Mas também vale muitos sorrisos, e sobretudo ironia. Ou, quem sabe? Mais uma boa gargalhada: dirigida a todos os que têm brincado com este assunto e não nos têm levado a sério. Mais do que nós, são esses os maiores perdedores. Pois têm do ensino a visão do tio patinhas: como dizemos, a de olhos «enramelados com cifrões»
No nosso caso, temos curiosidade, e portanto não podemos estar mais curiosos sobre o que aí vem. Ler até onde chegaram os autores, pois desde 2002 que nos apercebemos - muito mais - sobre as qualidadades das imagens, do que, algum dia, alguém nos ensinou. Isto é, com a máxima clareza.
Colocar num título “A Visualização da Informação”, pode ser uma grande novidade para alguns; mas é aquilo que, enquanto arquitecta, melhor sei fazer. Pois trata-se de usar, principalmente desenhos, para explicar a enorme complexidade de uma determinda obra que se pretende realizar.
Depois, ensinar a criar “Informação que se visuliza” - segundo regras específicas - é (ou pode ser) ensinar a fazer um projecto de arquitectura, ou de design de interiores. Enquanto professores tentamos ser especialistas, exactamente, neste assunto (até em muitos outros, numas visão mais ampla). Mesmo que haja quem disfarce, assobie para o lado, e finja que a questão não foi abordada, nunca...
Finalmente, para quem em 2002 percebeu tudo isso e o escreveu – está publicado desde 2008*, e está, mais do que explicado (a alguns professores das várias faculdades em que temos passado, ou tivemos contacto). Mas são eles próprios, e outros «compadrios» (muito pouco honestos...), que têm tentado abafar toda a nossa temática.
Em suma, alguns estão agora a querer fazer estrondo, à volta, e socorrendo-se de frases pomposas, ou de «palavreado caro»? Quando nós estamos a dizê-lo, com simplicidade e de maneira altamente compreensível, aqui, neste blog, desde 2010? Ou, inclusive dentro da FBAUL, desde 2006**?
E claro que o Ensino Superior, mesmo que não se veja, também tem lobbies: http://economico.sapo.pt/noticias/bruxelas-pede-combate-a-fortes-interesses-instalados-em-portugal_133528.html
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*Em Monserrate, uma nova história, em vários capítulos deste trabalho. Num próximo post vamos colocar o resumo da tese, que aliás já está neste blog, em inglês (24.11.2010)
**Não foi por acaso que dedicámos um post ao «sururu» do dia 5 de Novembro de 2010. Foi tão compreensível que houve, claramente, quem ficasse furioso com tudo o que expusemos nessa prova. Impõe-se pois perguntar: Quem nos tem ajudado, quem nos tem defendido? A que instituições pertencemos? É isto o Ensino Superior em Portugal: expulsar e afastar, roubar, quem faz importantes descobertas?