Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
14
Fev 12
publicado por primaluce, às 01:00link do post | comentar

Esta última lição já foi escrita há vários dias, e entretanto outros posts foram intercalados.

A anterior tinha sido dedicada à visualização da informação (ver 8 Fev.*), e como pelo facto dessa visualização existir, quando se pretendem definir objectivos, então a mesma contribuir para que se compreendam, e integrem, muito melhor, esses mesmos objectivos . Ou, acrescentamos nós, está-se perante o Conhecimento tornado tangível: i. e., a materialização da Cultura e do Conhecimento, o que tem tudo a ver, quase exclusivamente, com a Arquitectura e o Design. 

Num post anterior já referimos Émile Mâle e André Grabar, a propósito desta questão, e as visões diferentes de um e outro, sobre o assunto.    

O que é muito mais interessante, e relaciona toda esta questão com Saint-Gall, concretamente com o plano de um  mosteiro da época de Carlos Magno (que não chegou a ser integralmente construído), é o facto de que para alguns autores esse projecto terá sido desenhado, sem que houvesse a intenção de o construir, integralmente.

Note-se que para esses autores - que dão contributos extraordinários para a compreensão dos Estilos Arquitectónicos, e que estão numa linha, muito específica**, que um dia se há-de explicar - para eles o referido desenho não é um projecto: e nesse contexto, que não é o de todos os estudiosos e investigadores, somos nós que lhe estamos a dar esta designação (projecto)!

E damo-la porque sabemos que as formas significantes levavam à elevação do espírito - que é aquilo que também se pretende em termos religiosos, nos espaços de culto - e por isso não se destinavam a «ficar no papel»***, devendo as referidas formas iconográficas ser construídas:

  Deviam passar ao templo - pavimento, paredes e tecto - onde seriam contempladas!  

*http://primaluce.blogs.sapo.pt/80432.html

**Lógica e linha de pensamento que articula um conjunto de ideias a considerar que as imagens (mesmo que fossem as de um desenho de projecto) eram quase o equivalente a mandalas. Ou seja não seriam lidas, mas andariam muito perto da ideia de contemplação e de veneração.

Note-se que aqui continuamos a não referir palavras-chave dos autores contemporâneos que têm estudado estes temas, e nos são essenciais; assim como a designação genérica das suas teorias. Pois embora essas teorias nos sejam muito úteis, não concordamos com elas, totalmente.

Por isso, e por enquanto, calamos...     

***Melhor, não seria no papel, mas no pergaminho - base da imagem acima - in Xavier Barral i Altet, A Alta Idade Média, Taschën, 1998   

http://www.cesg.unifr.ch/fr/stgallplan.htm

 


13
Fev 12
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Depois de se verificar, ou de ouvir dizer - «lá em Berlim», e repetido por todas as televisões - que o formato de competitividade baseado em auto-estradas não é o modelo de competição em que os europeus devem estar, então qual é esse modelo?

O que têm os dirigentes da Europa a propor aos seus povos? É apenas a regressão? O empobrecimento? E isso significa o quê?

Não ter os gadgets acabados de conceber e produzir? Ou ter mais bem-estar a partir da mente, do conhecimento, e da cultura?

Um bem-estar que não é de lounge nem de puff, como os nossos alunos tanto anseiam (e que por isso inundam os seus projectos)? Mas talvez de mais Conhecimento, "custe o que custar", a exigir posturas de mais trabalho, mais estóicas, e de menos férias - à «maneira de Bolonha»? Para se poder ser mais criativo e produtivo, que não forçosamente mais rico?

Isto é o Design da sociedade, por isso pergunta-se: que modelo de vida, ou de preferência que modelos, para não ser um único, idealizam os nossos governantes*? Ou, como explicou o Professor de Filosofia - ver Lições de Saint-Gall, 6 de Fev.** - os políticos não têm ideias, muito menos soluções, e por isso (os nossos) foram buscar o Álvaro ao Canadá?

