E o objectivo do Conselho de Ministros de hoje, também o associaríamos, se quiséssemos, às Ogivas, aos Sinais e Ideogramas do Poder. A vários sinais que traduziram Deus (no Cristianismo) que não abandona a Igreja com os seus fiéis.
E por isso mesmo, até num sentido físico-mecânico (o da Estática) Deus era/é quem a sustenta. Assim, os homens construíram-na (agora referimo-nos à igreja edificação), claramente, desde o século XII e seguintes, também com esse sentido físico*: incorporado no desenho das formas que eram escolhidas para a Arquitectura.
Mas hoje não é tanto a «sentidos simbólicos» que nos referimos; agora vamos direitos ao ponto essencial que é a palavra «Estrutural» (aplicada ao défice do Estado, que se pretende reduzir).
Todos - e não é preciso ser arquitecto - sabemos o que a palavra Estrutura significa: todos sabemos que o estrutural não se faz depois, mas antes de qualquer construção. Por isso é/tem sido demasiado evidente o objectivo de ir «desgastando e empobrecendo» as pessoas. Em vez de se estar a fazer um trabalho mais racional, positivo e verdadeiramente construtivo: que seria «começado pelo princípio».
Todos percebemos** que este edifício que é o Estado e o País - que o Governo anda «a construir» há dois anos - está muito longe de ser um "aedificare" normal...(quiçá legal***?).
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*Na mentalidade Europeia - com raízes no Helenismo e no Pensamento Greco-Latino - a construção sempre foi um Tropo.
E o que é um Tropo? Deve procurar-se nos dicionários, já que é mais do que uma alegoria; e do que uma simples analogia, ou «base de comparação» para se elaborar (construir) um raciocínio. E o facto da construção ter sido um tropo (com sentido moral muito forte), é algo que ainda hoje faz parte do inconsciente colectivo: tendo influenciado toda a História da Arquitectura do Ocidente (europeu). Embora este conjunto de operações mentais seja extremamente difícil de ser feito (e compreendido, pois é difícil Pensar o Pensamento), no entanto, quem quiser entender as evoluções da Arquitectura ao longo do tempo histórico, terá que admitir entrar nesse tipo de raciocínios: que são analogias, equivalências, substituições.
**No sentido Cristão que temos interiorizado
***http://www.canalacademie.com/ida2601-Droit-et-architecture-avec-Pierre-Caye.html
Ver também: http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/