As imagens seguintes e os seus diaporamas levam-nos ao passado, a meados dos anos 70, quando fomos convidados a entrar para o IADE.
Quando, tendo presente a dicotomia Artesanato/Indústria e Design. Ou Artes Tradicionais versus Elementos Decorativos e Design - e tantas vezes a dificuldade em estarmos todos de acordo sobre a essência do Design - isso levava a gastar (e a passar) imenso tempo das reuniões, em volta desses temas.
Diga-se o que se disser, e podem-se dizer milhares de coisas, boas, óptimas ou péssimas, e todas elas muito diferentes; pode haver inúmeras interpretações, mas também havia ideias e conceitos de generosidade - o «ser construtivo», de ontem - como atitude de uma elite.
Claro que as escolas, sobretudo as do ensino superior, são, ou deveriam ser, os locais de encontro das elites com aqueles que querem saber mais.
Por cá, e ao contrário do exemplo francês - em que há um caso como o das rendas de Alençon, a integrarem o património imaterial da UNESCO - aqui anda tudo esgotado. Exaurimos tudo, primeiro as Elites, paulatinamente; a breve trecho serão os Euros. Correspondiam, e representavam, o valor do que passámos a desvalorizar: o que agora consideramos valores fora de moda, e mandamos vir da China, em versão fancaria!
Vale uns minutos: