Voltamos ainda ao tema da Segurança, pois as nossas preocupações são típicas de quem conhece essa problemática*, e não se exime a alertar (ou a ensinar) para a necessidade da respectiva resolução.
Na sequência do que deixámos no último post, parece-nos importante ir mais longe, e deixar aqui uma pergunta: dada a situação criada - que reputamos de muito perigosa, sendo sempre preferível que se retirem as cancelas e se encontre um outro sistema para controlar as entradas e as saídas – se tal não acontecer, e não sendo fácil uma evacuação de emergência no referido edifício pelo piso inferior (ou R/C), será que as pessoas não deveriam ser treinadas a evacuar o edifício pelas escadas sul, ou, a não descerem até ao R/C, devendo tentar saír pelo 1º andar?
Enfim, como sucedeu no Algarve, depois da queda de “arribas-assassinas” em vários locais, a Governadora Civil concluía que qualquer morte ou ferimento que se evitasse já valia a pena o investimento**. Ora o principal investimento a que apelamos é o da «massa cinzenta» - o ingrediente essencial no fazer do design e da arquitectura - pois em geral a imaginação, e o trabalho conceptual servem para encontrar soluções.
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*Sobretudo quando está habituado a ter que assinar os chamados Termos de Responsabilidade, pelos projectos e obras feitas.
**http://algarve-reporter.blogspot.com/2008/04/arribas-assassinas_21.html