Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
31
Jul 12
publicado por primaluce, às 11:30link do post | comentar

É do conhecimento geral que o IADE só passou a Ensino Superior (Licenciatura) depois de 1989. No entanto, para muitos de nós professores só depois de 1997, com a passagem para as instalações de Santos - na Av. D. Carlos I - é que se sentiu essa transição.

Escusado será dizer, que o nível sempre fora «bastante superior», independentemente das designadas habilitações formais de alguns dos professores.

No nosso caso entrámos para ensinar Conforto de Ambientes, algo abrangente, que não se pode dizer que fosse indefinido, mas que na prática tocava (e ainda toca, se quisermos ver por esse prisma) quase todos os outros saberes. Entre esses estava a Cor, mas sobretudo a Cor-Luz, por ser a Luz uma das matérias essenciais para alunos de Design de Ambientes. 

A poupança de energia, e a existência de lâmpadas fluorescentes - por vezes com cores de luz muito desagradáveis - aconselhavam a que se transmitissem uma série de informações. Para que os alunos pudessem ficar preparados, não exactamente para fazerem um projecto de iluminação; mas capazes de escolherem, adequadamente, as fontes de luz, e as «debaterem», se fosse o caso, com um técnico especialista de instalações eléctricas.

Agora, todo esse contexto em que nos movemos evoluiu. Temos algumas saudades..., mas, sobretudo ficou a sorte de ter conhecido, razoavelmente, o tema da iluminação. Pois a partir de 2003, quase 30 anos depois, começámos a ler sobre a Luz, na perspectiva que teve durante a Idade Média, ou ainda muito mais atrás, na perspectiva de quem ficou para História como o autor sírio que viveu no início do século VI, e é designado comummente como Pseudo-Dionísio, "o Areopagita".

Se em Portugal escrever sobre o Areopagita é algo de muito invulgar, raríssimo, e até visto como erudição, em França é bastante mais comum. Assim, em vários autores franceses encontram-se textos francamente interessantes, sobre escritos que se atribuem ao Pseudo-Dionísio. 

Aqui, e ainda sobre a Luz, estamos a pensar em Alain Besançon, e o que reporta sobre um Deus de Luz*: "um Universo «escalar», como cascata que ilumina, gradualmente, o que o envolve". 

Neste ponto muito particular, definido assim, seria impossível não estabelecer uma ligação quase directa, com as formas de propagação da luz que durante anos ensinámos.

Por fim fica uma imagem que é para nós um privilégio: não por tê-la captado, mas por ter podido gozá-la, ao vivo, com nuances e variações! Estava um fim de tarde e uma luz, que nem palavras ou imagens conseguem reproduzir e relatar! 

 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

* na sua obra: L'Image Interdite; Une Histoire Intellectuelle de L'Iconoclasme,Fayard, Paris, 1994.

Ver ainda:

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/29757.html 

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt

       


28
Jul 12
publicado por primaluce, às 09:00link do post | comentar

Vem de muito longe, e impregnou a Cultura (cristã naturalmente, e europeia) da Idade Média. Por isso muitos elementos arquitectónicos ligados às entradas da Luz nas caixas que são os edifícios têm formas que traduziram Deus. Como temos dito estiveram ao «serviço do sagrado».

Mark Gelernter, arquitecto, urbanista e professor na Universidade de Denver, refere uma «estrutura divina», tendo por objectivo uma ideia que parece ser semelhante à nossa.

Tudo isto já está em Monserrate uma nova história, que, o editor Rogério Mendes de Moura, criador da Livros Horizonte em boa hora compreendeu e publicou. Como no mesmo ano (2008), que foi o último da sua vida, publicou vários outros trabalhos, estando entre os seus autores Nuno Portas, alguém com quem aprendemos imenso. 

Na nossa vida - Thanks God - tem havido fantásticos faróis, emissores de luzes brilhantíssimas, como é também o caso da frase de João Paulo II,  quando acabado de sair do conclave que o escolheu como papa, disse alto e bom som:

Não tenham medo!       

