O facto de termos levado Monserrate à Trienal de Sintra de 1998, organizada pela AAP em parceria com a CMSintra.
É que, embora não sendo um trabalho projectivo, num contexto de reflexão sobre Arquitectura e Paisagem, e as alterações que a arquitectura sempre opera no território - e nas vistas ou perspectivas globais que posteriormente temos dessa mesma paisagem (as Vedutas como lhes chamam os italianos) - nesse âmbito Monserrate não deve ser esquecido.
Pela sua qualidade, o conjunto que Monserrate constitui é exemplar. Contrariando aquilo que em geral se pensa e diz, sobre algumas intervenções feitas sobre a Paisagem. Isto é, pode haver excepções, e casos que são benefícios que se proporcionam ao território. Enfim, uma forma de cuidar a natureza, embora essa mesma natureza tenha sido (e passe a estar) alterada, em relação àquilo que era originalmente.
Ficam alguns destaques, de um artigo que é relativamente longo.