Inspirado na Nova História (de Jacques Le Goff) “Prima Luce” pretende esclarecer a arquitectura antiga, tradicional e temas afins - desenho, design, património: Síntese pluritemática a incluir o quotidiano, o que foi uma Iconoteologia
18
Jun 11
publicado por primaluce, às 16:30link do post | comentar

Primeiro queríamos ampliar desenhos do post anterior...

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... depois pretendia-se deixar várias perguntas:

1. Alguém acredita que com todo o investimento que vem a ser feito em Ciência e Investigação, quer da FCT e outras instituições, quer dos próprios mestrandos e doutorandos, que apenas se tenham produzido meras sistematizações dos Conhecimentos, dos Saberes e da Ciência já existente? Que nem por azar (ou talvez por sorte?) não houve ampliações do conhecimento, nem descobertas, nem sequer à ilharga dos temas principais!? Então anda a gastar-se muito mal, muito dinheiro...

2. Os mestrados, doutoramentos, pós-doutoramentos e outras inúmeras investigações feitas em Portugal, mesmo na área das Ciências Humanas, não têm nada a devolver à Sociedade, do imenso que têm recebido, que é proveniente dos impostos de todos?

3. Não tocaram em nada, absolutamente nada, do que tem sido, durante séculos, o acumular de saberes? Das suas nomenclaturas, e da forma como eram expostos e apresentados? Ou ainda, sobre o modo como constituíram as bases para outros conhecimentos, mais e sempre mais, com novas aquisições científicas, de que o progresso da Humanidade se fez?

4. Acham que estudos «com cabeça, tronco e membros» nunca se serviram do próprio corpo humano, como base analógica para pensar?

5. Acham que estudos com boas fundações, construídos tijolo a tijolo, ou pedra sobre pedra, e que levaram da base da abóbada ao seu fecho, nunca usaram a construção como tropo

6. Acham que os raciocínios com desenvolvimentos «em árvore» não foram buscar à natureza os seus próprios esquemas, sobre os quais puderam avançar?

7. Acham que há 2.500 anos se pensava com as lógicas do software (que nos dá tanto jeito), e como hoje se pensa?   

8. Acham que os poderes instalados nos Conselhos Científicos e nas Direccções das Escolas não têm responsabilidades neste «encapsulamento informático», no reducionismo a que se assiste (e ainda no fecho da Universidade em relação à Sociedade)? Esquecendo - não todos, mas os principais responsáveis - que é no Grego e no Latim, tal como foi a Imagem, que estão, ainda hoje, os que são os principais referentes, as palavras com que pensamos e trabalhamos?

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Ficam as perguntas e um link, já que, "thanks god", pudemos aprender línguas que hoje em geral já não se aprendem (como é o caso do francês). E, felizmente, também, nunca ninguém nos impediu de estudar aquilo que quiséssemos. Ou, nós próprios nos inibimos de entrar em áreas como a Cultura (no sentido da totalidade do homem Anthropos), da Religião e da Bíblia - hoje também um verdadeiro repositório de informações como é o episódio da Torre de Babel: "Parler en langues ou parler comme à Babel?...la tradition compare cet épisode de parler en langues (appelé « glossolalie ») avec l’épisode biblique où la confusion des langues arrête la construction de la tour de Babel..."

http://www.canalacademie.com/ida4407-Les-mots-des-religions-la,4407.html

Excerto de Conferência na Académie Française


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