Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
30
Set 12
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

Neste momento, no contexto das Jornadas Europeias do Património*, é ainda a Rocha Natural da Arrábida - um agregado também conhecido como Brecha - que nos interessa.

Noutra data, mais à frente, escreveremos sobre o que José Hermano Saraiva registou sobre este monumento e a sua composição. Talvez nessa altura já possamos ir associando inúmeras informações que detemos, e que explicam mais cabalmente a Iconoteologia a que nos temos referido.  

Para já aproveitamos para chamar a atenção para as fotografias, óptimas, do site que associámos ao post anterior**.

No interior da Igreja reparem nas portentosas colunas torsas, onde se vê, com alguma expressão, a Pedra da Arrábida a que nos referimos: o seu salpicado cromático, resultante da junção de diferentes minerais.

Mas também se vêem as linhas - chamadas Ogivas - que no tecto (pelo menos aparentemente cumprem essa missão) estão a suportar a abóbada. Pelo seu tom rosado serão na mesma pedra...

 ~~~~~~~~~~

*http://www.patrimonio.pt/pdf/publicidade/ProgramaJornadasEuropeiasPatrimonio2012.pdf

**http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-igreja-convento-de-jesus-de-setubal-17285


27
Set 12
publicado por primaluce, às 23:15link do post | comentar

Neste princípio de ano lectivo, o que desejamos aos nossos alunos, vai estar amanhã em Iconoteologia.

Entretanto aqui, em próximos posts vamos abordar algumas matérias que sempre ensinámos em perspectivas generalistas, ou talvez um pouco, talvez as ensinássemos mais do ponto de vista do utilizador? Pouco interessa, deu-nos uma enorme interdisciplinaridade, referimo-nos concretamente às Rochas Naturais e Artificiais. 

Agora, articulando-nos com as Jornadas Europeias de Património, lembra-se o estado a que chegou o Convento de Jesus em Setúbal:  

"Este Monumento Nacional foi adquirindo um estado elevado de degradação e tem sido nos últimos anos alvo de um grande projecto de recuperação e restauro que tem sofrido muitas alterações, cortes orçamentais e contrariedades, embora alguns trabalhos de restauro tenham tido lugar mais recentemente..."

Como o Agregado da Arrábida, muito sensível e sujeito às exposições climáticas que variam, sobretudo no Portal (foto) se tem «desagregado». 

Ver texto e foto em: http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-igreja-convento-de-jesus-de-setubal-17285

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


26
Set 12
publicado por primaluce, às 23:00link do post | comentar

Estas Jornadas estão já assentes, desde há uns anos, no fim de cada mês de Setembro.

Pela nossa parte é a primeira vez que nos apercebemos da presença do LNEC - uma das mais prestigiadas instituições da Ciência em Portugal - também na organização das Jornadas Europeias do Património. Fica o link, de um prospecto relativo ao acontecimento. Pela nossa parte, embora divulgando não vamos estar presentes, pois não tem conta o número de sessões desse tipo a que assistimos: de conferências, de aulas e lições dedicadas a estes temas da Arquitectura, Conhecimento e Cultura do passado.     

http://www.lnec.pt/congressos/eventos/pdfs/curso_JEP2012.pdf

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/39869.html


25
Set 12
publicado por primaluce, às 00:30link do post | comentar

Há dias encontrei a Tese de Doutoramento da Leonor Botelho. Fomos colegas no Mestrado, e apesar das nossas situações profissionais (e de vida!) tão diferentes, o seu trabalho por várias razões, aproximou-se muito do nosso e vice-versa.

De facto foi a Leonor que chegou com ideias muito definidas, no nosso caso era apenas Monserrate que sabíamos querer estudar. Mas o Palácio inglês de Sintra deu-nos muito mais do que podíamos prever ou imaginar, e por isso aconteceu a tal aproximação!

Talvez a Leonor não tenha mudado muito de enquadramento e sempre tenha premeditado fazer estes caminhos? Não foi o nosso caso. O que descobrimos no dia 2 de Março de 2002, e que depois nos fez culminar, em 16 de Março de 2002, com a certeza de termos adquirido informações preciosas; concretamente sobre a importância do Filioque e do Cisma de 1054, relativamente às Origens do Gótico*. Essas informações actuaram sobre nós como verdadeiros motores, gerando uma curiosidade enorme. Sem palavras para se poder descrever! 

