Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
29
Nov 12
publicado por primaluce, às 10:30link do post | comentar

...cheeinho de «irreverência viral» aqui vai. 

Um Post dedicado aos Graçolas, Artolas, Aldrabões - ou pobres Arolas? - que inundam este país: Gente que sonha que a roubar fará obra...

 

(neste momento nada a ver com Iconoteologia)

O "Arola" de Bordalo Pinheiro: carteira gorda, figura opulenta, calça os chinelos do atavismo nacional...


28
Nov 12
publicado por primaluce, às 10:15link do post | comentar
...ainda sem legendas, aquilo que em tempos foi visto como um "talento" (e tratado como tal por quem o requesitou e pagou*)

 

Numa profissão que alguns supõem em vias de extinção (?), ideia que não aceitamos, embora se perceba, dado o contexto em que estamos, algo desanimador e doentio.

Aparentemente ressalta essa vontade de negar a história, e até de contrariar o que em geral significa Ser Construtivo.

De qualquer forma, o facto do país ter edificações inúteis, que apenas serviram aos «Negócios da Banca», deve obrigar a repensar e a reorientar o sector, não à sua destruição! 

Por exemplo, transferir talentos - agora ainda associados à construção - para o Artesanato e o Design; o que pode levar ao fabrico de pequenas séries (de produtos que serão industriais). 

Parece-nos, em absoluto, que não vale desistir...

Imagem completada com indicações de materiais

http://primaluce.blogs.sapo.pt/69903.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/

