Sobre o prazer de fazer arquitectura José António Saraiva escreveu em Dezembro de 2010, o que se pode ler seguindo o link:
http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/interior.aspx?content_id=5998&opiniao=Pol%EDtica%20a%20S%E9rio
Claro que é por estas e por outras, que alguns vêem no arquitecto um "super-homem". Enfim, também há (e sempre houve) quem vá bem mais longe, e veja em Deus o Grande Criador, e o Grande Arquitecto: uma associação que sempre foi feita, encontrando-se em Politeia (a República) de Platão, o emprego da palavra Demiurgo, para se referir a Deus artesão e construtor.
De qualquer maneira, e como se verifica (no artigo do Sol), escreve quem sabe, e quem «vê o caso» por dentro! Quem tem a noção de que fazer bem feito, i. e., fazer o correcto, o durável, e melhorando a realidade existente - essa deve ser aliás, a condição sine qua non, essencial, e subjacente a qualquer projecto, para valer a pena fazê-lo. No fim, ao ver que resulta, é pois um enorme prazer...
Imagem de Almada e o Número, de Lima de Freitas, Arcádia, Lisboa 1977, p. 126 - onde se pode ler:
"Deus arquitecto criando o Mundo, Bíblia francesa do século XIII."