Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
27
Mai 13
publicado por primaluce, às 12:00link do post | comentar

Ler aí sobre doutoramentos inúteis; «a nossa pecha», e ainda sobre o sinal de um Carlos que um dia se tornou Magnus.

 

Segundo Rudolf Koch - o suposto criador da Escrita Carolina só sabia desenhar o "A", a letra central (entre os outros caracteres) do seu  próprio nome. 

No entanto, é sabido, não deixou de ficar para a História!

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


24
Mai 13
publicado por primaluce, às 23:57link do post | comentar

... claro que ainda estamos atordoados (!)

 

O primeiro é grave, não falamos nele, fica para mais tarde. Embora permita deduzir que as instituições nacionais andam perdidas no mar de confusões que as próprias criam (aqui no Portugal contemporâneo) pelo facto de apenas se cumprir a Lei da Gravidade*.

Os outros convites - embora repetidos e insistentes - deixam qualquer um fascinado! Quem não quer ir?

Não apenas pela beleza natural do Estado de Santa Catarina, mas também, e como sempre fazemos, para apreciar as cidades - Florianópolis - e aí reflectir. Neste caso sobre uma cidade que sabemos ser altamente criativa: onde queríamos/queremos conhecer a obra de Jaime Lerner**.

Mas também ver nela - em toda a Cidade - e aí compreender, como a Cultura Europeia, do mais antigo ao mais recente, foi absorvida e miscigenada: com «o local, natural» e todas as confluências que para aí migraram: 

Como perpassam sinais e marcas das influências que sofreu, dando forma ao que é hoje?

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Felizes portanto, ainda se pode estar de cabeça bem levantada

**http://www.mobilize.org.br/galeria-fotos/162/projeto-terra-mar-de-jaime-leirner-para-floripa.html

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-VV_Ijro1Z0#

http://www.hpip.org/Default/pt/Homepage/Obra?a=1262

http://www.hpip.org/Default/pt/Homepage/Obra?a=1265

http://www.sensesandsensibility.org/


22
Mai 13
publicado por primaluce, às 17:00link do post | comentar

... repetição: dedicada a quem tudo tem feito para que os nossos estudos não se vejam.

 

Repetição de: "Sejam quais forem as instituições"*.

Para que não se diga que toda esta temática não tem dono;

ou que não estamos há anos a pedir ajuda para acabar um doutoramento que precisa de tempo...

Sim, não queremos fazer uma trapalhice, qualquer coisa «atamancada», para depois ser preciso reescrever ou refazer tudo.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*http://primaluce.blogs.sapo.pt/119941.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


21
Mai 13
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

...ou local de concordância, na mente, entre as imagens e o respectivo significado.

 

Em Iconoteologia* estamos perante um óptimo exemplo da Iconografia Arquitectónica (antiga): resultado do modo de inventar imagens - um modo que foi muitíssimo criativo - dos autores medievais.

A janela de Reims, que facilmente todos consideramos mais renascentista - em vez de gótica - é um óptimo exemplo de como as imagens, e principalmente as ideias**, transitavam (na corrente da consciência). Transformando-se, de umas para outras, diferentes: sempre em permanentes e infindáveis associações, que eram/são mentais.

É fácil de concordar que todas as associações são mentais, porém aqui queremos salientar que algumas associações podem ser mais de ordem formal; ou, em alternativa, serem mais de ordem temática. Isto é, as formas não serem parecidas, mas, na raiz (do pensamento) estarem associadas às mesmas ideias: o que, muito genericamente, se chama Polissemia.  

Assim, a passagem de uma janela desenhada sobretudo com linhas curvas (para representar Deus), a uma outra janela de verga recta - e por isso suposta do Renascimento (!) - tendo esta janela uma Cruz ao centro, essa transição é principalmente formal. Porque, do ponto de vista temático e significante - o assunto (que Vitrúvio designava thematismos) - esse assunto ou tema manteve-se.

Como também se mantêm a Cultura e o Conhecimento, mútuo, incluindo as Crenças (que em inglês é belief) como «ingredientes» para a Paz***. 

(clic para ler)

Recapitulando, é possível verificar que o post de hoje inclui três vertentes que quisemos unir (embora cada uma seja impossível delimitar): 

1. A criatividade posta no desenho de uma Janela Medieval - exemplo de como se inventaram imagens tradutoras de ideias.

2. A origem de uma Ideia - uma breve descrição, introspectiva, experimentada e descrita por António Damásio. 

3. Lembrar que algumas ideias simples que todos temos - complexificaram-se, como a história mostra,

tornando-se crenças - ou uma fé integradora, coerente e monoteísta. 

