Como poderão encontrar e ler na página abaixo indicada, do site da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, o nosso orientador - Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira - entendeu, e parece-nos que muitíssimo bem, designar e classificar a Área de Investigação em que nos propusemos trabalhar, nos seguintes termos*: “Origens, Significado e Evolução dos Estilos Artísticos – Evolução dos Conceitos nos seus Contextos Culturais desde a Antiguidade até ao Mundo Moderno”.
Pela importância que é impossível não reconhecer a uma investigação centrada nesta temática, temos tentado, tudo por tudo, conseguir levar a bom termo o plano de trabalho que delineámos. Incluindo no mesmo, e em linhas gerais, as principais descobertas que fomos fazendo, sobretudo a partir de 2005, data em que acabámos o mestrado. Descobertas, ou os materiais que encontrámos, porque, de facto, e muito cedo (em 2002, estando na FL-UL) «acertámos», exactamente, nas linhas de investigação em que era necessário trabalhar e porfiar, para conseguir ter resultados positivos.
Pode vir a acontecer (e já nada nos há-de surpreender…!?), que acabemos a pedir desculpa às principais entidades intervenientes – Universidade de Lisboa**, IADE e FCT – pelo facto de termos feito importantíssimas descobertas. As quais muito honrariam a investigação e os estudos superiores em Portugal – dentro do contexto internacional – se, para isso, todos nós estivéssemos preparados, e à altura do que nos aconteceu. Neste caso, aconteceu-nos a nós, pessoalmente, ter encontrado aquilo que a Historiografia da Arte tem procurado, desde há umas boas décadas, ou até séculos!
Com o objectivo de sensibilizar aqueles de quem dependemos, para que apoiem o trabalho iniciado – que já atingiu uma dimensão relevante e precisa de ser organizado e terminado – para esse efeito, temos tentado deixar registadas as “Primeiras Luzes”***, de um assunto que, como consta no texto em itálico acima (copiado e colado do site citado da FBAUL), é, sem qualquer dúvida, enorme e importantíssimo.
É mesmo verdade: continuamos à espera que haja alguém sensível, e capaz de compreender que a investigação em geral, e esta em particular, pode ser útil. Pode ser criadora de cultura, de progresso e de riqueza. Investigação que, por isso mesmo, pode precisar de tempo para ser escrita e ordenada. Como aconteceu em 2003/2004, em que o IADE concedeu todo esse ano lectivo para podermos escrever a tese (publicada em 2008).
http://areas.fba.ul.pt/ifh/index.php?option=com_content&task=view&id=27&Itemid=49
http://areas.fba.ul.pt/fh/CIEBA.pdf
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* Facto que nunca deixaremos de agradecer, pois quando há cerca de dois anos encontrámos este texto, ele permitiu-nos enquadrar (e ampliar), os materiais e as informações que, sucessivamente, não parávamos de encontrar. Enquadrados ou designados dessa forma, os "Ornamentos", verdadeiros elementos falantes dos Estilos Arquitectónicos e Artisticos - que vínhamos a designar como organigramas e diagramas - adquiriram então, cada vez mais, a sua real importância. Dando-nos a conhecer, quer a sua génese: i. e., o modo como foram moldados; mas também como foram inter-relacionados e articulados.
** Acabámos de ler (26.01 às 13h) a resposta do Director da FBA-UL, a um pedido nosso, e de imediato vamos agradecer, comprovando assim o apoio da UL, para o trabalho poder prosseguir. Mas outros apoios são necessários, como temos tentado provar a quem não tem querido compreender o que está em causa.
Assim, vai manter-se este post até que sejamos informados das decisões que se aguardam, tomadas por quem já devia ter compreendido os valores culturais em causa...
***Claro que temos introduzido aqui vários outros temas, como os relativos à Água e Aquedutos. Pois embora (recentemente - desde há 9 anos), tenhamos percebido o enorme paralelismo entre a Teologia Cristã e Iconografia Cristã, nunca nos fechámos, durante os cerca de 35 anos de profissão, a outras realidades. Como são as Questões do Ambiente, presentes na nossa vida profissional - primeiro como docente, e logo depois como projectista.