Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
28
Fev 13
publicado por primaluce, às 11:00link do post | comentar
Estamos fartos de malcheirosos e fedorentos: sejam eles Gatos, Lebres ou Coelhos! Embalsamados ou vivos, são bandos de patetas que olham uns para os outros e, mutuamente, se auto-admiram... (de quê!?)


Se todos esses engraçadinhos se miram e se admiram. Se não têm nada de melhor para onde olhar e admirar, com respeito, vê-se para que servem as suas gracinhas Fedorentas e Malcheirosas? Graçolas de verdadeiros atrasados que hão-de algum dia crescer? Atrasados no tempo, porque se hão-de ver sempre, a si, como «meninos de sua mamã»?

Gentinha de fracas mentes, que parou no tempo, nos anos 80 ou 90, e que não percebem que é muito o que vem de trás, e muito mais o que tem que chegar à frente: que há-de ser/seria - se tivessem capacidade para o criar - o contributo da sua geração?

Que mundo querem dar aos seus filhos? Ou não querem ter filhos nem continuidade? Nem sequer querem ter alunos a quem transmitam o melhor que têm, conhecem e lhes dá gozo? Mas também os conhecimentos e as informações que são a base e as lógicas da vida?     

Se os estudantes da Faculdade de Direito de Lisboa escrevem num cartaz "Quero o meu país de volta"? Se uma coisa destas lhes passa pela cabeça, a eles que só têm entre 18-22 anos, imagine-se o que nos passará a nós*?

Pois aí têm as contradições de um Durão Barroso, escolhido pelos portugueses em 17 de Março de 2002, e que bateu a asa para o bem bom de ser (líder) europeu... 

E que se está a ver, cada vez mais nítida, a qualidade do seu trabalho: i. e., a dimensão da sua culpa**! Ele que vem agora culpar todos os portugueses...

Já bastante diferente, mas de quem anda por aqui como todos nós (pessoas mortais, não endeusados nem auto-publicitados); de pessoas que tentam fazer o seu melhor, chega a mensagem de um Guilherme Oliveira Martins***: muito lúcida e carregada de verdade.

A lembrar que os young urban professionals são uns medíocres apressados; que nunca fizeram nada e nada tiveram para dar.

Assim destruindo a sociedade tradicional, sem criar qualquer alternativa!

“Sociedade ‘yuppie’ faliu completamente”****
 

 (clic na imagem)

~~~~~~~~~~~~~

* Que lemos Orlando Ribeiro e aprendemos amar o país, para além da Geografia?

**http://economico.sapo.pt/noticias/barroso-portugal-e-o-culpado-da-sua-crise_163719.html

***Disse, como se lê em: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1365&did=98117

****Relembrem as promessas do "young urban professional", por acaso nada arrogante: http://www.youtube.com/watch?v=gNu5BBAdQec

Por nós hoje é um dia especial, em que a verdade bate fundo, chegando à certeza que isto há-de mudar

Porque a bolha do imobiliário não é única, por isso vamos começar a falar de outras bolhas:

de mentiras que conhecemos directamente, e não são poucas...


27
Fev 13
publicado por primaluce, às 09:20link do post | comentar

Em Iconoteologia ver novas informações - explicadas por imagens - e coincidentes (ou que também estão*) com o que escrevemos em 2004.

*Ver em Monserrate uma nova história, pp. 17 a 54 (Capítulo I), e em:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/52671.html 


25
Fev 13
publicado por primaluce, às 12:00link do post | comentar

... mais se bate no mensageiro. Mesmo que não tenha as costas quentes! 

Continuação do post de ontem.

  

Se autores Renascentistas - caso de António Rodrigues, que viveu no século XVI (c. 1520-1590), como é explicado por Domingos Tavares e João Pedro Xavier - se debruçaram sobre a Iconografia mais característica do Gótico, algo não bate certo nas «Ciências da História da Arte e da História da Arquitectura», como vêm a ser ensinadas.

Aliás, de Sobrevivências do Gótico, ou mais genericamente, das sobrevivências de uma Iconografia nascida muitos séculos antes e sempre retomada, sobre isso temos dito* que informações não nos faltam (vindas sempre de quem sabe Geometria).

Também imagens como esta, que se pode obter junto ao edifício sede da CML, obra do século XIX (1865-80), da autoria de Domingos Parente da Silva, que morreu em 1901**.

No centro da imagem vêem os círculos entrelaçados, ou a Mandorla de que escrevemos desde 2002 - quando esta temática (para nós) se tornou óbvia e extremamente útil.  


Ver em

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/ 

onde o mesmo tema e Iconografia, são tratados por outros autores, com outras metodologias.

Menos imaginativas e informativas do que as nossas, porém completamente válidas, e sobretudo complementares das nossas.