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   *Idealizam, e não impõem, é o que escrevemos; e os nossos, porque alguns modelos que vão pelo mundo, como na China, não interessa serem impostos. Ou é por aí que havemos de ir? E em alternativa, se houver alternativas, a Justiça funcionará, para cada um poder seguir o seu caminho, sem dirigismos, nem condicionalismos?

**http://primaluce.blogs.sapo.pt/80364.html


11
Fev 12
publicado por primaluce, às 11:00link do post | comentar

Todos sabem que os arquitectos planeiam e pensam com antecedência...

Assim as confidências entre Ministros das Finanças, por mais inconfidentes que as câmaras de TV tenham sido, não só fizeram baixar os juros, como permitem aumentar a esperança.  

Espera-se que o aumento dos prazos de pagamento das dívidas não seja apenas para sermos mais competitivos, taco-a-taco, com os países emergentes, como a China*. Mas que fiquem por aqui, que se derrame - como nos impostos antigos, que foram chamados «derramas» - sobre todo o país, e sobre todos nós (daqueles que mais precisam), cultura e informação: que são a base da verdadeira, e a melhor, competitividade. Veja-se a aposta que todos fazem no ensino, particularmente no Ensino Superior!

Que se tente aproveitar a margem que aí vem, para não deixar perder ainda mais, os valores patrimoniais antigos. As cidades, com a sua arquitectura histórica, devidamente recuperada, são, como todos sabemos, essenciais para o Turismo Cultural, que ainda  é fonte de receitas...

Mais uma vez, não estamos a pensar em auto-estradas inúteis, e menos ainda em rotundas pirosas. Quem visitou Brasília, sabe a diferença entre cidades feitas para o automóvel, e as cidades europeias, de escala humana, construídas ao longo de milhares de anos. Parecem incrustações de tempos diferentes:

Se se pode dizer - usando a expressão de Hegel? - são diferentes camadas, a sobrepor o «zeitgeist» de cada época. Em que, de certeza, não faltaram confidências de políticos beneméritos? E de evérgetas**, como foram os imperadores romanos?

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*E outros países, que não têm políticas especificamente viradas para o bem-estar das sua sociedades, mas apenas para uma competição internacional, ainda agora baseada nos paradigmas do consumo: a privilegiar uma cultura das classes médias, que, ansiosamente (quase embrutecidas) querem chegar ao que sempre lhes faltou. E em simultâneo a descurarem as tradições antigas dos seus povos, a diversidade ecológica, a sustentabilidade... 

**Se tivemos que aprender o «palavrão» e o seu significado, para entender a Arquitectura Romana, e logo depois a Arquitectura Cristã,

é bom que se use.

Sobretudo porque nada mudou, a não ser a nacionalidade do Imperator!         


10
Fev 12
publicado por primaluce, às 11:00link do post | comentar

Alguém acha que se não há Justiça no país - casos que são formais e todos conhecemos, pelo arrastar dos julgamentos e manobras dilatórias - vai haver Justiça e correcção nas empresas? Há condições para trabalhar, poder ser rentável e criativo, em Empresas onde todos os dias as pequenas ilegalidades informais, as trapalhadas e o fora da norma, ou o completamente anormal, são a regra imposta aos funcionários da instituição*?

Onde, é sabido, a pretexto da autonomia o Estado não vai verificar e inspeccionar o cumprimento da lei: aí vai haver correcção? Quando?

Ir à luta sem pieguices é - primeiro que tudo - exigir JUSTIÇA:

Não ser papel de embrulho!

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=41130

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*Que sabem que não há justiça - justa - a que possam apelar.


09
Fev 12
publicado por primaluce, às 14:03link do post | comentar

...mentirada que grassa no país, sim, e em muitos casos temos como prová-la.

Por exemplo, temos 3 postaizinhos cor-de-rosa, das chamadas «cartas com aviso de recepção», que tivemos o cuidado de enviar ao actual MEC, para explicar o que se passa com o nosso doutoramento. 

As respostas, quer do antigo MCTES, do actual MEC e da FCT têm tocado sempre na mesma tecla, que não vamos aqui deixar, já que será assunto para outras datas.

