Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
05
Dez 12
publicado por primaluce, às 11:00link do post | comentar

"Quem nunca altera a sua opinião é como a água parada e começa a criar répteis no espírito."

http://www.citador.pt/frases/quem-nunca-altera-a-sua-opiniao-e-como-a-agua-par-william-blake-1938

Tema: - Opinião

Ver mais citações de - Blake , William:

http://www.youtube.com/watch?v=H_chlZd3x40

 


04
Dez 12
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

No post de 24.11.2010 está (em inglês) o  resumo da nossa tese, e do trabalho publicado pela Livros Horizonte como Monserrate uma nova história

Hoje fica em português.

Resumo:

Em Inglaterra da Idade Média ao Barroco, o Gótico não se perdeu, reaparecendo visível em follies de jardins no Rococó; designou-se Gothick. Em 1750 Horace Walpole decidiu construir Strawberry Hill; seria um “little gothic castle”. A escolha terá nascido nas experiências paisagísticas inglesas, ou influenciada (talvez?) pelo colossal Aqueduto de Lisboa; sabe-se que a correspondência de Walpole o mantinha muito actualizado, com informações de Portugal.

A construção faseada do “gothic castle”, induziu pesquisas histórico-arqueológicas, que se prolongaram; porém a origem do Gótico, permaneceu por esclarecer. Apresentamos uma proposta: Fizeram-se importantes relações entre Teologia e Geometria, e um Organigrama Simbólico tornou-se elemento arquitectónico; este nosso contributo permite caracterizar melhor, Gothic Survival e Gothic Revival.

No século XVIII alguns viajantes do Grand Tour passaram em Portugal. O Terramoto, o Aqueduto, as Abadias de Alcobaça e Batalha eram motivos de atracção. Também o eram as oportunidades de negócio; Gérard Devisme obteve um Monopólio tornando-se milionário, e as suas casas afamadas.

Veraneou em Sintra, construindo um “chateau” na Serra. Monserrate é considerado em Portugal, a primeira passagem do Neogótico à Arquitectura Doméstica. William Beckford habitou-o, tendo-o talvez alterado; quando saiu de Portugal deixou-o.

O local abandonado foi visitado por Byron, e em 1860 outro inglês milionário, refez o palacete com projecto de James T. Knowles. O “estranho orientalismo” que patenteia a obra “High Victorian”, resultou de uma prática arquitectónica culta e actualizada. Como era característica dos Revivalismos Históricos, a mansão sintetizou os contributos recentes de levantamentos arqueológicos.

Em excertos da casa, reconhecem-se imagens da Batalha, do Alhambra e de Veneza, resultantes dos estudos de James Murphy, Owen Jones e outros. Na “arquitectura geral”, seguiu modelos de Inglaterra e ideias de John Ruskin: Monserrate é um “Venetian Gothic Revival”, influenciado por Stones of Venice (1851-3).

Palavras-chave:

Diagrama Medieval, Sobrevivência do Gótico, Aqueduto de Lisboa, Neogótico, Romantismo.

 

Reprodução com inversão de Cores

Almanach Illustrado - Occidente, 1889, p. 35

O "Corridor" de Monserrate - como então se designavam estas Galerias, desde a mais célebre na Villa de Strawberry Hill, que foi de Horace Walpole (1717-1797); construída entre, aproximadamente, 1748 e 1792.

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


02
Dez 12
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

... que pelos vistos pode ser «a mãe de todos os sensacionalismos e insensatezes». Justifica-se assim que o "trop déjà-vu"  de uma qualquer sensaboria, básica, passe a ser apimentada, abrilhantada... 

É o pobrete e alegrete destes tempos - sem Coelhos, nem cartolas - mas a puxar ao máximo pelas sensações*.

 

Anda nas redes sociais um filme sobre um Evento e Publicidade - parece que tem uma banheira e lá dentro gente que precisa de muito sabão...? E isto fez com que ontem nos perguntassem (de chofre!):

"As instituições organizadoras destes eventos não têm mulheres? Ou não têm ideias... e socorrem-se do muito básico, e muito mau?"  

Acontece que apesar de estarmos ligados ao ensino do Design, e depois - sem qualquer responsabilidade nisso - também ao Marketing, nós vivemos meio-alheados de tais eventos...

Vamos procurar, e se fôr o caso incluir aqui.

Para já o nosso assunto é ainda Iconoteologia, é a noção que queremos divulgar, bem como os Kala Schemata de que Raymond Bayer escreveu.

~~~~~~~~~~~~

*E pela Emoção: Alguém que Sente é alguém que existe, mesmo que não Pense! Eis Damásio e Descartes em pólos opostos, em vez de se complementarem...

Haja Paciência!

Ver http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


01
Dez 12
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

... atacada de «irreverência viral»?

 

Por nós perguntamos: Como é que alguém - tão borratão que vai ao ponto de reescrever o que está nos livros de outros - consegue ser (visualmente) perspicaz?

Como consegue ter a subtileza necessária para entender linhas e formas, que estão (prévias e subjacentes), nalgumas obras, como eram por exemplo as imagens preferidas de Leon Battista Alberti*?

Tal como o silêncio é essencial para ouvir, também só uma mente  limpa e disponível - não obscurecida e não bloqueada por preconceitos - pode ler e pode compreender...

Depois, nem toda a Arte (desta história) é de Letras: 

se a bola a envolver "Síntese Final" diz do talento do artista, veja-se o Til: jeitosão!

E lá vai o «til-rabo-de-cão», tão lindo, a vaguear pelas páginas:

agora aqui e muito mais acolá... ao gosto do tosco...

Quem é...? Sabe-se lá!?

Chamemos um grafologista! Identifique-se o artista!

É uma gorda? Um magricelas?

Bom... de certeza qu'é alguém cheio de mazelas...

Mentais? Sim!

E sabe-se do qu'o mais???

(fotografado na Biblioteca António Quadros - IADE)

Claro que aqui não é grave - dá gozo e dá jeito tanta recta pronúncia**! Faz parte da «irreverência viral»!

Mas... espalhada a virose, teme-se pelos livros da Biblioteca Nacional: se entra n'«Os Resevados»,

pessoa deste calibre? Dona desta irreverência, há porta que se feche atrás dela...? Não! Não! 

Fica aberta: Não vá prender-se o Til (rabudo)ou o Strass e as Lantejoulas!?

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

* Ver em http://primaluce.blogs.sapo.pt/9641.html, e ainda (se os borratões se quiserem informar) ver Leon Battista Alberti, L'Art d'Edifier, texte traduit par Pierre Caye et Françoise Choay, Seuil, Paris 2004, p. 351.

**Útil, sem dúvida, mostrando a agressividade que anda nas mentes: Como vivemos em ambiente de caserna e como as pirosices das Lantejoulas, Galas e Glamours, são verniz estaladiço e soltadiço.

Se houvesse Design, sério, não haveria necessidade de vernizes "lusky fusky"; perfumes sobre cheiretes, gracinhas a abrilhantar irrelevâncias!


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