~~~~~~~~~~

*Dito e apresentado nas provas dos vários Seminários do Curso de Doutoramento.

**Domingos Parente da Silva - autor do edifício - pode não ser (não tem que ser...) o autor dos desenhos do pavimento exterior, do edifício dos Paços do Concelho.


24
Fev 13
publicado por primaluce, às 12:00link do post | comentar

...coincidentes com as nossas, há que as referir.

E onde foram buscá-las Domingos Tavares e João Pedro Xavier? 

Re:

A um autor chamado António Rodrigues, cuja vida conhecem melhor do que nós, e que consideram Renascentista. Que é como quem diz, com estas informações contribuem ainda mais para a ideia que temos da necessidade de revisão das nomenclaturas da História da Arte. 

Para que se vejam menos as rupturas e se valorizem as continuidades:

Enfim, para que haja mais compreensão e menos memorização.

Para que se leiam as obras, e porque a razão para se considerar a Beleza das Formas e das Soluções Arquitectónicas inventadas, estava no emprego da Iconografia: no modo como os artistas tinham sido bastante hábeis, usando os Ideogramas (significantes) nos seus trabalhos, das mais variadas maneiras.

Ver em:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/52402.html

Pacientemente continuaremos a ensinar, sobretudo aos mais renitentes que teimam (e desejam) negar o evidente.

A mesma evidência forte, que justifica as guerras de que temos sido «alvo». É aliás directamente proporcional...


22
Fev 13
publicado por primaluce, às 17:00link do post | comentar

... e depois mandam-se vir, e pagam-lhes bem, aos chamados «professores visitantes»*!

 

Portugal não está a recuar uma década, nem quatro ou cinco, como quando em 1961 encomendou a técnicos de outros países (como Robert Auzelle, que veio fazer Curriculum**), vários estudos e relatórios que ensinassem o país a avançar.

Portugal recua paulatinamente ao século XVIII, como quando no reinado de D. João V o rei pagou, a bom preço, a vinda de inúmeros estrangeiros.

Agora não entram nem diamantes nem ouro, vindos do Brasil ou quaisquer outras colónias, para pagar aos técnicos vindos de fora. 

Agora (e como sempre tem acontecido), nós portugueses, em consequência das questiúnculas internas das pessoas e instituições, escravizados pela pobreza mental e estrutural***, temos que engolir e calar estas situações.

E havemos de as pagar: que outros venham cá aprender connosco, e que ainda levem remunerações por essas aprendizagens. 

Porque quem está instalado no Poder, prefere tratar os cidadãos do seu país como incapazes e ignorantes, e depois, investido do mais alto nível de provincianismo saloio manda vir técnicos estrangeiros... 

Portugal precisa de Justiça e que as leis se cumpram. Quanto ao resto, há por cá muitos bons técnicos, certamente competentes. E por isso mesmo silenciados pela inveja (dos que não podem e não sabem) e pelos minúsculos poderes que estão instalados: na promiscuidade em que se vive no Estado, no Ensino Superior Público e no Ensino Superior Privado. Igualmente nas instituições que deveriam ser parceiras, activas, mas que calam inúmeras e relevantes ilegalidades, que nós, particularmente, temos sido obrigados a conhecer...      