Por aqui continuamos a não ter e não tencionamos vir a ter*: sobretudo quando demos o nosso melhor, fazendo trabalhos que sabemos serem profundamente honestos. 

Aqui, não há portanto telhados de um qualquer vidro! E até quando estudámos uma imensa clarabóia (num edifício frente à AR) foi pensada para se poder estar em pé sobre ela - e assim ser limpa (a manutenção que não se deve esquecer).

Ou para resistir até a um ou outro choque, quer de brincadeiras de crianças, que na zona então ainda brincavam na Rua e Escadinhas da Arrochela; quer de eventuais acidentes, mais comuns. Assim tem vidros especiais, adequadamente dimensionados**

Desde 1986 que conhecemos uma fantástica colecção de calendários, repleta de imagens que hoje sabemos fazerem parte do conjunto de ideias e teorias que estamos a defender.

Razão pela qual em 2004 estava perfeitamente à vontade para responder (ou contrariar?) Regina Anacleto, no que perguntou sobre o sistema, em sua opinião muito criativo, adoptado por Francis Cook, para iluminar a Galeria de Monserrate. 

Aliás, quem for a Londres visitar o Soane Museum (ou ao Porto com os olhos bem abertos...) percebe que questionar esse «sistema imaginativo» é mostrar que não é observador, ou que pouco sabe da história da arquitectura:

Não sabe que o vidro e o ferro no século XIX contribuíram para uma viragem, que vinha há muito a ser ensaiada, em pequenas clarabóias e lanternins...   

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Nem de trojan horses, que sabemos de onde vêm e porquê: apesar de respeitosa e institucionalmente termos expressado o que devíamos, sem nos escondermos com medos ridículos, atrás de mecanismos lendários. Quem acha que tem razão, faça como nós, apresente-se e defenda as suas ideias!

**http://primaluce.blogs.sapo.pt/41513.html; http://www.panoramio.com/photo/22027995; http://primaluce.blogs.sapo.pt/40691.html;

E lembramo-nos bem da empresa vidreira, uma das melhores de Lisboa, com quem trabalhámos...

Finalmente, temas como este e outros, não nos hão-de faltar - em http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/ - quando se percebe que grandes acontecimentos como em Londres, a Abertura dos Jogos Olímpicos, ou como há uns anos a criação de um museu em Paris - Arts Premiers, são concebidos e «desenhados» de um modo perfeitamente ancorado na história dos povos, usando a sua sinalética, de maneira a tentar integá-los e uni-los, ao máximo.

Só a ignorância almeja a divisão

http://en.wikipedia.org/wiki/Mark_Gelernter

http://www.colorado.edu/insidecu/editions/2005/7-12/story1.html


26
Jul 12
publicado por primaluce, às 11:30link do post | comentar

E já agora que tal comparar os desenhos da varanda, com os "bâtons rompus" de um tecto no Palácio de Belém*?

Sim, o mesmo em que o Presidente da República convive - que se saiba de óptima saúde, e sem arrepios, que nem Mário Soares os sentiu! - com alguns dos mais significantes sinais da monarquia e da realeza:

I. e., com iconografias geométricas que estiveram ao serviço, não só do sagrado, mas também do designado "Direito Divino do Poder Real".

Resta acrescentar que essa capacidade falante das imagens - capazes de indicarem características muito específicas de alguém - é aquilo que o design contemporâneo, e a chamada Cultura Visual, mais ambicionam**.    

Embora, porque houve percas muito relevantes, essa mesma Cultura Visual tudo faça (e tenha feito) para reencontrar o modo de funcionamento da referida linguagem visual, hoje perdida.

 Como o prova, por exemplo, ainda agora a existência da designada Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, e algumas das actividades a que se dedica. Ou o Movimento a que Nuno Teotónio Pereira presidiu, chamado: Movimento de Renovação da Arte Religiosa (MRAR). 

~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Ver em Monserrate, uma nova história, p. 275, figs. 117A e 117B. 

