É a questão da «Quantidade de Informação» vista como deve ser e não arbitrariamente: sem que antes os detalhes tivessem sequer sido analisados e qualificados.
Repararam na imagem do post anterior*? Vêem que os dois círculos ligados, como todos os outros que temos assinalado foram unidos assim para que, muito enfaticamente se percebesse a sua ligação. E terá sido com esse objectivo que os círculos foram entrelaçados.
Ao longe não se vê? Pois agora que o estamos a assinalar e a chamar a atenção para o facto, talvez valha a pena pegarem numa lupa e irem mais longe: que é como quem diz aproximarem-se.
Fazerem como fazem os estudiosos da ornamentação, ou os linguistas, e contem (1, 2, 3) - pois aqui sim, é a questão da Quantidade de Informação, mas de um modo (lógico) que alguns não esperariam?
E contem, repetimos, quantos são os entrelaçamentos que estão na imagem: pois a sua maior força, ou a ênfase da afirmação, terá talvez dependido desse número/valor?
No IADE houve uma querida colega, que desde cedo nos chamou a atenção para estas repetições, e como elas também existem na Arte Contemporânea, por exemplo no caso na obra de Andy Wahrol (1928-87)
http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/
* Proveniente da Verbo Enciclopédia Luso-Brasileira, vol. 9, c. 1772. Lisboa 1969.