não forçosamente a única forma de recuperar o património arquitectónico.

Mais, parece-nos que entre alguns autores e também «mestres ligados à construção» se instalou a ideia de que as madeiras devem ser usadas em vez do alumínio, mas que os seus perfis, talvez para serem mais visíveis (sabe-se lá qual é a razão...?), devem assemelhar-se ao design muito mais simples que actualmente prolifera no mercado: seja ele de metal ou de algum polímero. Dito de outra maneira, até usam a madeira, mas não aproveitam as sua potencialidades: fantásticas! 

E ao dito polímero há que não chamar «plástico» (por ser coisa vulgar, designação depreciativa).

Deve dizer-se PVC, ou ainda com a especificação U.PVC.  Claro que estes são assuntos que se prendem com Química, e com acabamentos que podem aumentar a resistência do referido plástico (como é o caso do U., acrescentado ao PVC).

Adiante:

Todo este tema é amplo e exige várias especificações, com alguma (ou grande dose de) sabedoria. Para por exemplo, se perceber qual é o verdadeiro custo ambiental do alumínio anodizado; ou o dos diferentes plásticos e inclusive também o custo da madeira:  um material que a natureza, generosa, pode sempre renovar!

É todo um assunto que, neste nosso país em que se devia fazer muito mais recuperação do património edificado (independentemente do seu valor artístico), em geral não vemos tratar: nem a arquitectura nem a engenharia. Mas que merecia ser tratado, objectivamente, e de um modo científico, para depois serem produzidas indicações e normativas que fossem correctas e úteis, para arquitectos e todos os que decidem e empregam na construção os referidos materiais...

Enfim, repetimos, é um assunto imenso a exigir muita competência, mas o lado que nos interessa agora é apenas o do Design Urbano: i. e., o lado da imagem na cidade, que todos julgam ser o mais fácil...

E de facto é, se forem técnicos que sabem muito pouco: como cruzar competências, e conhecimentos de disciplinas diferentes (o que é essencial!).

 O tema interessa-nos, especificamente, porque aquilo que Siza Vieira introduziu na Recuperação do Chiado e agora se vê estendido a outras zonas (como se devesse ser uma regra, e por isso escrevemos que muitas vezes, acriticamente, lá vão todos atrás de uma ideia única, que virou moda!). Em suma, esse seu «modo» criou de facto uma moda que corresponde agora ao abolir das bandeiras dos vãos: sejam elas de janelas de sacada, com varanda ou sem; e também nas próprias janelas mais baixas (chamadas janelas de peito/parapeito).

Ora isto faz com que - combinado com uma maior dimensão da largura das couceiras (e ainda, seja qual for o material, também dos pinázios, se existem); repete-se, isso faz com que a imagem criada - e no contraste cromático que resulta entre a zona envidraçada (escura) e o caixilho (em geral mais claro) - deste modo afirma-se uma verticalidade que, à partida, não era da imagem inicial; ou, que também não era a expressão de dimensões (e proporções) do edifício: como quando foi construído.

Mais, nós que nunca fomos «muito dados» às regras de proporções vindas do passado (as que hoje todos procuram seguir, no design dos elementos construtivos), no entanto, e apesar desse nosso distanciamento - temos que evidenciar, aos que andam distraídos e não o notam - que na arquitectura lisboeta (e no Porto também, mas com outra «regularidade») há proporções que são muito palladian. 

Visto que a Reconstrução Pombalina se inspirou no georgian (inglês): um estilo que tinha tido enormes preocupações - e em que se discutiu muito - sobre o bom e o mau Gosto. Como há diferentes tipos de gostos (ou «paladares» - também para a visão), que neste caso, como estamos a abordar a questão, é meramente sensitivo.  

É verdade que o post de hoje é sobre um tema que em geral todos desconhecem, porém, a nossa vontade de "bien faire" (que não implica querer agradar a quem quer que seja...) faz com que não estejamos calados.

Isto é, seja solilóquio - a falar para dentro, ou para fora (?) - não deixamos de pensar; e se parece lógico e coerente não se cala. 

Podendo acontecer, e não é a primeira vez, que de repente numa conversa quase banal, alguém choca com... - e se apercebe de... - a força dos nossos argumentos... Que outros acham útil continuar «a velar e a esconder»! Problema desses, porque...

...se um dia a loiça se parte (com estrondo?) não temos culpa**.

 

 

Edifício fronteiro ao Teatro Nacional de S. Carlos, onde Fernando Pessoa nasceu***. Tinha originalmente bandeiras em leque (e não rectas como são agora); eram com vidros coloridos (de que nos lembramos bem). Nos anos 80-90 teve obras que «uniformizaram» a fachada e aboliram os referidos vãos. O mesmo se passando com as grades metálicas das varandas... 

Neste caso as bandeiras ainda existem, e as janelas envidraçadas ainda têm pinázios. No entanto, como parece fácil de compreender, a imagem do edifício está longe da que teve de início. Move-nos algum saudosismo? Não, mas claro que ver edifícios que foram (bem) pensados para terem uma certa harmonia visual; vê-la ser destruída, pela incompreensão de uma série de "links" (visuais - essenciais) que tinham essa função ao nível da leitura da imagem****  mas foram suprimidos, claro que custa...   

Como custa corrigir os erros alheios em público:

Tem que ser? É tarefa de professor...  