**Para, com um mínimo de meios, conseguirem alcançar o máximo de eficácia, na comunicação. Por exemplo nas chamadas sinalizações do design visual, mas também na Caricatura, no contar de histórias em banda desenhada, etc. Como no passado aconteceu na arquitectura, considerada obra e referência essencial na própria construção identitária das sociedades. 

E ainda em:

http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/pesquisa.pl?tema=158

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/

http://www.biblarte.gulbenkian.pt/index.php?article=347&visual=1


23
Jul 12
publicado por primaluce, às 19:00link do post | comentar

Há quem não registe nada, seja desatento e não se preocupe com a coerência: seja ela das pessoas, das suas memórias e actos, ou até, eventualmente, dos actos e das memórias das instituições.

Não é o nosso caso, sobretudo quando tendo planeado um trabalho o mesmo é objecto de dificuldades que, uma a uma, são levantadas pelos que teriam o maior interesse (e até vantagem...) na sua concretização. 

Também aqui sabemos quem são uns e outros, assim como os próprios sabem das «vantagens» que tiram em esconder os trabalhos alheios, sobretudo quando são bem feitos...

Mas antes isso, do que colocarem-se na situação de autores daquilo que não imaginaram, não produziram e não lhes pertence. Aliás, uma boa parte dos problemas que temos estão exactamente por aí...

Porém, e indo em frente - já que da mediocridade não reza a história - desde há quatro anos que precisávamos de fazer aquilo que agora foi possível realizar. O que deveriam ter sido férias, e um descanso talvez merecido (?) foi uma recolha de imagens que anda atrasada quatro anos: quando pedimos para nos darem o tempo que é normalmente necessário para completar pesquisas, recolher imagens, e organizar informações obtidas.

Enfim, as despensas sabáticas não são férias, são trabalho! E só as impedem os que têm medo dos resultados de pesquisas e de investigações. 

Neste caso estamos perante mais um dos vãos todos diferentes, e de iconografia riquíssima, patente nas fachadas da cidade do Porto. Sendo aqui, particularmente interessante, a analogia que se pode fazer entre algumas imagens que incluímos no trabalho dedicado a Monserrate*, e a que se agora apresenta**.

Devendo lembrar-se a este propósito, que, se há caso em que não temos culpa da cegueira alheia, ou da incapacidade de reconhecer e comparar imagens, este é o caso:

Não temos culpa da cegueira e da ignorância de muitos dos que nos rodeiam!...?

Ou temos? E então há muito mais a acrescentar...?

Pois a falta de nível a que se assiste no Ensino Superior tem a ver com relativizações e tolerâncias que nunca deveriam ter existido, da parte dos mais velhos; que conhecem e sabem que estão a compactuar com percas sucessivas das gerações abaixo da sua? Incluindo aqui os sucessivos Ministérios da Educação e Ensino Superior, principais responsáveis pelo que se passa!

~~~~~~~~~~~~~~~

*Ver em Monserrate uma nova história, p. 266, figs. 97 e 98, assim como as alusões feitas a estas imagens na p. 60.

 **Dedica-se a imagem da bandeira do vão central à Cristina P. e às suas pesquisas sobre COR:

pois como tive oportunidade de lhe explicar, no mundo antigo os «diagramas polivalentes» não serviam apenas para explicar as harmonias do SOM, mas também as da LUZ e da COR. Fenómenos físicos que até muito tarde foram tratados de modo bastante análogo.

Será preciso continuar a mandar imagens, informações e outros valores para fora, porque em Portugal estas matérias não interessam?

http://www.gervereau.com/reactions.php

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


20
Jul 12
publicado por primaluce, às 11:30link do post | comentar

Pela nossa parte serão de há 36 anos as lições que temos recebido da cidade do Porto...

E pela parte dos responsáveis, e dos cidadãos do Porto, será que têm a noção dos valores por que devem zelar? Pelos quais e para os quais devem trabalhar?

Devendo manter legíveis o repositório - um arquivo patrimonial «falante», que é único e absolutamente extraordinário - assim como os valores e conjuntos que estão à sua guarda?

Se a arquitectura fala, por meio de analogias aprenda-se essa língua!

18
Jul 12
publicado por primaluce, às 17:00link do post | comentar

O titulo talvez incompreensível (?) serve para introduzir o que aqui vai e se pode ler no interior do "Passeio das Cardosas", bem no cerne do Centro Histórico do Porto. Área integrante da Lista da Unesco - Património da Humanidade.

Num pátio que não sabemos se é recuperado, ou o resultado da abolição de alguns edifícios - alterando-se assim, talvez, a malha urbana e os quarteirões? - o certo é que se assiste a uma operação urbanístico-arquitectónica de dimensão razoável, e também interessante. 

 

 
 
Entre tapumes telas e andaimes, pode-se ler:

 Com música se constroem emoções,

Com alma se erguem edificios,

E com amor se unem artistas.

