Há dias no MNAA deixámos um comentário sobre esta Heresia e a sua passagem à Arte.
Porque, em algumas obras houve autores que viram, nos esquemas compositivos, marcas (que posteriormente evoluíram) mas originadas, muito provavelmente, nessa concepção herética - que de início fora «anticristã».
No nosso trabalho dedicado a Monserrate a questão foi igualmente abordada**, já que percebemos que o desenho de vários arcos, estará relacionado com dúvidas e certezas essenciais, i. e. dogmáticas, relativas à divindade de Cristo:
Mais concretamente sobre a «Anterioridade de Deus-Pai» e ainda sobre a «Procedência do Espírito Santo».
Temas debatidos (quase) infindavelmente entre Ocidente e Oriente, levando - vários séculos depois (i.e. desde 325) - ao Cisma de 1054.
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*Ler Oxford Dictionary of Christian Art, Peter and Linda Murray, Oxford University Press, 2004, p. 33 - Arianism.
**Em Monserrate, uma nova história, por Glória Azevedo Coutinho, Livros Horizonte, Lisboa 2008 (várias páginas, Introdução, Síntese Final e sobretudo Cap. I)
http://primaluce.blogs.sapo.pt/30594.html
http://www.newadvent.org/cathen/01718a.htm
http://www.rtp.pt/play/p57/e81462/camara-clara
Ver: http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/
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