"Você vê coisas que ninguém vê"!
A acusação feita em tom grave, é, no entanto, um dos maiores elogios que alguma vez nos fizeram*.
Claro que o problema não está no que nós vemos/compreendemos, como surgiu na frase e no seu tom acusatório, vindo de alguém que estava muito incomodado.
Essa acusação - de quem nos acompanhou no mestrado - foi basto reveladora: um lapsus linguae, verdadeiramente anedótico. Frase que, desde então, nos tem feito querer ensinar..., a ver!
A ver, sim, claro! Pois contra a cegueira alheia contida na referida asserção/acusação, o máximo que podemos e queremos continuar a fazer é a ensinar! Embora se compreenda que aquilo que tendemos a ensinar é como nadar contra a maré!
É almejar a recuperação de um Ensino que seja útil ao progresso dos indivíduos e da sociedade (e não apenas, directamente, hiper-lucrativo para aqueles que o fazem...)
É querer ter mentes capazes, pensantes e críticas, e não autómatos acríticos!
Todos os Entrelaçados incluídos nas obras - e não foram poucos, desde os séculos III-IV d. C. - eram altamente significantes, embora detalhes mínimos. Nos quais poucos têm reparado ou sequer têm reconhecido a «respectiva simbologia»**.
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*Começando por se relacionar com vários detalhes mínimos, porém altamente significantes, de que nos apercebemos (logo em 2002):
http://www.youtube.com/watch?v=xT1rn2FlsIo&feature=player_embedded
**À excepção de Mircea Eliade, ou ainda de Henri-Irinée Marrou. O valor dos Entrelaçados (expresso por imagens), era coerente com a fé cristã, pretendendo-se, pela leitura - ou de um modo «algo mnemotécnico» - reforçar o articulado, textual e escrito, do Símbolo da Fé.