(clic na imagem)
Se nos falta a voz para cantar a Vila Morena, não há-de faltar a persistência...
Se vamos passando entre temas diferentes - como hoje é o Urbanismo - é porque a interdisciplinaridade dirigida a um doutoramento inédito e original não se cala com inveja
~~~~~~~~~~~~~~~~

 *http://expresso.sapo.pt/peritos-recomendam-incentivos-a-vinda-de-professores-estrangeiros=f787990

** No caso de R. Auzelle veio apresentar a altos dirigentes - Ministro das Obras Públicas, Presidente do LNEC - Conditions et Impératifs de L'Urbanisme. Condições que eram estudos, análises e sínteses como o próprio referiu no fim da sua conferência na tarde de 8.03.1961. Talvez estudos de base feitos por portugueses - não sabemos - que o «técnico visitante» veio comentar? Um «trop déjà vu, depuis trois siècles»...

Numa Conferência repleta de questionamentos e interrogações citou Nietzche (o filósofo alemão), com uma ideia muito própria, alusiva ao distanciamento entre governantes e governados. Retrato do momento que vivemos:

"L'État est le plus froid de tous les monstres froids"

Como entre a complexidade da governação e a falta de honestidade dos dirigentes, o que tem valor pode passar escondido, omitido e desvalorizado. Mais ainda se se julga que a autonomia das instituições as conduz à correcção, ou ao máximo aproveitamento dos seus próprios recursos?

***A pobreza estrutural leva mais facilmente à cópia e à inveja, do que à criatividade. E assim se está num ciclo vicioso, sem aprender: i. e., sem apanhar a essência dos bons exemplos...


20
Fev 13
publicado por primaluce, às 11:00link do post | comentar

Faith-based styles" were given such designation, obviously: because they include faith-based details*.

In Lisbon - one of the more classicist buildings, which apparently is the Municipal Chamber of the town – it has several faith-based ornaments.

In this case we are referring now to small parts of the gate registered in the photo.

There, in the basis of the fanlight (or fan-shaped window), it is possible to recognize the same circles intertwined, which guided us towards the «starting point» of Gothic Architecture**.

Such motive, blended with many other shapes (which act in a similar mode), all those details are able to transmit to the edifice - in a very subliminal manner - a certain feeling of the civic character that was conferred then, commonly, to public buildings.        

 

*The expression is used by Robert Adam in his book entitled: The Globalisation of Modern Architecture, Cambridge Scholars Publishing, First published in 2012, ISBN 9781443839051; see: http://www.adamarchitecture.com/images/PDFs/RA-Globalisation_Contents_Preface.pdf; and also: http://www.adamarchitecture.com/books/bk-RA-Globalisation_Modern-Arch.htm

** The theme our supervisor had already searched, and suggested we could not avoid looking at it: perhaps in order to attempt a more erudite vision? Or, as it really happened, to perform the most correct, methodologically?

We reached unexplored themes, and thanks to her this changed our way of thinking.

See our initial findings:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/49959.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


18
Fev 13
publicado por primaluce, às 13:00link do post | comentar

Aqui em Primaluce começámos o ano a agradecer a Bento XVI* as suas referências à Genealogia de Cristo: todos os que vão desde Adão até Jesus. 

Acontece que sabemos que essa Genealogia e depois também os que construíram a Igreja (a instituição), ficaram mencionados e expressamente inscritos em determinados elementos construtivos da Igreja Gótica.

I. e., na Bíblia dos Pobres como Émile Mâle lhe chamou, havia vários sentidos, mas a inscrição da Genealogia foi também uma referência ao tempo, e sobretudo feita para traduzir a Sabedoria de uma Igreja que sempre pretendeu ser Universal.   

Ao incluir essas informações no último livro sobre Jesus - A Infância de Jesus - Bento XVI surpreendeu-nos pela forma «completamente livre»** como se dirigia aos seus leitores: ou seja a Adultos e Pessoas Responsáveis, que normalmente podem estar interessadas em conhecer a sua própria Fé; e não apenas dirigido aos Teólogos e aos Sábios embrenhados no interior da Igreja - por vezes muito pouco comunicantes com o exterior.

Bento XVI tratou-nos a todos como sendo capazes (e tendo vontade) de entender a sua própria Fé. E para os não crentes - que não estão proibidos de ler os seus livros - também criou a possibilidade, e assim facilitou-lhes, o conhecimento da Fé Cristã. A qual, como é sabido (mesmo que os próprios historiadores não sejam crentes), muito contribuiu para a História da Humanidade, não podendo portanto ser ignorada. 

Este post talvez revele ideias julgadas contraditórias, ou que se pensem estar articuladas incorrectamente?

Talvez, pode ser... Tal não nos admiraria já que estamos rodeados de interditos, de mentiras (e omissões) sem fim, ou de sofismas. Permanentemente, a realidade em que vivemos é deturpada em prol dos mais diversos objectivos.

No ponto concreto que referimos, a liberdade total de Bento XVI ao assumir e exprimir a História da Igreja, foi algo que nos surpreendeu!

Por isso há muito que não temos dúvidas: se estivéssemos perto de pessoas adultas e responsáveis; e não de inseguros e pessoas que sabem dos seus telhados de vidro. Caso a clareza fosse um objectivo da Ciência e da Investigação (para dela retirar resultados úteis a todos) o nosso doutoramento estaria já defendido, publicado e conhecido...

Na nossa área profissional seria útil. Não só à compreensão do passado, mas também a facilitar a aprendizagem da criatividade para a Arquitectura e o Design contemporâneo***

~~~~~~~~~~~~~~~

*Ver http://primaluce.blogs.sapo.pt/2013/01/01/

**«Completamente Livre», ou que outra expressão usar em alternativa?

*** Arquitectura e Design contemporâneo que não precisam de ter marcas do passado ou da tradição. Acontece que a Arte Religiosa é uma óptima lição: até sobre como fazer a reunião/concreção de inúmeras ideias numa única obra. Ver próximo post.

