O nosso título de hoje é um «Bolo». O mesmo que - estando tudo sincronizado e virado para a mesma intenção coerente; i. e., se não houver «diacronias», nem divisões vindas de «diálogos» extremados, ou de «dialécticas» excessivas, então esse mesmo BOLO não há-de receber o prefixo DIA, mas sim o prefixo SIM.
Ou seja, o dito BOLO, não será DIABOLO, mas será SIMBOLO [acrescentem-lhe os acentos que quiserem, e digam alto, a ouvir o som]
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Alguém já terá percebido aquilo de que estamos a escrever? Aquilo que explica a maioria dos bons autores de História da Arte, Arquitectura, Cultura?
Alguém já se terá apercebido que este mundo e a sociedade em que estamos, vai cada vez mais desregulada porque se perdeu o sentido dos referentes com que pensamos?
Alguém já se terá apercebido que nos dirigimos uns aos outros, ou que pomos em cima da mesa, com uma enorme falta de cuidado, palavras cujo sentido está cada vez mais baralhado?
Que o problema não é apenas de grafia, mas também de semântica. E por isso - a grafia - ainda bem que o sisudo e perseverante Graça Moura ganhou um lugar de relevo, para poder dizer o que pensa de um acordo ortográfico, tão aparvalhado que nem o Brasil mais culto o quer... .
Em entrevista recente Nuno Crato fala de mais tempo para o ensino*. Sintetiza a ideia de algumas reformas (não todas em simultâneo), num BACK TO BASICS.
A mesma fórmula que usou "...In 1983, Benedikt Taschen, then 22,...", quando decidiu a sua direcção
----»BACK TO VISUAL BASICS**
Talvez a criatividade seja fuga para a frente (não sabemos?), mas só se conseguirmos ter uma boa formação:
i. e, se uma parte do passado for integrado, e passar para dentro de nós, então pode haver inovação!
*http://mediaserver.rr.pt/newrr/tercaanoite31jan1215957dd7.mp3