No post anterior fizemos referência à necessidade de «construir para compreender»; o mesmo que se passou connosco, logo em 2002, concretamente, para perceber uma ideia teológica. Fica a imagem, que é - de tudo o que estudámos - aquela que consideramos terá sido, eventualmente, a mais "polissémica" da arquitectura antiga, medieval. É uma recriação nossa*.
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*Ver em Monserrate, uma nova história, p. 264, figs. nºs 93 e 94. Aconselha-se, a quem estiver interessado, a que leia o que escreveu J. Custódio Vieira da Silva sobre os referidos túmulos do Panteão Alcobacense, em O Panteão Régio, IPPAR, 2003, vai poder constatar que para o autor se trata de Iconografia meramente decorativa. Isto é (no sentido que dá à palavra), não significante; o que corresponde, exactamente, ao oposto da nossa concepção.