E esse foi aliás, depois, o «grande piropo» que Lúcia Rosas (nossa arguente, orientadora da Leonor Botelho) dirigiu ao nosso trabalho e à nossa atitude! Não esquecemos, é o que faz avançar a Ciência e o Conhecimento...

Para quem estiver interessado no tema - Descoberta dos Estilos Medievais - fica aqui: 1º a citação de Leonor Botelho do nosso estudo. E depois o link que permite aceder ao texto que citamos e (a muito mais) pois integralmente dá acesso à tese de doutoramento.

“... Regina Anacleto procurou avaliar o impacto da Arquitectura Neomedieval Portuguesa (1780-1924)470, enquanto reflexo dos mais diversos posicionamentos nacionalistas da época,mas também enquanto embriões de correntes arquitectónicas (e problemáticas) posteriores. Embora já numa vertente mais direccionada para a análise de um 'case study’, o estudo que Glória Azevedo Coutinho consagrou a Monserrate471 introduz-nos especificamente no ambiente vivido em torno da valorização e reedificação do Gótico, fruto do seu melhor conhecimento e da sua redescoberta...”**

http://pt.scribd.com/doc/95842060/20/Da-realidade-portuguesa-a-descoberta-dos-estilos-medievais-antes-de-1870

Pela nossa parte, houvesse tempo, e conseguíssemos obter as condições para isso, gostaríamos de citar e reportar várias informações de Françoise Choay que a Leonor gostaria de ter; muitas mais de Regina Anacleto e dos vários casos que estudou além de Monserrate, onde por vezes viu (e outras vezes passou ao lado) de materiais interessantíssimos e poderosos nas informações que dão (lembrem-se da "arquitectura falante", ou "The language of architecture..." de que Roger Stalley escreveu

E ainda sobre o Palácio de Sintra - Monserrate, enquanto obra Gothic Revival - ou Survival, e, ou, ambas as designações, que parecem ser possíveis? - aquilo que se pode obter (está lá) sobre esses casos. Depois também a obra fascinante de Tristram Hunt, e o que permite captar da arquitectura vitoriana, no seu Buiding Jerusalem, The rise and Fall of the Victorian City, London 2005.

No âmbito daquilo que é a nossa curiosidade sobre o passado (um fascínio que quase nos faz perder o pé!), nessa comparação para nós as nomenclaturas estilísticas, enquanto problemática científica, perdem: são desinteressantes, e pouco ou nada acrescentam a uma temática que é absolutamente fascinante.Porque a podemos trazer para os dias de hoje, e ensinar aos nossos alunos, para quando estão a projectar.

Sem que se apercebam disso, de muitos dos procedimentos que o acto de projectar e criar, exige: hoje, por vezes não muito diferente dos processos que existiram no passado***!

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Um tema que Maria João Neto, nossa orientadora já vinha há muito a tratar.

**Ver  Leonor Botelho, op. cit. p. 115.

***Sem que lhes seja dito, ou sequer tenham a noção de que estão bastante perto daquilo que se fez noutros tempos...

  


23
Set 12
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Para conhecer Monserrate, a Quinta e o Palácio de Sintra, são muitos os caminhos possíveis. Que tal começar por notícias e informações do Hospital de Todos-os-Santos?

Obtidas aqui, directamente:

   http://amigosdemonserrate.com/sites/amigosdemonserrate.com/files/2.Conferencia_D._Manuel_Clemente.pdf

Imagem da Fachada, Museu da Cidade, Painel de Azulejos, foto de História da Arte, dir. Paulo Pereira (trabalhado por nós)


21
Set 12
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Neste tempo de caos na governação há quem lembre as maiores figuras de toda a História, e neste caso da Europa. No artigo que se anexa é feita uma alusão à figura de Carlos Magno, para lembrar a dispersão e alguma dificuldade de escolha de um Centro Estratégico para a Europa. 

"Hopeful or hopeless? Europe struggles to find a strategy to grow out of its debt crisis"

Jan 28th 2012 | from the print edition The Economist.         

Se repararem na data, e lerem o artigo, poderão confirmar a demora no encontrar de soluções. Se é bom ou mau não sabemos? Mas pode ser prudente, pelo menos, haver o máximo de ponderação e o mínimo de «ímpetos decisórios»?

 A História - seja ela da Arte, da Cultura ou a das Imagens e sua Produção, que se fez directamente ligada ao Poder (político e religioso) - a História e a Antropologia são ferramentas essenciais para nos conhecermos e lidarmos com o futuro. Apesar de passados mais de mil anos depois de Carlos Magno, a sua memória é edificante: um modelo a seguir...? 

