Dedicado também aos designers - muito actualizados, a quem «pertence» uma única modernidade: a sua!
Depois das imagens e textos seguintes leiam de Boris Vian - L'Écume des jours.
Talvez se deixem influenciar pela ficção criada (em 1947) pelo seu autor, na maneira como descreve a preparação de uma refeição? Claro, nada a ver com objectos da Idade do Cobre!
Menos ainda com o charme que vemos nas formas escolhidas para esses objectos, que alguns - muito poucos - têm a óptima ideia de ir pesquisar; mesmo antes de alguém as vir declarar Patrimónios Intangíveis (ou uma qualquer outra categoria...)
Quiçá, pois seria uma hipótese: as "formas de um inconsciente colectivo"? Mas, corrigindo: talvez apenas semi-colectivo - para não deturpar o conceito «junguiano» - que parece não ter sido regional (aqui dir-se-ia europeu ou ibérico); mas aplicável com carácter universal, incluindo nele os lugares recônditos: onde nenhuma civilização (quase) ainda não chegou?
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*Visitantes especialistas, que não chegam via google.com.br, e estão muito por dentro - nalguns casos mais do que nós, relativamente ao Estado da Questão (que levantaram, porém, não arriscam nada de novo...) - das temáticas que em 2002 começámos a questionar. Por isso daqui se afirma: é um vício profissional, nosso, não desistir de obras começadas, e portanto não as deixar a meio! Claro que «o ponto em que ficámos» em 2005, já deixava entrever a imensidão de uma Nova História da Arquitectura, necessária escrever; e a qual está por detrás das nossas "trouvailles". Nesta perspectiva: sejam muito bem-vindos, porque aqui há Ensino Superior a sério: não inferior, não requentado!