...Revista que, claro, se esperava a funcionar dentro de parâmetros minimamente correctos e honestos, como em geral supomos ser o Ensino Superior e a Investigação.
Mas, pobres de todos nós, ingénuos, que neste mundo às avessas e repleto de mentiras ...ainda temos a veleidade de supor que a correcção possa existir?!
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Claro que a Wikipedia não o diz** - como também não chegam a tirar todas as conclusões (que são possíveis) dos estudos desenvolvidos em torno da obra de Hugo de S. Victor - alguns dos autores que mais se têm dedicado a estudar essa mesma obra. Com destaque para Patrice Sicard, e toda a riqueza de detalhes que este autor dá sobre alguns dos Escritos produzidos por Maître Hugues (nos vários livros que já escreveu sobre este tema concreto).
Somos nós que o dizemos, a partir das investigações que temos feito, e, claramente, também a partir da nossa própria experiência profissional: isto é, do conhecimento daquilo que é um projecto de arquitectura, e como o mesmo comanda a execução/construção da obra:
Para nós - e note-se que somos nós que defendemos esta ideia (não a encontrámos em nenhuma documentação) - foi Hugo de S. Victor que iniciou o que hoje se chama Arquitectura Gótica***.
Preconizou-a em duas peças escritas, comummente designadas como De archa Noe. Escritos que até agora têm sido vistos como simples Tratados de Teologia; mas que, como acreditamos, são muito mais do que isso.
Quanto ao que normalmente se espera de uma Revista de Divulgação Científica, de uma qualquer Escola Superior, de um Centro de Estudos, de um Laboratório ou Unidade de Investigação, e dos respectivos Editores, vamos ter tempo para relatar os seus procedimentos: como tendo «a faca e o queijo na mão», em Portugal, neste ambiente mesquinho e paupérrimo feito de invejas, algumas dessas instituições não são independentes; não são dignas de confiança, ou até de qualquer crédito!
Para que serve a Investigação Científica, para que serve a Publicação de Artigos, se à frente dessas instituições estão pessoas que não admitem que outros os superem; ou que haja resultados muito positivos em estudos planeados.
Pior do que isto: se o amor que esses têm ao conhecimento e à compreensão do passado não vai mais longe do que o seu umbigo; da cadeira em que se sentam, das paredes que os fecham.
Que vivam nessas celas, na estreiteza dos seus «conceitos quadradões» e écrans de computador. Gente desse nível não merece nada: "They are frozen", quais trogloditas do Convento dos Capuchos, que nem a cortiça aquece...
Como se prevê: Um dia - a terra não lhes será leve!
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*Note-se que há Direitos Autorais que ficam totalmente desprotegidos perante instituições que não são dignas de crédito. Devassa, porque se confia em quem não é merecedor da menor confiança.
**http://en.wikipedia.org/wiki/Hugh_of_Saint_Victor
***Como defendemos, o Abade Suger de Saint-Denis, considerado actualmente pela historiografia (E. Panofsky) como sendo o iniciador da Arquitectura Gótica, terá sido antes um dos primeiros seguidores de Hugo de S. Victor. Ver o que deixámos em Monserrate, uma nova história, op. cit., pp. 38, e nota nº 80, nas pp. 165 e 166.