Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
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Dez 11
publicado por primaluce, às 13:00link do post | comentar

O blog citado não é do Expresso. Reproduz um artigo de Clara Ferreira Alves, que se mantém como o retrato, mais que perfeito, de um país inconclusivo: típico de empatas, de quem não faz, nem deixa fazer!

 

Antes do fim de mais um ano lembremos que nada mudou (ou, sequer tem hipóteses de mudar...): Moscas e Humanos, têm o mesmo ADN, como há dias alguém nos informou.

Valham-nos estes progressos da Ciência, pois se não fossem eles, no nosso caso, muito mais triste seria a vida!

Assim, ao menos, alguns sorrisos, risos e até francas gargalhadas vão nascendo do que ouvimos. Neste país inconclusivo - e releiam para lembrar, o mais do que actual artigo de Clara Ferreira Alves, escrito em 2008; pois neste país, qual sítio mal-frequentado (sem regras nem normas de comportamento), no nosso caso nunca fomos avaliados. Felizmente? Talvez...

Também talvez tenha sido sorte nunca termos emigrado? Porque, parece, foram os caminhos ínvios das avaliações inexistentes, das injustiças, e dos sapos que "assaparam" - em tudo quanto é sítio, obstruindo os caminhos normais das nossas vidas e suas progressões - foram eles que desenharam as nossas «vias de circulação»? Isto é as estradas livres, que pudemos percorrer - com todo o à vontade - conseguindo assim produzir os materiais novos que todos querem ignorar.

Talvez tenha sido muita sorte nunca termos atingido o topo da carreira, como alguém nos dizia, frequentemente, a partir dos seus 40 ou 45 anos de idade? Se tivéssemos tido esses «louros», de que alguns se alimentam, nunca teríamos tido razões para progredir como progredimos. Em suma, não teríamos aprendido a ler as imagens que hoje sabemos ler...

Quem lê nas obras de Borromini, o registo dos avanços científicos mais recentes, do seu tempo? Quem vê «diagramas» - e o respectivo significado, muito específico - em obras de Florença? Concretamente, no caso da planta do Espíritu Santo, de Brunelleschi*? À qual assim se confere, na forma, total (tridimensional), o sentido mais especifico, próprio do Espírito Santo? Quem vê «outros diagramas», em cálices, nos seus alçados, e nas vistas inferiores? Em custódias, em lanternas, ou em lanternins, como o de Turim, da obra de Guarino Guarini**? Quem vê o Diagrama do «Credo de Atanásio» noutras obras de Arquitectura? 

Resposta (pronta): Se vê não devia ver! Esconde-se já e sempre, porque Portugal é um país inconclusivo! Para «passinhos mínimos», sem ambição...Quer ambicionar? Lá fora é que se ambiciona bem! Este lôdo e o seu lamaçal destina-se apenas a sapos afamados (cá dentro). Aos que ambicionam tornarem-se tão opulentos como bois que hão-de rebentar. E que depois, muitos outros farão o mesmo caminho. Sempre em sequências non stop; que nem um só fique para a história! 

Retorquindo: Acalme-se, oh senhor! Certo, certo, nunca serão transformados em Príncipes! Mas também não foi isso que, algum deles tivesse sonhado***? 

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*Note-se que nesta data já tinha vivido Joaquim de Flora (c.1130-1202), que pôs uma enorme ênfase no Culto do Espírito Santo. Em Portugal o Joaquimismo teve/mantém alguma importância, resultante quer da vontade de o valorizar, claramente. Quer também de vários equívocos que não distinguem o contributo que deu a França, com base na questão do Filioque, para a passagem do «Ambiente Românico» para o «Ambiente Gótico».

**Que como escrevemos provém de um «Diagrama de Isidoro de Sevilha», ver em Monserrate uma nova história, op. cit. pp. 69 e 272, fig. 113. Vemos tudo isto desde 2002-2004, um período extraordinário, graças às dificuldades que nos criaram (antes), e nas quais não nos encerraram. Passámos depois a ver, ainda com maior profundidade, a partir de 2006, quando de forma mais sistemática ultrapassámos as investigações anteriores.

***Neste país alguém sonhou transformar-se em Príncipe? Quem, os Sapos das Fábulas; os Sapos Reais?

http://bancadadirecta.blogspot.com/2008/11/artigo-demolidor-de-clara-ferreira.html


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