~~~~~~~~~~~~

http://primaluce.blogs.sapo.pt/44050.html

http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


14
Jul 12
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

...o que conta é a atitude!

Como mostra a fotografia o que conta é a atitude. Se não há dinheiro nem materiais para a fazer a festa (de outra maneira), reciclam-se as latas das bebidas, com ou sem pintura e dá-se um ar de festa.

Com a vantagem de ser ecológico, por uns tempos são menos algumas latas, alumínios e outros desperdícios, que vão para a lixeira.

 
Fachada ESAP, Largo de S. Domingos, Porto
Ver também:

09
Jul 12
publicado por primaluce, às 14:00link do post | comentar

Numa época de vazios imensos, em que as pessoas não sabem para onde se hão-de virar e onde ir buscar energias (e ideias para o que é preciso fazer...), a exposição sobre a vida e a obra de Jorge Viana revela-se muito revigorante. Porquê?

O título da exposição era estranho, mas depois de vista percebe-se a vontade e a tentativa de síntese, a procura de uma frase que caracterizasse uma pessoa muito especial: talvez quase rara.

Com mais tempo havemos de escrever sobre alguns materiais expostos, e a obra de alguém com quem nos cruzámos mais do que uma vez. Primeiro na CMO e depois no IADE - durante um ou dois anos (?) - quase quotidianamente, em aulas interessantíssimas.

Em Jorge Viana os sonhos de menino, jovem e homem, tiveram sempre um cunho riquíssimo. Porque não deixando de ser sonhos, foram altamente engenhosos - e, sobretudo aquilo que hoje muito escasseia e pôs nos seus trabalhos para a firma Consulmar (tratando zonas portuárias); nas ideias concretizadas, vindas de sonhos (ou não?), há um imenso rigor, que é pouco comum. O que faz com que nos sintamos perante um trabalho que mais parece típico de um engenheiro, ou de um designer, altamente especializado.  

De relevante, e numa visão rápida, a exposição conseguiu mostrar essa sua capacidade: a de fazer obra útil menos diletante, como tão frequente, sobressai das vidas de arquitectos «artistas» (menos técnicos).

 

Em poucas palavras, um Arts & Crafts rigoroso, sério, e revigorante: sobretudo agora em que muitos andam à procura de caminhos, talvez por acharem que estamos a regredir?

Mais, diríamos que há por aí tanta «costura urbana» que é urgente fazer: do Património às ruínas abandonadas, aos bairros das periferias, onde tratar da urbanidade é, por vezes, uma tarefa também da Sociologia, pois especificamente há que trabalhar para as pessoas.

Quem conheceu Jorge Viana lembra-se das preocupações que teve com as passagens de nível - que  sistematicamente tentou fechar (e em Oeiras muitas fechou), na linha do Estoril. Ou da explosão de clandestinos - que se queria conter, e sobretudo orientar, na Ribeira da Lage e na Serra da Mira (hoje Concelho da Amadora). Área projectual em que, nos casos referidos, trabalhámos directamente, a receber ideias e "know how". Era então vice-presidente da CMO, quando não havia as distâncias protocolares, que hoje só complicam, na relação com os técnicos projectistas, para a explicação dos planos e programas que se pretendem implementar. 