Interrompendo as lições de Saint-Gall, hoje pareceu oportuno comentar o que a nível europeu a Senhora Merkel resolveu afirmar, e em consequência passou a todos os jornais: ou seja, referiu-se ao modo como alguns países usaram os dinheiros dos chamados «Fundos Estruturais».

Ora se há alguém que tenha beneficiado dos ditos, somos nós. E sem pormenores, sabemos que beneficiámos imenso, e directamente.

Acontece que neste «nosso querido país à beira-mar plantado»*, continua a não haver JUSTIÇA!

Em Portugal nunca poderia haver uma SENHORA MERKEL, porque a cultura vigente estabeleceu (e neste aspecto a regressão relativamente aos anos 70-80 é notória) que as mulheres são generosas, hiper-trabalhadoras, etc., etc. Em suma ELAS são uma onda, mas os homens é que decidem, mandam, organizam, sabem, resumem, e finalmente classificam e ordenam.    

A cultura vigente - atávica até dizer chega, mas é disto que todos gostam... e cada vez mais se tem a noção que não vale a pena remar contra a maré - decidiu que são e serão sempre os homens os únicos capazes de governar e decidir, seja o que for!

Nesta perspectiva, mesmo que alguma mulher tenha formações pagas por fundos europeus, que deles tenha beneficiado e aprendido imenso, enquadrado o que sabia, e percebido que estava no caminho certo, isso pouco interessa...

Ou, se pelo contrário, e honestamente, se tiver apercebido de algumas das suas lacunas, e tenha tirado partido das formações que recebeu, para integrar novos conhecimentos no seu trabalho e nas aulas que ministrou; tudo isto, altamente positivo, que os fundos europeus permitiram a essa mulher, só por ser mulher, claro, sabemos que a cultura vigente despreza!

Alguns poderão perguntar: Para quê e porquê, todas estas informações; todo este relembrar de cursos feitos nos longínquos anos 80, e sobre os conhecimentos então adquiridos? Porquê insistir em alertar para uma cultura vigente, que vigora de facto, é certo, inunda tudo, mas é apenas de maneira informal, e algo subterrânea (pois todos a escondem debaixo do tapete)?

A resposta é o facto de querermos chegar a esta ideia que, parecendo tonta, aqui no burgo é simples e clara. Uma ideia que a Senhora Merkel desconhece em absoluto (é subterrânea!), porém é o retrato dos raciocínios e das mentalidades, mais do que atávicas, dos portugueses: 

é preferível encher a Ilha da Madeira de estradas pouco úteis, do que dar formação (sobretudo) às mulheres portuguesas**!

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* Esta nota justifica-se porque o país tem estado lindo, com uma luminosidade, absolutamente espantosa, que se o resto da Europa sabe, vai já invejar! Mas, por outro lado, também fica notório que aquilo que alguns têm avisado, sobre as alterações climáticas, e o avanço do deserto, do norte de África para o Sul da Europa e Península Ibérica, ser cada vez mais uma realidade. Será que alguém, alguma instituição se preocupa com o que se está a passar? Não seria normal pensar em formas de utilizar melhor a água? Não se justificaria estudar estas questões de um modo lato, e começar a mudar alguma coisa?

**Já que, definitivamente, os homens são superiores e não precisam de formação. Parece-nos que a questão que estamos a colocar é utilíssima: para discutir em família e nos cafés. Vale a pena comparar o investimento em estradas pouco úteis, com o mesmo investimento direccionado para o desevolvimento de uma parte signficativa da população, que são as mulheres? 

Sorry, pedimos desculpa... pela ironia, e sobretudo porque, por instantes, esquecemos a inutilidade das nossas ideias...


08
Fev 12
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

...sem mais palavras, é para ouvir e tentar reter as ideias:

http://www.visual-literacy.org/pages/articles.htm

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PS. Ainda sobre a exportação de "Pastéis de Nata" (post 27 de Janeiro), hoje exportou-se a si mesmo o Director de Serralves - que nunca foi pastel de nata, pelo contrário, mas lá conseguiu fazer a vontade a Passos Coelho. Óptimo, pois é razão para o Museu Reina Sofia estar feliz. E se por cá não há razões de felicidade, ficaremos felizes com a felicidade de Espanha.

