... atacada de «irreverência viral»?
Por nós perguntamos: Como é que alguém - tão borratão que vai ao ponto de reescrever o que está nos livros de outros - consegue ser (visualmente) perspicaz?
Como consegue ter a subtileza necessária para entender linhas e formas, que estão (prévias e subjacentes), nalgumas obras, como eram por exemplo as imagens preferidas de Leon Battista Alberti*?
Tal como o silêncio é essencial para ouvir, também só uma mente limpa e disponível - não obscurecida e não bloqueada por preconceitos - pode ler e pode compreender...
Depois, nem toda a Arte (desta história) é de Letras:
se a bola a envolver "Síntese Final" diz do talento do artista, veja-se o Til: jeitosão!
E lá vai o «til-rabo-de-cão», tão lindo, a vaguear pelas páginas:
agora aqui e muito mais acolá... ao gosto do tosco...
Quem é...? Sabe-se lá!?
Chamemos um grafologista! Identifique-se o artista!
É uma gorda? Um magricelas?
Bom... de certeza qu'é alguém cheio de mazelas...
Mentais? Sim!
E sabe-se do qu'o mais???
(fotografado na Biblioteca António Quadros - IADE)
Claro que aqui não é grave - dá gozo e dá jeito tanta recta pronúncia**! Faz parte da «irreverência viral»!
Mas... espalhada a virose, teme-se pelos livros da Biblioteca Nacional: se entra n'«Os Resevados»,
pessoa deste calibre? Dona desta irreverência, há porta que se feche atrás dela...? Não! Não!
Fica aberta: Não vá prender-se o Til (rabudo), ou o Strass e as Lantejoulas!?
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* Ver em http://primaluce.blogs.sapo.pt/9641.html, e ainda (se os borratões se quiserem informar) ver Leon Battista Alberti, L'Art d'Edifier, texte traduit par Pierre Caye et Françoise Choay, Seuil, Paris 2004, p. 351.
**Útil, sem dúvida, mostrando a agressividade que anda nas mentes: Como vivemos em ambiente de caserna e como as pirosices das Lantejoulas, Galas e Glamours, são verniz estaladiço e soltadiço.
Se houvesse Design, sério, não haveria necessidade de vernizes "lusky fusky"; perfumes sobre cheiretes, gracinhas a abrilhantar irrelevâncias!