 Em http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/52192.html continua o mesmo tema:

Se a Arte, as obras e os Monumentos falam, o que é que dizem?

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1365&did=96288 


15
Fev 13
publicado por primaluce, às 17:30link do post | comentar

… sometimes needs to be explained.

 

And this sketch is our explanation,

(click on the image)
 

because we do not have another, or do not know a better one!  

 

See:

http://primaluce.blogs.sapo.pt/136685.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


14
Fev 13
publicado por primaluce, às 22:30link do post | comentar

Para além da Iconotheologia haverá receitas, métodos, guias para projectar edificios bonitos?

(click on the image)

Casa do Sítio do Padre Inácio

Cotia, Brasil

Lat. -23.604127, Long. -46.9243

http://www.hpip.org/Default/pt/Conteudos/Contextos/AmericaDoSul/OSul/Imagens

See also:

http://primaluce.blogs.sapo.pt/136685.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


10
Fev 13
publicado por primaluce, às 00:10link do post | comentar
Para Arquitectos:

o Palácio da Pena, a História da Arquitectura e os raciocínios que a têm «produzido»

 

Algumas novidades bibliográficas estão a usar a expressão - "Faith-based styles". O que nos fez procurar atentamente em Regina Anacleto a importância que teria dado a essa "faith-based architecture", como Ideia-base daquilo de que tanto escreveu (embora sem se aperceber disso).

E por essa razão, para já encontrámos muito pouco. Mas reapareceu-nos uma outra questão, que em parte demonstra a sua incompreensão da Arquitectura: pelo menos da maneira como era feita e ainda se faz hoje!

Neste caso diríamos da arquitectura antiga «em transição para a actualidade». I. e., abarcando mudanças operadas e já tornadas correntes ainda no século XVIII*, que são muito semelhantes aos processos de Projecto e de Obra, contemporâneos.

No texto seguinte** a autora confunde o trabalho do Arquitecto com o trabalho do Engenheiro, sem discernir as respectivas especificidades: pois ao Arquitecto cabiam os Ornamentos (desde há vários séculos), como muito bem é explicado pelo texto - que a própria cita de Eschwege***; e ao Engenheiro cabia a Construção.

Que é como quem diz, era o Engenheiro que tinha que garantir a Estabilidade dos Edifícios construídos (cujo Projecto Geral seria de um Arquitecto). 

A seguir sublinhámos a explicação de Eschwege e depois a interpretação (que consideramos pouco esclarecida) da autora:

(clic para ampliar)

O Barão de Eschwege como Engenheiro de Minas era competente para a tarefa. É verdade que aqui a «mina» não era enterrada e escura, no interior da terra, mas tendo algumas características semelhantes (material rochoso a cortar e a estabilizar), algo que está à vista de todos. Um trabalho que podemos admirar, até neste aspecto muito concreto:

O conjunto antigo - o Convento Jerónimo da Pena, fundado por D. Manuel I - tinha sido assente sobre penhascos e píncaros rochosos, cuja Estabilidade se poderia alterar facilmente: caso as novas cargas (a construir) não fossem devidamente consideradas e depois convenientemente suportadas. Para nós a ideia da necessidade de tratar «com pinças» a construção antiga, e o local, é muito clara.

 

In a time of globalization an advice: read good books and create an open mind: common places of Portuguese mentality, or our perceptions and accepted ideas (we would like to believe they are definitely acquired) perhaps are they too tiny, growingly!?

When we live surrounded by barriers inside prisons, we have an enormous difficulty to identify the new thinking materials that are already born… 

~~~~~~~~~~~~~~

*Repare-se que este tipo de questão já o aflorámos no nosso estudo de Monserrate, a propósito de uma obra de Soufflot, em que trabalhou com Jean-Rodolph Perronet (m.1794): o fundador de uma das mais reputadas escolas de engenharia - Ponts et Chaussées, em Paris. Ver op. cit., p. 113

**Tese de Doutoramento: Arquitectura Neomedieval Portuguesa,  Maria Regina Anacleto, FCGulbenkiam-JNICT, Lisboa 1997, vol. 1, pp. 72-73. 

*** Os referidos Ornamentos então ainda teriam sentido, deduzimos (pelo o que é explicado por alguns autores, dizendo que Adolf Loos em 1908 não o compreendeu). Depois, a abordagem que fazemos ao papel de Eschwege como Projectista de Estruturas, é a nossa visão.   

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


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