Assim percebem-se melhor os objectivos da UNESCO:

Cultura e Conhecimento como caminhos para a PAZ

~~~~~~~~~~~~

*http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/53126.html; http://fr.wikipedia.org/wiki/Fenêtre_à_croisée

**Ver Imagem: página de - O Livro da Consciência, de António Damásio, Temas e Debates, Lisboa 2010.

***Ver em: http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001924/192499m.pdf#page=20:

não é só a Arte, a arquitectura ou o design, que precisam da Cultura e Conhecimento, mas também a convivência (que se quer pacífica). Depois, Mircea Eliade explicou-o, as regiões periféricas do antigo Império Romano, por vezes apresentam características mais marcadas do que regiões centrais. 

E aqui captamos e compreendemos essa ideia, embora com interpretações diferentes para o que se passou...


17
Mai 13
publicado por primaluce, às 16:00link do post | comentar

... de Primaluce. Há já desenvolvimentos que são muito relevantes. A ver em:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/53126.html


15
Mai 13
publicado por primaluce, às 10:30link do post | comentar

... levam a perguntar: e em alternativa o que é que se construiu?

 

Não seremos tão negativos que a resposta seja nada. Ou que seja absolutamente negativo o balanço entre o que se fez e o que se desfez...

Mas que muito se fez muito mal, sem qualquer dúvida. Claro que temos essa noção!

Que nas últimas décadas (30-40 anos) - e estando já diagnosticado o problema da desertificação do interior - muito se fez (ou, neste ponto específico tudo se fez?) a contrariar o que entretanto passou a ser ensinado na Universidade, relativamente ao Ordenamento do Território: sim aqui não temos dúvidas.

Sobre a Cortiça do post anterior e a (re-) Industrialização lembrámo-nos de Portalegre*. Sobre os valores esquecidos - ouvimos e lemos algumas ideias do PM da Hungria para o seu país**.

E a propósito destes temas escolhemos uma imagem: 

Terá sido uma noção de Ecologia, "avant la lettre" ?

(clicar para ampliação e legenda)

Será que visualmente resume o que se escreveu antes? Ou é apenas um voltar ao passado, a um tempo que foi muito proustiano?

Porque é que numa Escola Primária a chaminé não tem um Galo (?), como é mais comum nas imagens pitorescas das vilas e cidades portuguesas? Terá sido a Escola Primária de Portalegre uma oferta da família Robinson (produtores de cortiça), como fizeram os Cook de Monserrate, aos habitantes de Colares***?

Terá sido intencional ligar o Quercus suber l, à cultura da região? À cadeia alimentar, ao porco, ao pastor da vara (de porcos)...?

Ou nada disso? Nem sequer está aqui o que era a redacção típica da segunda classe, há 50 anos? É apenas a narrativa visual de um mero relato (inconsciente) dum ferreiro simples do alentejo: o chaparro, a bolota, o porco?

Ou menos ainda, é apenas imaginação nossa: «a tresler» sobre um cata-vento esquecido, porque de difícil acesso... Uma peça que se esqueceram de recolher..., ou que ainda não foi roubada?

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~  

*http://www.youtube.com/watch?v=10C5gfXtTHY

http://estadosentido.blogs.sapo.pt/2769568.html

***Que construíram e lhes ofereceram a Escola. 


12
Mai 13
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

... consta num banner colocado na fachada do Palácio Quintela (Rua do Alecrim, Lisboa).

 

Para quem como nós - desde 1976 a 1997 - ensinou materiais no IADE, e em geral neste edifício (porque foi lá que começámos*); esta coincidência para nós é uma graça! Não é piada, é uma verdadeira graça. É aquilo que se agradece, é esse o significado:

Porque finalmente vemos adquirir estatuto, um dos materiais que tanto nos esforçámos por dar a conhecer aos alunos. 

Um dos materiais que por razões de história familiar (e ligação à agronomia), sempre aprendi a valorizar imenso. E como tal o objectivo era esse: que todos compreendessem o potencial e o valor da Cortiça. 

Ou seja, não apenas porque quem extrai cortiça, e de 9 em 9 anos a retira, tendo nessas datas uma óptima remuneração acumulada do que investiu. Mas, um valor sobretudo devido às características do material; que, tal como para nós desde 1976, continua a merecer ser conhecido.

Diríamos que a sua leveza, as possibilidades que tem para substituir inúmeros plásticos - como por exemplo ser usado como alternativa aos poliestirenos extrudidos ou expandidos (a chamada esferovite); ser muito menos combustível que todos esses plásticos; ser igualmente alternativa ou complemento do P.V.C. e do P.V.A., com a vantagem de não libertar produtos tóxicos (como fazem os referidos termoplásticos) ao longo da sua vida útil. Tudo isso são vantagens do material natural que é a cortiça e que os designers deveriam conhecer.

Mas enfim, esta é uma opinião apenas nossa, de quem vê agora, e com o maior agrado, este regresso da cortiça.

E talvez depois, quem sabe (?) haja o regresso de tantas outras vantagens. Ou, chamemos-lhes o regresso de «coisas boas e úteis»: como a indústria, ou a «re-industrialização», e/ou o artesanato de qualidade? Também os serviços atentos aos consumidores; as «boas práticas» - em especial nesta hora em que vamos passar a depender muito do turismo? O fazer bem; o ensinar bem? Será que isto regressa? 

Em suma, até o simples facto de ter prazer naquilo que se faz bem**:

Não forçosamente à pressa, mas com qualidade que se veja na obra final?

Isto é, o tão simples facto de ter prazer em transmitir conhecimentos, e detalhes dos materiais úteis para fabricar equipamentos; ou informações sobre as características particulares das construções, e seus elementos constitutivos, sejam quais forem: será que esse ensino interessa, e pode regressar?   

(para legenda clic na imagem) 
O post de hoje parecerá «alinhado» com Vasco Pulido Valente e o que deixou no Público, na sua crónica semanal,
em parte dedicada aos vícios estruturais do país. Parecerá...?
Mas o importante é ver hoje, estendido na fachada da rua do Alecrim, com estrondo e grande slogan, aquilo que há mais de 35 anos se foi fazendo lá dentro. 
E..., haja paciência: o tempo que é preciso para as coisas acontecerem!
Foi precisa a pobreza da destruição a que se vem a assistir na última década (desde 2001) para se reconhecer o valor da cortiça***?

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*E assim continuou até 2001 (ou mais?) em matéria de Ensino de diferentes disciplinas, alguém que foi «pau para toda a obra», Thanks God: porque dessa situação não deixa de tirar benefícios!

**E não «meia-bola e força» à maneira do futebol - cujo conhecimento não vai muito além da quantidade de golos, ou da estatística de cartões coloridos - e assim dá  gozo a muito boa gente!

***(Re)Conhecimento que é ainda muito contraditório...

E os nossos Ideogramas: ainda estaremos cá para ver? Assistindo assim à evolução de mentalidades tão ronceiras???http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


09
Mai 13
publicado por primaluce, às 10:30link do post | comentar

...e não apenas as figuras geométricas?

 

Para nós o desenho da Mandorla veio a ser também a descoberta da importância de uma série de formas, tradutoras de ideias: Ideogramas que permanentemente deveriam ser colocados em todas as obras. Sobretudo na Arquitectura...

Na imagem do link* clicar sobre a seta, para ver e ouvir a explicação geométrica relativa a um desenho que para nós se tornou muitíssimo mais do que uma simples «chave»: trazendo consigo a compreensão dos Estilos Arquitectónicos Cristãos.

Como vão perceber a BN de França, e os seus responsáveis, não sabem que estão perante a forma que originou o Arco Quebrado, também uma razão essencial para o próprio Estilo, que ficou conhecido para a História como Gótico (apesar de terem sido tentadas outras hipóteses).

Por isso a Mandorla e muitos dos seus sinónimos aparecem com enorme frequência no Românico (que já foi protogótico): quer no interior das igrejas, por exemplo em Capitéis. Quer no seu exterior, nos Portais onde em geral uma grande Mandorla encima a entrada.

Formas/Ideogramas sinónimos da Mandorla e a sua transposição para a tridimensionalidade e construção

 

Post que  dedicamos simpaticamente a todos os Professores Doutores das instituições portuguesas com que temos contactado, e que entendem que este assunto não merece ser investigado (!). Porque, em sua opinião é desprovido de qualquer valor científico, cultural, económico, ou qualquer outro.

