Porque não são minimamente profissionais: verdadeiros charlatães - que se apressaram a tomar a governação, ou tudo o que é direcção - eles obstruem o que seria o normal desenvolvimento das instituições, a vida colectiva do país, a transição para o futuro.
A transversalidade do Saber e da Cultura, as operações mais simples de organização, os mínimos desideratos de legalidade, o normal cumprir de regulamentos e normas; a diferenciação entre o estrutural e o acessório, entre o cerne e aquilo que o envolve, etc., etc. Eles - os que nos (des-) governam não sabem discernir.
Há anos que se sente a imensa mediocridade em que o país mergulhou; escrevemos sobre várias destas questões desde 2010, mas agora são mais alguns a detectá-lo? Ainda bem. Talvez esteja a haver algum avanço?
Eles que oferecem a Lua - e que precocemente «se armaram em dirigentes» - têm portanto que ser exemplares e muitíssimo mais competentes; mas estão longe de estar equipados (com o necessário equipamento intelectual) que as tarefas exigem. Teriam que saber hierarquizar, e depois dividir e delegar o Poder; mas, ao contrário, autocraticamente centralizam tudo, decidem tudo, e quanto a erros, fazem-nos às centenas... O que não admira:
Não aprenderam, não fizeram as transições paulatinas que se impunham...
E disfarçando, afastam os mais velhos e competentes, para um dia se julgar que fizeram obra.
Para um dia se julgar que antes deles era o nada e o caos...
Porém, salvo honrosas excepções, as gerações abaixo dos 55 anos estão mal formadas, são incompetentes
...e, péssima notícia no último dia de Junho: eles estão para ficar!
http://vmais.rr.sapo.pt/default.aspx?fil=512873
http://economico.sapo.pt/noticias/o-dia-em-que-a-geracao-baby-boom-se-reformar_170577.html