Um dia faremos o mesmo às «Origens do Gótico», quando desistirmos de acreditar em Portugal; entretanto vejam bem no nosso livro - Monserrate... - como para Matilde Mateo (e não sem alguma razão) o Gótico teria nascido em Toledo...  

E porque este blog se destina a ampliar a Cultura Visual de gente deprimida, pessoas incapazes de puxarem por si mesmos, percebendo que há mais mundo e horizontes para além de certas cancelas de acrílico - transparentes, disfarçadas de inofensivas - para esses aqui fica mais uma ajudinha (que não precisam agradecer):  

http://as-cascade.syr.edu/profiles/pages/mateo-matilde.html


06
Fev 12
publicado por primaluce, às 16:00link do post | comentar

Começamos pelo fim, isto é pelas notícias mais recentes*.

Como a crise corresponde a uma ausência de planeamento, e de decisões que definam e desenhem o futuro. Na síntese em anexo, feita em 3 minutos por um Filósofo (Professor de Filosofia), percebe-se ao que tem conduzido a falta de ideias positivas, e a de vontades para fazer bem, fazer correcto, melhorar a vida de todos, etc... Em resumo há uma falta de

Vontade para ser construtivo, de não ser «surfista»

e superficial, andando-se ao sabor das ondas e das modas criadas pelos políticos, e seus emissários. De mentes que se resumem aos números das Finanças, e que não vêem, nem contemplam a Economia no seu sentido original: como organização da vida virada para o bem comum.        

Pensar apenas no "short term", como se outras datas, para lá do imediato e do amanhã não existissem, é quase criminoso!

 Mais: não ter projectos pessoais (ou de grupo**), para depois de amanhã, é não ter futuro!

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*http://www.unisg.ch/en/UeberUns/HSGMediacorner/Aktuell/RssNews/Video-Interviews/2011/Dezember/Videointerview-Dieter-Thomae-Krise-19Dezember2011.aspx

**Mais uma vez lembra-se o património arquitectónico valioso, que precisa de ser recuperado, antes que caia; e que é fonte de informações. Mas também de emprego, numa área que é essencial não deixar empobrecer, ainda mais...  


04
Fev 12
publicado por primaluce, às 12:00link do post | comentar

O nosso título de hoje é um «Bolo». O mesmo que - estando tudo sincronizado e virado para a mesma intenção coerente; i. e., se não houver «diacronias», nem divisões vindas de «diálogos» extremados, ou de «dialécticas» excessivas, então esse mesmo BOLO não há-de receber o prefixo DIA, mas sim o prefixo SIM.

Ou seja, o dito BOLO, não será DIABOLO, mas será SIMBOLO [acrescentem-lhe os acentos que quiserem, e digam alto, a ouvir o som]  

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Alguém já terá percebido aquilo de que estamos a escrever? Aquilo que explica a maioria dos bons autores de História da Arte, Arquitectura, Cultura?

Alguém já se terá apercebido que este mundo e a sociedade em que estamos, vai cada vez mais desregulada porque se perdeu o sentido dos referentes com que pensamos?

Alguém já se terá apercebido que nos dirigimos uns aos outros, ou que pomos em cima da mesa, com uma enorme falta de cuidado, palavras cujo sentido está cada vez mais baralhado? 

Que o problema não é apenas de grafia, mas também de semântica. E por isso - a grafia - ainda bem que o sisudo e perseverante Graça Moura ganhou um lugar de relevo, para poder dizer o que pensa de um acordo ortográfico, tão aparvalhado que nem o Brasil mais culto o quer... .

Em entrevista recente Nuno Crato fala de mais tempo para o ensino*. Sintetiza a ideia de algumas reformas (não todas em simultâneo), num BACK TO BASICS.