http://www.economist.com/node/21543530

Sabem que no campo do conhecimento devemos a Carlos Magno a chamada "minúscula carolina"?

Sabem o que foi/é? Porque surgiu e porque foi importante? Claro que falar de fontes de letras, é uma outra área, muito diferente, da imagética que temos tratado, em especial em Iconoteologia. 

http://www.tipografos.net/escrita/carolina.html

Compreende-se assim como tudo se interliga?

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/39586.html


18
Set 12
publicado por primaluce, às 13:30link do post | comentar

... Gorjetas ou o que lhes queiram chamar. A quem nos fornecer respostas, para as perguntas do post de ontem!

Serão questões com a designação de Metodologia. Ou, pergunta-se,  Metodologia não será antes, e também um eufemismo?


17
Set 12
publicado por primaluce, às 09:00link do post | comentar

... foi muitas vezes a articulação harmoniosa de esquemas falantes. E isto é conhecido!

Onde está, onde começou, e também para onde se escapou, o conjunto de conhecimentos que permite compreender o sentido antigo (ou hoje se for necessário) desses esquemas?

Que Ciência, Curso ou Escola (?) permite hoje estudar e saber, como se fazem «data flow diagrams»?

Que Escolas, estão viradas para um assunto que é contemporâneo e antigo (como são/foram os Diagramas do post anterior - a que chamamos Quadrifólios)?

Deve-se procurar uma Escola de Artes, ou de Engenharia? Quem sabe? Agradece-se a informação. 

 

Claro que o assunto é Comunicação Visual, por excelência, precisando do domínio da Imagem e da Geometria, que a gera; mas, queremos apenas saber, aonde se ensinam e analisam essas Imagens? A que Área Científica pertence o tema? No passado também foi Heráldica, produziu divisas, cordões e brasões? E hoje, onde está... 

http://en.wikipedia.org/wiki/Data_flow_diagram

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/ 


14
Set 12
publicado por primaluce, às 23:00link do post | comentar

São muitos os que aqui já apresentámos, procurem através da pesquisa e comparem-nos.

Hoje a nossa recolha vem de

http://mfls.blogs.sapo.pt/173569.html,

Mais precisamente de um blog que parece um museu e é um dos nossos favoritos

 

Ver também em:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/972.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/642.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


09
Set 12
publicado por primaluce, às 12:30link do post | comentar

... que se colocou no post anterior.

Sobretudo quando o dia de ontem foi dedicado à Literacia, e quando ressaltam por aí inúmeras iliteracias, a níveis elevados, que não deviam existir!

Voltando à pergunta, lembre-se que só podemos ler se soubermos ver.

E ler é ver, retirando resultados muito precisos daquilo que vemos. Não apenas as letras/texto, mas talvez muito mais.

Ler não é apenas ver e reter alguma informação de uma qualquer sinalização visual. Podem por exemplo ser rostos, que também se lêem.

Faces que têm «expressões faciais», que, independentemente das expressões individuais, também são comuns a outros da mesma espécie, e genericamente significantes...

Todos sorrimos e rimos, usando os mesmos músculos. Todos nos zangamos com as mesmas expressões que um qualquer escritor pode descrever por palavras, usando textos, e nestes letras. Enfim, é só lembrar que a Cultura Visual, tem muitos «ramos», ou muitas grafias, como: iconografia, etnografia, caligrafia...

Pela visão, dizem os especialistas, recebemos 80% das nossas informações. Nós acrescentamos agora que, o que se vê é contextualizado (ou «scannerizado» e compaginado) face a outras informações visuais que já temos memorizadas. Assim, depois desta operação de revisão mental do que já vimos e memorizámos, atribuímos depois uma qualquer classificação às imagens novas, às ou mais invulgares e intrigantes que se nos apresentam...  

Ilustramos este post com imagens recolhidas no Porto, vêm da área classificada, do centro histórico:

 
Sim é verdade, a enorme torneira está num nembo entre duas janelas. São imagens de uma sinalização antiga, que, in loco ainda contribuem para a singularidade da zona
Que hoje sejam felizes:
a disfrutar belas vistas, a ouvir belos sons, a saborear óptimos petiscos.
Lembrem-se que em Estética, todos os Sentidos e a Memória estão activos

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