Lembre-se que a escala dos projectos vai do macro ao micro: onde as intervenções forem necessárias, e foi isso que fez.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

E a propósito de transversalidades em http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/31807.html há padrões Bizantinos, do Panteão Régio de Alcobaça.

Ver em geral: http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/


06
Jul 12
publicado por primaluce, às 18:00link do post | comentar

Sim, sem qualquer dúvida. Sobretudo mostrando que há muita falta de informação e de boas decisões. Mostrando que os decisores têm que saber mais do que aqueles por quem decidem.

Sob pena de estar tudo ao contrário, como vai acontecendo...  

http://videos.sapo.pt/cfJ0s6feaw8wTFCar0Ja


05
Jul 12
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Apetece e questionamos face ao que deixámos em Iconoteologia (em 1.07.2012)*, afinal quem é o «mau da fita»? Ou melhor, quem foi que originou um "qui pro quo" científico e paradoxal, saindo depois de cena, muito de mansinho, como quem não tem nada a ver com o assunto. Ou só têm a ver para o melhor, quando é e for tempo de colher os louros...?! 

A responsabilidade é da Faculdade de Letras - que nos sugeriu um estudo e uma investigação, que tiveram resultados inesperados que deveriam ter sido divulgados?

Ou a responsabilidade é do IADE - a quem explicámos e continuamos a explicar, por todos os meios, as descobertas feitas - e dos seus responsáveis, que entenderam não nos ouvir? Nem dar crédito às recomendações que receberam, no sentido de prestarem o necessário apoio aos nossos estudos?

Quem é o mau da fita?

Somos nós que desde há 10 anos não deixamos cair um tema extraordinariamente fecundo, que surgiu pelo meio dos estudos de Monserrate? Talvez consequência da nossa pluridisciplinaridade a incluir Desenho, Geometria, Matemática...**?  

Somos nós que tudo temos explorado e tentado, no sentido de se perceber e esclarecer de que lado está a razão e a evidência?

Somos nós que temos que pedir desculpas aos professores que se sentem «prejudicados» pelas descobertas que fizemos?

No país cuja Justiça é a «do Encontrão» e «do salve-se quem puder», é provável... 

E já agora, toda gente sabe o que é o Ensino Superior. Toda a gente sabe como é fácil fazer parecer difíceis (impenetráveis e herméticos) muitos  temas e assuntos, só proprios para «Doutores». Toda a gente sabe que o ECDU não se aplica no Ensino Superior Privado. Toda a gente sabe o que este Ensino Superior Privado quer*** (como dizem os advogados) - "Sol na Eira e Chuva no Nabal". Assim faz todo o sentido a preocupação do Senhor Professor Doutor João Redondo, para que não se façam extrapolações, nem se retirem conclusões inconvenientes, das licenciaturas «excepcionais» dos Ministros que foram, dos que são, e dos que estão para ser...      

Acabamos com a mesma pergunta, e não venham antes dizer que "Em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão". É que só haverá pão, se primeiro houver Razão, o mínimo de Senso, o máximo de Justiça. Então:

Quem é o mau da fita?

~~~~~~~~~~~~

*Ver em http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/29757.html

** Ainda Francês (de 1640), Latim, Português, Teologia, Filosofia...? Talvez ainda as teorias de Christopher Alexander, as de C. G. Jung? As da Memória e Mnemotécnicas; algumas poucas referências das Neurociências de A. Damásio...

Pois, dirão alguns: quem manda ser transversal, saber daqui e dali?

***Note-se que há excepções, mas percebe-se muito bem, a preocupação que mostrou:

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/07/04/associacao-de-ensino-superior-privado-teme-efeitos-do-caso-relvas-na-reputacao-das-instituicoes

http://expresso.sapo.pt/o-caso-da-brevissima-licenciatura-de-relvas=f737264


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