i. e., ligado e Religado, quando o todo está em cada parte.
Não fora o Professor Luís Aires-Barros a chamar a atenção (talvez em 2.10.2001*?) e, quiçá, nunca teríamos sabido o significado de Holismo? Talvez ficássemos pela ideia de coerência que sempre tentamos (e sempre tentámos) pôr nos trabalhos que vamos fazendo.
Acontece que Holismo é muito mais, e por isso há dias dissemo-lo: quem dá tiros no(s) pé(s) - e se fosse centopeia, pelo que tem feito, não teria parado de dar tiros nos pés, e não haveria só um pé que se aproveitasse... Então esse alguém, agora que não se queixe!
Que não venha dizer que está mal e lhe doem os pés, porque os desfez! Como sabíamos, e agora se vem a perceber, pois já não está escondido, passou a ser público e notório, tudo o que desfez**!
Sabemos bem o valor do que encontrámos: e sabemos que não apenas valoriza qualquer Escola em que se ensine, como também sabemos o que muda as noções que temos do Conhecimento, acrescentando-se muito mais ao que se sabe sobre o seu fazer - ou ao modo de construção desse mesmo conhecimento - a que hoje chamamos Ciência.
Se insistimos em fazer o doutoramento foi muito mais por uma questão de Dever, do que por outras razões; como se houvesse por detrás uma qualquer necessidade de Ter: e neste caso seria a de ter mais um canudo!?
A vida já nos deu, desde há muitos anos, e depois particularmente a partir de 2002, o que não podíamos prever!
Não damos tiros nos pés, menos ainda quando se tem o cuidado de pensar e repensar a coerência e a lógica do que se faz. Depois (e aqui o julgamento é nosso...), quando se é rápido, e aparentemente sem tempo para pensar e repensar, não nos parece que no fim haja verniz estalado?
Pois nunca houve verniz - a realidade e a verdade estão à superfície.
É que afinal o tal de «Holismo» já tinha feito a sua parte, muito antes do pensamento entrar em acção ...
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*E a ver essa característica no nosso CV.
**Não nos referimos a Passos Coelho, mas podia ser/é, exactamente o mesmo estilo estroina e arrogante de quem toma o Poder desconhecendo a envolvente e o mundo em que está; como na imagem do «elefante na loja de porcelanas». Ser sensível aos mínimos pormenores de que se faz a Vida, a História, a Sociedade não pode ser exclusivo «de Ratos de Biblioteca», tem que ser apanágio, e vocação, dos dirigentes que estão nos lugares mais elevados. Seja das Empresas ou do Estado. Ou a esses espécimes basta-lhes saber somar e sobretudo subtrair? Já que sabem mal, e ao falhar a culpa é da máquina e do software? Um Presidente não sabe cruzar dados? Só lida com a quantidade, ignorando a diversidade...? E os detalhes? Nunca terá ouvido que:
"Small is beautiful"?
É que se há áreas em que a ideia se aplique, é exactamente em Design e Arquitectura...
Ver também:http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/