http://endofarchitecture.com/about/

~~~~~~~~

*Nos Ateliers de Projecto com os quais colaborámos. 


26
Nov 12
publicado por primaluce, às 11:30link do post | comentar

Do Esboço rapidíssimo de ontem, ao Desenho imaginado, de um «Quase-levantamento»,...

(não acabado)

(para ampliar clic na imagem )

Claro que não fomos ao local mas temos fortes razões para pensar que não estará muito errado.

Quem nos conhece bem, sabe que durante alguns anos fizemos muitos desenhos deste tipo, pelas mais diferentes razões (profissionais). Sabe que depois a vida foi mudando, que houve vários e muito diferentes desafios; que durante os últimos 10 anos chegou a haver períodos em que não conseguíamos desenhar - sem força para pegar (adequadamente) nos lápis e canetas. Actualmente, tarefas menos sedentárias e mais exercício, têm permitido ter de volta algumas capacidades!

Para nós, felizmente, o desenho não é a vida inteira, por mais prazer que esse fazer possa dar*!

Ver em http://www.oapix.org.pt/100000/1/1626,01,3/index.htm, o Vão de Alpedrinha que vai continuar a ser material para os nossos blogs: já que é impossível desligá-lo de algumas reflexões de Umberto Eco: sobre "Simpatia versus proportio".

Aqui para nós - apresentando o assunto -  será sobre rupturas que ainda se mantêm (por exemplo Idade Média/Renascimento), criadas por uma Historiografia que se aplicou, demasiadamente, em Classificações metodológicas e em Divisões excessivas, inventadas por quem não sabia ver... 

De quem não viu que (quase sempre) a mesma Iconografia passou de um tempo para outro:

Acompanhada de modificações na tridimensionalidade e na perspectiva. Isto é, na configuração espacial, na inserção de detalhes, no aumento de complexidade, crescente e notório**, das obras da Idade Média para as do Barroco. 

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*É importante destacá-lo, que felizmente há muito mais. Não há só obras de papel, fizemos várias Obras de Pedra e Cal!

**Algo que a Matemática explica muito bem!

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


25
Nov 12
publicado por primaluce, às 11:00link do post | comentar

...se o Ensino Superior português, nas áreas em que estamos, tivesse uma postura de investigação séria e honesta, em vez de andar atrás de "Ideas Peregrinas", provavelmente o país ficava mais rico! Quanto?

Não quantificamos...

Preferimos pensar em (e com) qualidade, o que é francamente mais importante 

(clic ampliar e legenda - ver foto: http://www.oapix.org.pt/100000/1/1626,01,3/index.htm)

Como se diz no esboço rápido que acabámos de fazer o assunto não acaba aqui:

Terá continuidade, será lição!

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/

http://fotos.sapo.pt/g_azevedocoutinho/fotos/janel-nicolau/?uid=JYCMr2oICYjN1bpgbbCA

http://fotos.sapo.pt/g_azevedocoutinho/fotos/vitrais-mand-quadr/?uid=zHnjeQgpn9fYZtf0tBQ1

(e desta série ainda há mais Ideogramas geométricos, se procurarem encontram) 


23
Nov 12
publicado por primaluce, às 16:30link do post | comentar

...Nós temos outra noção de Design - a palavra significa Projecto! Honesto (já agora)

E a "Sereníssima" - se o fosse, com serenidade apática, de preguiça e indiferença - deixava passar em branco os maiores dislates. 

Mas não deixa! Esta serenidade não é silêncio é um esforço: na procura da «ataraxia». 

 

HÁ IDEIAS TOLINHAS QUE DEIXAM VER AS (OS) CARECAS QUE AS TÊM

(clicar para ampliar e legenda)

Sobre as contradições - latentes e preocupantes - relativamente ao que é o Design lembre-se a "Lâmpada da Verdade" de Ruskin. Não foi por acaso que a inventou... preocupando-se com uma honestidade/verdade que exige coerência.

As vantagens do «vídeo engraçadinho» foi trazer para a luz, e aqui para um público específico, uma discussão que existe latente, há décadas:

Que não é apenas sobre a «Publicidade Enganosa», ou sobre os «Limites» dos métodos e instrumentos dessa mesma Publicidade (os que existem e se usam?). Neste caso é sobre como compaginar um ambiente de trabalho e de estudo - que é necessário induzir - com a agitação criada pela vontade de exibir, permanentemente, muitas novidades «engraçadinhas»: de nível e de gosto muito duvidoso, e que, portanto pergunta-se: chegarão a ser úteis?

Claro que o ambiente que resulta - e cada vez mais, se não é isto, é o que parece, e é o que acontece...?! - esse ambiente tende a ser visto, de facto, como uma recusa em ir mais longe.

Em não aprofundar nada, seja o que for...

Como se não houvesse temas para debater? Como se não houvesse um país em Crise, carente de Indústria, de Design, de Criação de Riqueza - e que se pretende não seja básico, não seja de mau gosto e do tipo «muito  foleiro»?!

Enfim, vive-se uma euforia constante - de «feira» - que também evita o ambiente propício a estudos sérios, e mais aprofundados!

Porquê? Tem que haver uma razão, para se preferir o mau, o medíocre e o muito abaixo de bom, quando se podia ter o bom?

*http://www.youtube.com/watch?v=Eh10k5I5neQ

Se os Designers da Escuridão acendessem a luz? Sempre, e não só no dia e na hora em que «vão ser Artistas»... É só uma questão de coerência: não despiciente...


21
Nov 12
publicado por primaluce, às 08:00link do post | comentar

E quando produzem - como não deixámos de alertar sobre os nossos estudos do doutoramento, que a partir de 2008 passaram a ser alvo de boicotes sistemáticos - há que esconder esses produtores de riqueza.

