Hoje retoma-se a imagem de uma arca tumular de que John Beckwith escreveu:
Em cima a greco-latina - com uma verga recta - refere-se aos povos pagãos, e do Antigo Testamento.
No caso das vergas inferiores defendemos que são já alusivas aos cristãos, e ao Novo Testamento. Estas informações são complementares e compagináveis com o que temos escrito sobre vãos bífores, edículas, etc.
~~~~~~~~~~~~
Avançando, em breve havemos de nos referir ao que está no último Jornal de Letras, sobre o 'Museu Mundo', ou ao Centro Internacional das Artes José de Guimarães, construído na sua cidade.
Para escrevermos sobre os passos que a História da Arte em Portugal irá dar brevemente (é muito provável que aconteça...?), mas também os dará paulatinamente. Agora, na mudança a acontecer, será com base na ideia da memória e da "deusa mnemosyne".
Ou seja, no «esconde esconde da ciência portuguesa», que nos disseram para fazer, e que vergonhosamente é praticada por várias instituições de ensino superior (isto passou-se connosco, portanto sabemos do «tema»), será só, talvez, quando formos todos muito idosos e muito velhinhos, que se há-de reparar na imensa (total?) verosimilhança entre as interpretações que damos, e o que terá sucedido, lá atrás no tempo: há séculos e há milhares de anos. Até lá, ao que parece, agora hão-de aproximar-se primeiro as ideias de Aby Warburg e as dos seus seguidores!? Já não é mau; já é mudar, mesmo que vá "au ralentiiiiiiiiiii"...
E se tudo tem que ser assim em Portugal, sempre diferido no tempo, cerca de 30-40 anos? Que seja! Que lhes dê muita saudinha, aos «pisa-ovos». Na prática pessoas defensores da lentidão... e donos de mentes sem espaço para um qualquer short-cut*!
Que cumpram, como se pode ler numa certa introdução a uma tese sobre "A narratividade visual", todas as etapas do método. Que não lhes faltem todos - os mais pequeninos detalhes e elementos - necessariamente integrantes de um "corpus metodológico", muito muito académico, que não há-de levar a lado nenhum!
A não ser ao empate em que sempre apostam. Como são as obras desses exímios produtores das Ciências Humanas, a História em especial, cá do burgo...
Esquecem-se (ou escondem?) que lesam o país. A não ser que, como nos parece a nós (mas somos só nós...), que eles nunca tenham contado para esse mesmo país?
Que as Artes, e hoje as tecnologias, o conhecimento transversal e interdisciplinar, sejam assuntos totalmente antípodas, e nada relacionáveis entre si?
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
*Nós somos demasiado impacientes, e já seguimos pelo nosso caminho (ou atalho) desde 2002; francamente não temos muita paciência para mentes lentas, e desprovidas das informações que consideramos essenciais! Chamam-nos Geómetras? É uma honra, tal como ser arquitecta, topógrafa, e tantas, tantas mais especialidades!
http://iconoteologia.blogs.sapo.pt/