... deve-se acrescentar que a Cozinha do Palácio de Monserrate - e a casa em geral - esteve repleta de animais: pelo menos uma ou duas colónias, com quem cheguei a cruzar-me, nos idos anos 80. Não as formigas da imagem, mas outras: adivinhem? Animais típicos de histórias que a literatura do século XVIII e XIX produziu? Histórias que ainda no século XX autores como Daphne Du Maurier continuaram a escrever: Rebecca, e também os Pássaros, que depois o cinema tratou (Alfred Hitchcock).
Mas, e porque chegando à actualidade é impossível não estar cansado dos «roubos» perpetrados; ou, que existam «montanhas de preguiçosos»: como gente que não faz nem deixa fazer - e vai buscar prestígio ao trabalho alheio - aqui dá-se «o seu a seu dono». Claro que as formiguinhas da imagem não são nossas, mesmo que não saibamos a quem pertence... E não é por isso que passamos a desconhecer o essencial da legislação do Direito de Autor.
Ou ainda, uma outra ideia extraordinária que se articula muito bem com este tema, mostrando como tudo está ainda por fazer. É uma Ideia (muito peregrina) que alguém, há relativamente pouco tempo, teve a coragem de nos comunicar:
"As mulheres são uma onda, mas os homens é que têm que arrumar!"**
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*Ver http://en.wikipedia.org/wiki/Daphne_du_Maurier, autora que produziu imenso material para o cinema.
**Ainda estamos para perceber se foi dito com «carácter oficial»? Ideia que nos fez querer mudar de estratégia, pois é difícil ser paciente com este «Estado de Coisas»: como temos que nos movimentar, viver e estar neste ambiente? Poderia ter dito, em vez de mulher, formiga hiper-trabalhadora (a produzir material científico), pois era esse o sentido da onda... E o material científico, a ter que obedecer a nomenclaturas, que nunca defendemos, mas esse alguém prefere...(!)
Enfim, temos dito que «Eles» - os causadores destas situações - aos poucos vão deixando rastos e marcas. E que, em suma, acabam por se auto-denunciar nos comportamentos que têm, no que escrevem, e até a protegerem-se uns aos outros: sem espaço para a liberdade e a alternância. Para que - e estejamos atentos, haja sensibilidade (os sinais são subtis) - a verdade possa vir ao de cima.