Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
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Jan 12
publicado por primaluce, às 00:00link do post | comentar

Pode ter pouca graça a imagem de um jornal, é mesmo muito cinzentona, mas as palavras que contém da mensagem de Boas-Festas do PM são para nós a maior esperança no ano que vai entrar. E tudo faremos para que o nosso trabalho que tem sido silenciado por vários quadrantes, ganhe valor. Não exactamente que queiramos visibilidade, mas porque não faz sentido ter as Universidades e as Faculdades cheias de pessoas com óptimas intenções e vontade de aprender, e que lhes sejam servidas várias teorias, algumas completamente requentadas, como acontece no mundo da História da Arquitectura e da História da Arte. Cujas noções aparecem como que imutáveis desde Giorgio Vasari (m.1574), a autores como Thomas Gray (m. 1771), e John Milner (m. 1826); ou Rickman (m. 1841), Caumont (m. 1873), e Viollet-Le-Duc (m. 1879).

É cada vez mais urgente poder explicar que algumas ideias de António Damásio, dos estudiosos da memória, dos registos da cosmologia, ou também da química, por exemplo, foi muito o que entrou e ficou registado nas formas da arquitectura, para significar Deus e Todo o Conhecimento, como Émile Mâle defendeu. Não sendo assim - e estando nós disponíveis, da forma mais honesta possível, a insistir nestas ideias, que vão sendo contrariadas nalgumas faculdades lisboetas* - então anda-se a perder tempo!

Andam-se a gastar energias e a pagar estudos (o contribuinte nacional paga) cujos resultados, por serem demasiado inovadores, é depois feito tudo, e já agora «mais alguma coisa», com o objectivo de os esconder!

Queremos acreditar que esta situação em que temos vivido, em contraciclo - mas a tentar ser lúcidos e (quase) sós - tem os dias contados!

Que a verdade há-de vir ao de cima!

excerto da p. 8, Público, de 26.12.2012
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*Que conhecem o nosso tema, sendo uma delas a primeira responsável pelo que se está a passar, como equívocos e desentendimentos, que extravasam, também, para os seus próprios alunos. Por exemplo, os doutorandos de História da Arte da Faculdade de Letras, que sabem uma parte do que se passa, mas, não chegam a ter condições para discernir até que ponto a verdade lhes escapa...  Não estamos perante caprichos e birrinhas de doutores casmurros: quanto mais e maiores forem as nossas informações e o material científico produzido (porém escondido, não explicado e divulgado), maior é o fosso que os separa da verdade histórica, ocorrida.     


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