“...para que será que se faz investigação?”*
No IADE alguém sabe responder? Ou a resposta da instituição seria: "Desde que não se encontre nada, sim vale a pena investigar! O Estado e a Europa pagam e assim anda-se entretido! Agora investigar para encontrar? Nem pensar! Porque a Investigação não é para a Sociedade, é para os Académicos..."
Por nós, perante a ausência de respostas (ou estas que supomos) conclui-se que a Investigação não é para dar lucro, ou qualquer outro tipo de benefício; mas para empatas e para empatar...
E se deduzimos isso no nosso solilóquio, então ainda perguntamos mais:
Quem disse ou diz que a Investigação interessa às Empresas?
Quem disse ou diz que a Iconologia e a Iconografia da Arte interessam a uma Escola de Design? Ou à Cultura Visual...?
Não acham que isso são balelas, para cativar dinheiro, para que alguns andem entretidos...**?
Hoje faz 11 anos que em Monserrate, ao folhear um livrinho, desencadeámos uma sucessão de perguntas, seguidas de respostas invejáveis:
Que ainda não deixaram de nos dar gozo!
Tudo começou com o Aqueduto das Águas Livres, a que se seguiram leituras em Walter Rossa.
Aqueduto cuja imagem ilustra bem a importância que tem tido.
Aqui - e face às nossas últimas reflexões - notem como os defensores do binómio «modernidade-tradição», entre os dois eles parecem preferir a mediocridade...
A única hipótese não colocada!
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*http://primaluce.blogs.sapo.pt/34326.html
**«Diletantes», dirão os governos, no seu tom nada arrogante.
Mas nada arrogante e bem interessante: the glory of understanding a very special aqueduct...