No trabalho dedicado a Monserrate, e neste no capítulo em que analisámos a possível influência do Aqueduto das Águas Livres de Lisboa relativamente ao neogótico inglês, aí citámos, entre várias outras, a opinião de Hans Christian Andersen. O autor de contos e histórias infantis visitou Portugal em 1866, e também ele se encantou com a magnificência da colossal arcaria, em frente da qual ficou hospedado, como escreveu, sendo citado por Raúl Proença no Guia de Portugal*.
Desde que a arcaria monumental desenhada por Custódio Vieira em 1736 foi ficando terminada (entre 1743-48), e ainda antes de chegar a água a Lisboa (1748), o Aqueduto não deixou de ser o centro das atenções e objecto da curiosidade dos visitantes culturais, disputando um lugar que antes pertencera a outras obras como - a Igreja dos Jerónimos, Santa Maria (Belém).
Lendo os roteiros das viagens desses estrangeiros, vemos até como se seguiu a formulação das bases do que veio a ser o início de uma política virada, ou a considerar, a atracção e presença de turistas (o que um dia se poderá aqui abordar).
Recorte em papel feito por Hans Christian Andersen
Fonte: Museus da Cidade de Odense
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* Ver no nosso trabalho - Monserrate uma nova história, p. 64.