Uma das palavras mais empregues nestes posts, desde Outubro de 2010, é a palavra «Conhecimento». Ainda bem que assim foi, pois estão aí os números - i. e., "a quantidade de informação" - que provam o seu uso. Como pretendemos ensinar, e tentar que as pessoas (os nossos alunos, desde sempre) adquiram as informações necessárias para analisar os problemas que lhes são postos. Na nossa vida isso tornou-se mais do que uma preocupação: uma ocupação!
Esta actividade (mental), que está longe de ser despiciente, aconteceu quando nos apercebemos, sobretudo a partir de 2001, que inúmeras actividades - como foi o caso da designada "indústria da construção" - e várias outras fontes de rendimento, estavam profundamente erradas: é que vivendo em círculo (vicioso), geravam trabalho e negócios, mas, completamente artificiais. Porque não estavam a produzir riqueza!
Eram sonhos e ilusões, nos quais muitos embarcavam e se empenharam, sem perceberem a sua verdadeira utilidade (ou inutilidade), versus necessidade. São até inúmeras as obras edificadas, porém, incapazes de gerarem a sua auto-sustentabilidade: como os fogos construídos e desabitados; os estádios de futebol, que consumiram milhões, de uma qualquer moeda, e que precisam de mais custos de manutenção do que aquilo que podem render.
Em 2001 já tínhamos percebido toda a importância que teria que ser dada ao Restauro, Salvaguarda e Reabilitação Urbana. E foi a partir daí, que «ao trabalhar de mais»*, nos começaram a surgir vários temas desconhecidos, e diversos assuntos, que, praticamente, da forma como os detectámos, nunca antes tinham sido abordados (ou entendidos).
Quando se tem razão antes de tempo, é-se altamente incompreendido: é-se «uma ilha» durante todo o tempo que é necessário dar, para que se tornem visíveis e notórias - ou contemporâneas de todos (que vêm bastante mais atrasados...) - as razões que primeiro fizeram mover os «vanguardistas».
Espera-se, e deseja-se, muito a sério, que as ilusões baratas e superficiais, que nos têm vendido, não se tornem absolutamente incomportáveis: pois vamos todos pagá-las!
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* De mais porque não se esperava que nos empenhássemos tanto na resposta à pergunta que tinha sido colocada; não era suposto fazermos «diagramas», como se faz em projectos, para ir arrumando os enunciados já percorridos (e mais ou menos entendidos), de modo a ordená-los.