Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
19
Fev 14
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

Posts dedicados aos ferrenhos defensores das ideias mais antigas (e sua perpetuação): para quem usa e abusa da palavra inovação, mas que não dá um passo, nem avança 1mm... 

 

Foi para mostrar algumas dessas evoluções, que vão acontecendo (ou, por exemplo agora, as que tinham que acontecer - como as dos anos 70, do século XX, que algumas, poucas, «fizemos acontecer»); foi por isso que começámos a escrever nestes blogs.

Em Iconoteologia há novidades, e por aqui vai haver (neste post), infos dedicadas ao ensino do Design:

Ao tempo dos nossos primeiros alunos (de 1976), quando não havia as óptimas edições que hoje há, como é o caso da editora Estampa, pelas quais se podem estudar madeiras e outros materiais; assim como os processos e formas de que são passíveis de transformação (na indústria).

Mas, é preciso lembrar, que em certas áreas, quando por exemplo se pretendessem sustentar algumas informações que fossem de Ergonomia ou de Antropometria, em português, não havia muito mais do que um livrinho minúsculo que fora publicado pelo INII*. 

E isto para não falar em plásticos (ou nos diferentes polímeros - quem os conhece, e aos processos de moldagem?), que, na actualidade, chegou à banal «impressão a 3D». Quem proporcionou e ajudou a estes avanços?   

Então**, porque recordar é viver, e viver intensamente (ainda agora, para nós) - é também não aceitar «o conhecimento imobilizado», ou capturado pelos que se supõem e arrogam como detentores do Saber:

Concretamente, há que evidenciar que a História da Arte não tem conseguido detectar o sentido - «falante» (e como funcionavam) - de inúmeras formas que eram transmissoras de ideias.

Como os dois Palácios Reais de Sintra mostram tão bem: particularmente nos tectos, que, em francês, dizemos reunirem iconografia e desenhos que foram "Régaliens"***.

Chamamos à página acima, e aos esquemas que contém, «malhetes-camas-de-bebé»: porque quando a fizemos - adaptámos e traduzimos de livros franceses, ingleses ou espanhóis - eram então bebés (ou nem sequer eram nascidos?) aqueles que agora estão agarrados ao grande "Poder dos seus imensos Saberes!" 

Aos que tendo passado a ser «Doutores-de-saberes-tão-tão-vagos», que nem sequer aprenderam como se processou - na geração anterior à sua (a dos pais), a criação e a produção de alguns conhecimentos: que são recentes, e actualmente ainda não têm, mas deviam ter. Conhecimentos que desprezam e esbanjam, a contar, a contar...! Porém, e enfim, é bom que se lembrem que nunca nada está «contado» ou adquirido, e se pretendem tornar-se paladinos de uma re-industrialização, vão ter muito que trabalhar e aprender! 

Força meninos: para aprender a andar - é primeiro o pé direito, e depois o esquerdo...tentem lá: a treinar, a treinar!

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*INII - significa: Instituto Nacional de Investigação Industrial. Ver referências em: http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/2485/1/ulsd059654_td_Anexos_Victor_Almeida.pdf

http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/2485/2/ulsd059655_td_Tese_Victor_Almeida

Um estudo utilíssimo que se pôde publicar - tal como alguns mestrados: contrariamente àqueles doutoramentos «que envergonham as pedras da calçada». Capa e índice do livrinho do INII ver em:

http://fotos.sapo.pt/g_azevedocoutinho/fotos/inii/?uid=QhUcGUOJeQizjpgGWsOr

http://fotos.sapo.pt/g_azevedocoutinho/fotos/inii/?uid=4BQhIuzmcIVHdO3zg8YQ

**Nem que sejam tempos que agora parecem «jurássicos», mas foram os nossos, nos quais trabalhámos - muito, e com imenso gosto - para os alunos do IADE. Que, actualmente alguns são Doutores, integrando o Conselho Científico da Escola. Para esses, quando estiver reformada, vai haver uma colecção de Memórias - 40 anos a ensinar design

***Uma palavra que é alusiva aos Poderes e Privilégios Reais. Embora, nalguns casos, também se perceba que essa mesma iconografia, não deixou de ser usada por alguns nobres (com ou sem uma «real licença»?)

Ver brevemente em Iconoteologia, já que, não é nas Tecnologias que se encontra a justificação para as formas dos ornamentos, ou as dos elementos de suporte que foram inventados: foi ao contrário, Pugin explicou-o bem numa simples frase!

http://www.ebay.co.uk/itm/Building-Construction-Mitchell-Batsford-1953-Elementary-Course-/290948918863?clk_rvr_id=589606716733

Ver também:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/outras-provas-mais-provas-e-muitas-63277

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/a-iconografia-regalista-fica-para-outro-63728

Não esquecendo:

http://primaluce.blogs.sapo.pt/a-luz-nao-se-apaga-182992


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