Há quem saiba que estes processos mentais co-existem.
São modos de pensar: talvez mais abstractos quando a mente (ou o pensamento) pensa sem suporte visual, mas que pode ainda, em alternativa, ser táctil, olfativo, auditivo, etc.
Ou, muitos de nós materializamos o Pensamento (e talvez consigamos pensar de modo mais «apurado»?), com a ajuda de esquemas, desenhos, maquettes (i. e., modelos tridimensionais) etc., etc.
Enfim, nem sempre se usam todas estas reflexões, e normalmente ensina-se a desenhar tout court.
Mas quem ensina a desenhar, sabe para que serve o desenho.
Há dias referimos várias instituições*, onde, pelo que se percebe, algumas pessoas olham para o passado sem terem a noção que um dia esse passado foi presente**:
Que houve um tempo em que as obras se fizeram, talvez menos como necessidade funcional, e mais como necessidade de algo falante: de Manifestos de Fé, e de Obras Memoriais...
Mas hoje o assunto é o desenho como utensílio para ajudar a «construir o pensamento» (ou "machina memorialis"?)
Divirtam-se (a ver) primeiro com Adam Architecture e depois com Francis Ching
http://www.adamarchitecture.com/audio-video.htm?12
http://www.flickr.com/photos/emporiobegara/6752522631/in/photostream/
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*http://primaluce.blogs.sapo.pt/119941.html
**Já nos deparámos com Profs. (de História da Arte) que se esquecem que as obras foram/são sínteses...
Já nos deparámos com muitas pessoas que se esquecem que os Estilos foram classificados a partir dos sécs. XVIII-XIX; e que quando os autores produziram as obras não estavam (pré-) determinados por nomenclaturas estilísticas que apenas surgiram 4, 5 ou 10 séculos depois!