Para a maioria, a outra metade, i. e., os cerca de 50% dos improdutivos, vêem-nos como verdadeiros Idiotas (incomodativos, que estão sempre a pensar e a produzir novas ideias). Por isso há que lhes fazer sombra: toda a possível! A máxima, até atirá-los para a gruta mais escura; o buraco mais negro! Denegrir tudo o que façam...

Só que apesar disso existe uma réstea de lei: os patrões depois pagam, o fundo de desemprego paga, a FCT pagou! E alguém há-de continuar a pagar... sem que se apurem responsabilidades pelas malfeitorias!?

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 

*http://www.ionline.pt/dinheiro/metade-dos-portugueses-nao-produzem-riqueza

Aqui e em - http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/ - devolve-se o que se pode, daquilo que nos pagaram.

Honestamente, é o máximo que podemos fazer!


20
Nov 12
publicado por primaluce, às 13:30link do post | comentar

... que tem imenso para ensinar.

Pensamos em Veneza, claro!

 

Leiam a página seguinte, e depois também o livro todo - porque vale (sem pena).

 

Neste texto que escolhemos está algo semelhante ao que sabemos ter acontecido em Lisboa depois do Terramoto de 1755. E sobretudo depois das reconstruções que foram levadas a cabo. 

Quando acima se diz que os Brasões dos nobres venezianos foram apagados, mas que os motivos religiosos que os circundavam, em geral ficaram intactos, aqui está algo equivalente ao que sabemos ter sucedido em Lisboa.

Porque as fachadas de várias igrejas - como por exemplo Carmo, Madalena e Conceição Velha - estavam repletas de imagens religiosas, que, eventualmente, eram objecto de atitudes respeitosas (ou até concretamente de alguma veneração)? E estas mesmas fachadas, como se sabe, foram reconstruídas...* 

Isto é, apesar de em geral a Baixa Pombalina  ser classicista e desprovida de sinais religiosos, aqui e ali também não deixaram de ser introduzidos alguns desses sinais; ou de se reconstruírem algumas obras consideradas valiosas.

O que supomos ter sido a consideração de um valor mais de «ordem iconográfica»? Supomos... Do que uma atitude a considerar a manutenção e restauro do Património Histórico, como mais tarde aconteceu?   

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
*Ver Guia de Portugal, Lisboa e Arredores, 1º volume, pp. 205, 299-300, e em Monserrate uma nova história, op. cit. p. 121.

19
Nov 12
publicado por primaluce, às 12:00link do post | comentar

Escrevemos ontem e agora recorda-se como foi.

Já que é talvez a razão para as muitas dificuldades que nos colocam...

 

Os Historiadores da Arte - os exclusivistas do Método, e apologistas da Dificuldade que é Investigar - devem achar que ser doutor é um privilégio só deles, e que mais ninguém vê aquilo que só eles viram; e só eles compreenderam?

Lembre-se aliás o que ontem disse J.-A. França, no Programa Câmara Clara: "Ver, ver, ver"! 

Mas as nossas informações sobre Veneza, os Arquitectos Knowles e as influências que receberam de Ruskin, para nós foi um assunto que se resolveu talvez em 20 minutos? Quando no meio do Verão de 2004 estávamos no fim da redacção da tese.

Depois de ler e reler Regina Anacleto, olho para a estante e para um Penguin Book comprado no início do curso, uma obra volumosa de Henry-Russel Hitchcock.

Livro que pouco li - mas que terá sido «como-a-bíblia» de Regina Anacleto -, e nesse instante vou direita ao Índice. Então, todas as dúvidas se esclareceram, porque todas as respostas estavam lá:

As respostas sobre a História de Monserrate, as que desde 1996, antes  sequer de «pensar em mestrados», já andava à procura!    

Desde então não esquecemos:

 

Quem procura sempre encontra! 

e agora muito está em:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/

http://camaraclara.rtp.pt/#/arquivo/274


18
Nov 12
publicado por primaluce, às 18:45link do post | comentar

...acabei de ser vista como a Sereníssima! Obrigada!

Mas isso é Veneza, a cidade onde nunca fui mas que me deu as mais espantosas informações.

Folhear álbuns de fotografias e de desenhos, perceber que a Arquitectura do Palácio de Monserrate é uma re-interpretação dos Palácios de Veneza - em especial do Palácio dos Doges que Ruskin pintou e descreveu - foi um dos maiores gozos profissionais que podia ter! 

E aqui fica uma outra La Serenissima

http://laserenissima.co.uk/

http://endofarchitecture.com/about/


16
Nov 12
publicado por primaluce, às 23:59link do post | comentar

 Pela calada da noite e quase escondido, aqui fica um anúncio:

 
Também pode responder em segredo..., e lembre-se:
o saber não ocupa lugar.
Por isso o assunto é sério, garantindo-se a máxima discrição.
Vergonha não é perguntar!
Vergonha é ignorar...
 
 

Para Historiadores da Arte e Arquitectos (desmemoriados - também para designers),

é com todo o prazer que se anuncia um Cursinho de:

GEOMETRIA BÁSICA

Essencial

para compreender História da Arte!

Instalações há ou arranjam-se em Lisboa (evidentemente sem cancelas assassinas...),

Preços - para quem gosta de aprender e ensinar - será

uma módica quantia.

 

 ; :)

 

Em http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/,

veja o lado sério do que é uma vasta problemática.

 


mais sobre mim
Novembro 2012
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9

11
13
17

22
24

27
30


arquivos
pesquisar neste blog
 
tags

todas as tags

subscrever feeds
blogs SAPO