~~~~~~~~~~~~

*Do link http://classes.bnf.fr/villard/analyse/m/index2.htm

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


07
Mai 13
publicado por primaluce, às 18:00link do post | comentar

 ...abrir toda uma nova via para compreender a História da Arte e da Arquitectura. 

(legenda - clic na imagem)

A propósito do Revivalismo das Formas Medievais, estudado por Nikolaus Pevsner, ver em

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


03
Mai 13
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

Poucas vezes - ou quase nunca como hoje - se coloca a questão de pensar, conceber, desenhar a Sociedade em que queremos viver?

Não é o formal e a aparência: se é azul ou verde, às bolinhas ou às risquinhas. 

É a sua Essência, a Estrutura da Sociedade:

Que Justiça tem? Que lugar dá às Pessoas? Como podem participar no Colectivo? Que limitações, que Liberdade, que Responsabilidade? Ao trabalharem o que é que produzem...?

O que é que dão - mais voluntariamente do que imposto - para o bem comum?

É o «U-TOPOS»*? Que algumas Universidades - de todo o mundo - nunca deixaram de querer pensar...

http://www.iel.unicamp.br/pesquisa/arquivos/Centro_de_Pesquisa_sobre_Utopia_U-TOPOS.pdf

Estas foram  preocupações, apenas, do Homem Renascentista?

Quando se pensa o futuro a História tem alguma utilidade?

~~~~~~~~~~~

*O «Não lugar» ou Utopia - palavra que contém a mesma raíz dos tópicos (ou locus) com que pensamos.

Sugestão: http://ctchannel.tv/video/14

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


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