 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*http://pt.saint-gobain-glass.com/newsletter/2008_files/abr2008_02_home.html

**Se houvesse lógicas de competência e responsabilidade a loiça ao partir-se devia provocar algum estrondo. Mas este é um país de segredinhos, em que cada um convive muito bem com as suas "mediocridadezinhas", já que sabe que o vizinho também as tem (escondidas).   

***http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt/index.php?id=4286

****Ver: http://fotos.sapo.pt/g_azevedocoutinho/fotos/osaltera-express/?uid=gom9QmYGOZZVtoKPCMCt

http://www.architecture.com/LibraryDrawingsAndPhotographs/Palladio/PalladianBritain/PalladianInteriors/PalladianPrinciples/Proportion/Proportion.aspx


22
Mar 14
publicado por primaluce, às 12:30link do post | comentar

... ideográfica, de que só agora nos apercebemos.

 

Nada tarde - pois sabemos como funcionou:

Foi por aí, aliás, que entrámos no tema, e logo percebemos que a iconografia da imagem que se segue foi significante (ao contrário do que se diz nalguma bibliografia).

Informações esparsas sobre a obra de A. Quadros (e aquilo em que a mesma nos interessa) ver - nota longa e referências curtas - em:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/ontem-recebemos-homenagem-a-antonio-66071

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


20
Mar 14
publicado por primaluce, às 22:00link do post | comentar

... na Felicidade.

 

Porque hoje foi o dia da felicidade, e alguém nos falou na Jason Associates*. Uma empresa apostada em explicar a importância da felicidade no trabalho.

Sabemos do assunto «a potes», já que em Março 2002, e depois até ao fim desse ano (e vários a seguir), sucessivamente fizemos descobertas, cujo principal motor veio do prazer com que fomos trabalhando e encontrando resultados.

É algo em que falamos aos alunos no arranque dos trabalhos: quando logo no início um estudo e uma investigação só parecem árduos e abstractos, não se vendo como vão terminar; ou como vamos conseguir sair deles (da única maneira que faz sentido - que é a positiva e pelo menos com um mínimo de êxito!).

Porém - surpresa, surpresa - se tivermos começado honestamente, e dando o nosso melhor, pouco depois já não somos nós a empurrar, e é o trabalho a puxar!

Será que há uma substância química produzida no cérebro, que se forma, como resultado do prazer de trabalhar? Será que alastra, e se distribui, fazendo crescer, cada vez mais, o prazer de saber fazer: o Gosto de estar a trabalhar bem?

Apesar de haver alvos dançantes e zigzagueantes há as Empresas e (antes) existem Todos os que nelas trabalham: os que vestem a camisola sem se despirem da própria pele: que é de certeza um material muito melhor, que o melhor algodão de qualquer T-shirt...

E é por esse - "material humano, genético e difícil de fabricar" - que as melhores empresas sentem um amor verdadeiro...

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*A TVI. Passem lá e vejam as ideias que eles têm. Pode ser que aprendam a trabalhar, ou algumas técnicas para aumentar a criatividade? Afinal a psicologia e as neurociências podem ser muito mais do que ciências distantes. E sem sermos sábios nestas matérias, de um modo que é mesmo muito simples, podemos conseguir tirar benefícios...   

http://jasonassociates.com/pt/


16
Mar 14
publicado por primaluce, às 12:50link do post | comentar

A maioria, alguns mesmo doutores (que se dizem Ph.D., - visto que há o dizer-se e o ser-se...) estão a milhas de saber o que é um Silogismo.

 

Sem problema - que seja nosso. É apenas do Ensino Superior, que se faz Ensino Inferior

Já que sabemos das «Unibersidades» que lhes deram o título. E fizeram bem, porque certamente «qu' cum' isto elas se balorizam»!

Então, trata-se de um Silogismo que (quase) articula a Mandorla - de Lima de Freitas, com a Dupla Ogiva - de uma certa Sigilografia.

Ver em: 

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/a-geracao-angustiada-lima-de-freitas-a-65925


12
Mar 14
publicado por primaluce, às 11:30link do post | comentar

Ou algo semelhante, aos hieróglifos que Jacques-Joseph e sobretudo (porque o maior mérito é atribuído ao «mano mais novo») Jean-François Champollion descodificaram?

Ler em:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/com-os-olhos-profanos-de-hoje-65435

 


04
Mar 14
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

No entanto, há provas, de que não deixámos de pedir apoio para o que são importantes e sucessivas "trouvailles" de carácter científico - que interessam à Historiografia da Arte, a nível internacional! 

 

Restando acrescentar:

1. O enquadramento e condições, para escrever uma tese de doutoramento (que previamente se sabia dificil), são inexistentes.

2. Que em Portugal, nalgum Ensino Superior Privado, a única lei que  se cumpre obrigatoriamente, é uma lei da Física, chamada:

~~~~~Lei da Gravidade~~~~~

Trouvailles: 1ère partie

2ème partie

À écouter sur Canal Académie : « Il y a 1500 ans mourait Clovis…», avec (et par) Michel Rouche.
Et aussi : « La France est-elle toujours la fille aînée de l’Église?», par Le Cardinal Philipe Barbarin, Évêque de Lyon

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/

bien.faire.et.laisser.dire.gac@gmail.com


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