A mesma fórmula que usou "...In 1983, Benedikt Taschen, then 22,...", quando decidiu a sua direcção

----»BACK TO VISUAL BASICS**

Talvez a criatividade seja fuga para a frente (não sabemos?), mas só se conseguirmos ter uma boa formação:

i. e, se uma parte do passado for integrado, e passar para dentro de nós, então pode haver inovação!

*http://mediaserver.rr.pt/newrr/tercaanoite31jan1215957dd7.mp3

**http://www.helnwein.de/kuenstler/update/artikel_3293.html


02
Fev 12
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

...em que praticamente todos os alunos do IADE foram nossos alunos.

Depois, vieram outros tempos – talvez durante 10 anos? – em que deixou de ser assim. Porém, na área de Design de Interiores, nas disciplinas teóricas de Conforto de Ambientes, e Tecnologia de Materiais, e ainda na prática de Projectos, em simultâneo estivemos a leccionar essas três disciplinas.  

Mas nesses tempos - ainda o IADE não era Ensino Superior - podia-se ir muito mais longe, pois havia mais tempo. O ano lectivo articulava-se em trimestres com cerca de 11 semanas cada, e portanto dispúnhamos, apesar dos feriados, no mínimo de 30 semanas para cada disciplina.

Já agora, predominavam os alunos verdadeiramente disciplinados, sabiam o que queriam, e vinham bem mais preparados do que hoje vêm (hoje têm outras informações*), daquilo que era o ensino liceal.   

Nesses tempos, que para nós ainda não são uma “vaga nebulosa” - ainda, Thanks God, não nos faltam degraus na escada que a memória é - e terá sido talvez a partir de 1991, que o IADE passou a Ensino Superior? Mas, foi só em 1997, que houve alterações de vulto, verdadeiramente sensíveis, e o início de uma transição para a situação actual.

Se nunca se sabe, de facto, aquilo que os alunos apreenderam, e se ficaram preparados (?), no entanto, na área de projectos, o desejável é que saibam manter um equilíbrio, correcto, entre uma boa dose de autoconfiança, e a da «dúvida sistemática»: 

É o questionamento, permanente e positivo, que confere confiança - uma das melhores vias para chegar a obras criativas!     

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

*Note-se que ter mais informações, ou estar coerentemente mais preparado, são realidades muito distintas (e no ensino, o importante é os professores saberem aproveitar cada uma delas, com as respectivas especificidades, e vantagens...)  

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2278861&page=-1

 


01
Fev 12
publicado por primaluce, às 10:00link do post | comentar

Há quem escreva sobre Narratividade Visual, como forma de justificar, metodologicamente, as suas ideias, e aquilo que encontrou nas obras da arte antiga, que julga serem processos ultrapassados, e hoje difíceis de compreender: ou de perceber o seu «funcionamento»? Não sabemos o porquê...

Mas também há quem, como nós - depois de tantos anos de ensino numa escola de design em que sempre viu, de mais ou menos perto os trabalhos dos alunos, e a sua gestação - há quem saiba que determinados processos são imediatos! 

E se formos ver e acompanhar as crianças a desenharem, ou a expressarem ideias, então o imediatismo é ainda maior. Se os que têm 18-22 anos ainda reflectem, pouco, no que riscam, os de 6-12 anos avançam. Usando estratégias em que (aparentemente) pouco ou nada reflectiram, como se braço e cérebro fossem o mesmo*.

Temos escrito sobre António Damásio e o que abordou sobre Mapas Mentais. Sabemos de autores que atribuem ao povo godo os mapas, e, sobretudo, a invenção da escala. Em André Grabar, há tempos encontrámos uma expressão que engloba tudo isto: iconografia cerebral.

Acontece que os Estilos Arquitectónicos do ocidente europeu são histórias (ou narrativas?) sobre a essência do Deus cristão: contadas com essa "Iconografia Cerebral".

~~~~~~~~~~~~~~~~~ 

*Note-se que apesar deste comportamento as crianças depois explicam os desenhos que fizeram...  


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