... ou é apenas contraditório? Confirmou-se no dicionário: sim a palavra perverso é perfeitamente aplicável aqui.
Referimo-nos a duas vontades contrárias. Queremos:
1 - Que as nossas ideias sejam espalhadas e divulgadas.
2 - Gostaríamos que fosse sabido, e portanto também divulgado, que temos sido nós - Glória Azevedo Coutinho, arquitecta e professora do IADE - que estamos a insistir no facto do Palácio de Monserrate ser, principalmente, uma obra de influência italiana. Estando explicado no trabalho, o que veio de onde. Tendo sido depois reforçado, ainda em 2005, num artigo da revista Artis (e também aqui em Primaluce*).
Poderia estar no próprio palácio como método museológico, materializando ideias de um modo mais eficaz? Podia, mas esse já é outro tema e tópico, que se relaciona com a forma como as entidades, e os diferentes responsáveis, trabalham.
Nos próximos dias retomamos o assunto, que está a evoluir, embora da maneira perversa que referimos; isto é, de facto entram no domínio público, mas aparecem como:
ideias, filhas de pai incógnito!
~~~~~~~~~~~~~~~~~
*Onde - com o objectivo de ensinar - temos deixado mais do que reflexões ao desequilíbrio e imensa cegueira em que todos mergulharam. Ver Monserrate uma nova história, Livros Horizonte, Fev. 2008; também - Monserrate: O Estranho e Requintado Orientalismo do Palacete Neogótico, Artis nº 4, Dez. 2005.