"Sinais do Espírito Santo na Arquitectura posterior ao Cisma de 1054, e as suas sobrevivências", foi o título que em 2006 nos pareceu ser o mais adequado para dar à pesquisa que tencionávamos desenvolver. Sabíamos ao que íamos, mas, muitos têm sido os imprevistos surgidos. Poderia ter acontecido serem redutores e minimizadores das nossas opções, deixando-nos, eventualmente, perante algumas dificuldades. Mas, tem sido exactamente o oposto. A única dificuldade pela qual não esperávamos, é o facto de que não tínhamos consciência que a sociedade tivesse atingido um ponto tão distante e afastado, daquilo que tinha sido no passado. Sobretudo num passado que é ainda bastante recente.
Claro que a sociedade é laica, mas não imaginávamos que a postura geral fosse a de uma negação, tão grande e tão profunda, à admissão e ao reconhecimento do papel que a cristianização teve, e claramente protagonizou, na História da Europa. Aquilo com que nos deparámos e defendemos, é, em nossa opinião, totalmente verosímil; e, sobretudo, interessantíssimo. Custando muito, e por isso a crer, no enorme «desapoio» e nas dificuldades específicas, que nos têm sido criadas.
Ora quando à luz do Cristianismo, a festa do Pentecostes é considerada o início da Igreja Cristã - algo que só nos apercebemos já depois de começada a investigação em curso - face a esta noção, o titulo que escolhemos em 2006 torna-se ainda mais certo, e completamente adequado.
Este assunto é imenso, como A. Quadros mostrou (ver o nosso post do passado dia 5), e vamos voltar a abordá-lo. Hoje queremos deixar o Cartaz da Festa dos Tabuleiros, que se realiza em Tomar em Julho, e é uma das versões das Festas do Espírito Santo que os portugueses (em especial os dos Açores) têm levado a todo o mundo.
Ver em http://www.tabuleiros.org/
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* Aconselhamos a que vejam também os cartazes de anos anteriores,
notando como é interessante a evolução do respectivo design!